Uma autêntica vergonha e machadada às conquistas democráticas - William Tonet

Uma autêntica vergonha e machadada às conquistas democráticas - William Tonet

 

 

MPLA repõe o PARTIDO ÚNICO com a capa da

democracia

 

O mal vem de longe, e fossem ainda vivos os fundadores da Nação, que nas suas tumbas já se reviraram mais de uma vez, seriam testemunhas do sofrimento dos povos de Angola.

 

Álvaro Holden Roberto disse: «Liberdade e terra!». Agostinho Neto disse: «O mais importante é resolver os problemas do povo». Jonas Malheiro Savimbi disse: «Primeiro o angolano, segundo o angolano, terceiro o angolano, sempre o angolano».

 

Veio o MPLA, deitou ao caixote do lixo as palavras de ordem do Jonas, do Álvaro, pôs o António num pedestal e jurou seguir o "guia imortal" e assumir sozinho a resolução de todos os problemas do povo. O resultado está ai, à vista de toda a gente.

 

 

 

 

Depois de 35 anos de governação, os discursos dos detentores da riqueza roubada, que ocupam os postos chave do manuseamento dos fundo do Estado, continuam a insistir que o país vai bem (para eles), que melhor não poderia ir e que a preocupação do "executivo" continua a ser "resolver os problemas do povo". Exactamente como há 35 anos!! O mesmo discurso, nada mudou…


 

No que diz respeito ao slogan de Savimbi, «Primeiro o angolano, segundo o angolano, terceiro o angolano, sempre o angolano", esse mesmo executivo chamou brasileiros, chineses, portugueses, franceses, israelitas e por aí fora, libaneses, seguidos por outras pessoas indesejáveis, que vieram depenicar à vontade, mesmo com a ajuda do "executivo" o que lhes aparecesse pelo caminho como sendo riqueza, diamantes, petróleo, negócios da china e outros.

 

«Liberdade e terra», disse Holden Roberto?... Não dá.

 

A "Liberdade morreu de "morte matada" no seguimento do 27 de Maio de 1977. Seguiu-se uma guerra civil que o MPLA insiste em empurrar a responsabilidades exclusivamente para a UNITA, e hoje, no meio de uma reconciliação nacional em meias-tintas, o "executivo aprovou a lei da Segurança do Estado e dos Partidos Políticos regressando a sorrir, 35 anos depois, ao pior sistema que os angolanos conheceram: o PARTIDO ÚNICO.

 

Doravante ninguém poderá falar. E se for sobre o Presidente da República, então será um ver se te avias, pois a cadeia é o caminho apontado.

 

Respeito pelos direitos dos que não são da família partidária, o MPLA nem sequer sabe o que isso é: muda a lei, com base na sua maioria parlamentar e diz, para dar um exemplo, que a sua bandeira, que se assemelha a da República não mudará. Ponto, parágrafo, não se fala mais nisso!

 

Sentido de Estado, de politica de reconciliação, isso é um mistério para os camaradas. O que é muito claro é a sua visão de força, numa manifestação de algo parecido com sadismo, na sua periódica prática em humilhar os adversários e a sociedade com base na sua visão umbilical sobre Angola.

 

O dia da festa nacional foi celebrado não em honra dos fundadores da Nação, mas em homenagem a uma pessoa, ou melhor, duas pessoas, um partido e mais nada.

 

 

Fonte: Folha8

 

 

 

 

Comentario

MPLA repõe o PARTIDO ÚNICO com a capa da democracia

Owanga | 21-11-2010

A Satinismo politico e a razão da Vida! Um Homem, face ao abismo lutará até nunca cair nas profundezas. A escolha pertence aos Angolanos... ou continuar com estes homens assassinos do que a armas mais mortifera ou, buscar a liberdade, democracia com a nossa coragem e vontade de vencer.

Obrigado

Maxinde | 18-11-2010

Aproveito para agradecer o Sr Wiliam Tonet e Tambem o Rafael Marques, e tenho certeza que falo em nome de muitos anonimos, marters que derom sangue pelo pais pormetido e a todos pobres mezeravel popermo o nosso muito obrigado e desculpa por termos vos deixados nesta dura missao sozinhos mais vos prometemos que num dia deixaremos de ter medo dizia um grande estratega militar desta general Joao de Matos cito e a necessidade que nos cria em nos a capacidade de agir e fazer, ate la coragem compatriota da linha da frente e viva Angola e viva todos Angolanos que ainda acredito no pais pormetido.

Eu vejo o sol a brilhar

Minu | 17-11-2010

TodoZe, sim o sol brilha sim eu vejo, como diz um respeitado velho angolano Mendes Carvalho quando iamos distribuindo os panfletos secretamente nas casas com ela estavam escritos UPA, passavamos de porta a porta e hoje me alegro por ver o meu povo livre do (branco)colonialista portugues ninguem acreditava que hoje estariamos livres, NÓS os (pretos) Angolanos nao tinhamos armas nenhuma, se nao as catanas e pedras sim foi essas armas que escoraçaram os poderosos brancos quand o vento soprou..... hoje um simples click a messagem chega a milhoes de pessoas em um segundo.... se vermos no passado que derrubou o poderoso faraó nao foi pessoa de fora foi aquele que ele tinha mais confiança o Moseis, mas quando disse basta ate o proprio faraó os familiares e os ministros nao acreditaram o povo foi esta liberte...Deus esta sentado sobre o globo da terra. Obrigado William Tonet pelo artigo.

Brilhante

todoZe | 17-11-2010

Fantastico continua cm o bm trabalho sr. William k nos precisamos tirar a ramela k nos foi empurrada aos olhos estes anos todos...pouco a pouco nota-s k o sol afinal brilha muito mais do k aquilo k nos faziam crer, gracas a angolanos corajosos como o sr.

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