SINFO alarga/aperta malha de acção

SINFO alarga/aperta malha de acção

 

Pesquisa

 

1.O grosso da acção do SINFO volta a concentrar-se no campo da vigilância política, de que se afastara ou em relação ao qual adoptara uma conduta discreta, no seguimento da liberalização política e introdução do sistema multipartidário; ultimamente foi mesmo assinalada uma incursão do SINFO no domínio da investigação criminal.

 

De facto, o SINFO nunca deixou de praticar vigilância política (humana e electrónica), mas cultivava uma discrição de que agora aparentemente se afastou. Não exercia, porém, acções de investigação criminal, ao contrário do que agora se verificou (caso do afastamento compulsivo de um oficial superior da Polícia, Joaquim Ribeiro).

 

A restituição ao SINFO de tarefas de vigilância (eventualmente também repressão), que no passado definiam o seu predecessor, MINSE, como uma polícia política, é vista em conformidade com um endurecimento do regime, em marcha, destinado a elevar o grau de controle da sociedade e, em especial, de focos de potencial agitação.

 

Ultimamente o SINFO passou por uma reestruturação, no âmbito da qual foi reforçado em termos de pessoal, instalações, e meios técnicos. Foi-lhe igualmente atribuída a designação de Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, (AM 462) embora vulgarmente continue a ser identificado como SINFO.

 

A reestruturação coincidiu com a direcção de Sebastião Martins, recentemente nomeado ministro do Interior. O seu cargo formal era de vice-ministro do Interior; na prática, porém, ocupava-se da direcção do SINFO, despachando com o chefe da Casa Militar do PR ou com o próprio PR, José Eduardo dos Santos (JES).

 

Em meios com conhecimento apropriado do tema continua a conjecturar-se que JES faz tenção de reintroduzir na estrutura governativa um Ministério da Segurança de Estado (AM 425), na alçada do qual ficaria o SINFO. Também se prevê para breve a nomeação de um novo director para o mesmo.

 

2. A acção do SIM (Serviço de Inteligência Militar), está também a passar por um incremento. Dirigido pelo Gen A José Maria (AM 409), o SIM (AM 476/7) tem o encargo de velar pela lealdade individual e colectiva dos militares e das unidades – empregando para tal métodos secretos de vigilância interna e controlo.

 

O SIM dispõe de um braço externo, que se ocupa do controlo de militares e unidades destacadas; o Gen Nascimento Vaz, colocado em Kinshasa, encabeça o braço externo. A célula base de organização do SIM, de inspiração soviética, é representada por militares recrutados individualmente, os quais não se conhecem entre si.

 

 

Fonte: Africa Monitor

 

 

Comentario

invejam-se entre eles

CEGO QUE VE | 15-03-2011

É muito complicado falar de segurança quando dentro desta instituição todos são inimigos de todos e andam se a expiar uns aos outros agora que esta em vista a nomeação de um novo director para a secreta começa a guerra de empurras o chefe deve estar atento a estas coisas porque la dentro existe aqueles que são especialistas e os que andam a pendurar-se nas ideias destes e fazem chegar as coisas ao chefe como se eles fossem os autores concordo plenamente com o Mungongo.
OBS: chefe cuidado a cartas necesárias que estão a ser colocadas fora do baralho

kabetula

Qualquer | 03-12-2010

Começou o fim

E melhor comecar a estruturar tambem o Corpo de Bufaria que o vai cuidar la no inferno ou decretam ja o Fim do Multipartidarismo para todo mundo saber que voltamos ao Stalinismo Appratchikista Bolchevico

Check Point | 02-12-2010

Mas afinal de Contas voltamaos ao Feudalismo ou queremos progredir?! T
Tantos pronuciamentos demagogicos, mas os methodos sao insistemente medievais, la porque acham-se nos unicos legitimos donos deste Pais e que os Angolanos nao passamos de Enteados chatos e nocivos?!!

Voces meus Compatriotas, nao querem aprender da Parabola do Rato na Casa do Soba Grande?! Sera que ainda teem mantimentos suficientes para mais uma travessia pelo deserto em 2012?

Vamos so deixando isto aqui ao Deus dara....depois nao reclamem....

SEGURANÇA

XICO ZÉ | 02-12-2010

Isto é pior que a PIDE.
Afinal Colono Preto é pior que Colono Branco
Manguxi tinha razão:
"TEMOS DE TER CUIDAD COM O NEO-COLONIALISMO, ELE É PIOR QUE O COLONIALISMO

PASSO ACERTADO

MUNGONGO | 02-12-2010

POR VEZES É NECESSÁRIO. INTERNAMENTE EXISTEM COLABORADORES SABOTADORES, DESCONTENTES QUE UTILIZAM DIVERSAS FONTES COM FIM INCONFESSOS.
QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.

VIANA ZONZ DO COELHO

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