Solidariedade para com o Povo de Cabinda - Por Henrique Maria Dias

Solidariedade para com o Povo de Cabinda - Por Henrique Maria Dias

O Patriotismo é de cada homem, este não reside na consciência de actos ridículos contra sua Pátria, mas senão reside no cumprimento dos deveres dedicados para a conclusão do princípio de liberdade perante esta Pátria”. É justo destacarmos aqui, em primeiro lugar, de que Nzita Tiago não constitue obstáculo nenhum para a paz de Cabinda. Nzita Tiago é uma simples consciência viva, colectiva, patriótica, activa e vítima, mas um vítima lutadora e em frente da maioritária vítima que é todo um povo vítima de Cabinda.



Esta consciência viva, colectiva e patriótica, activa e vítima, nunca encoraja violência, pelo contrário inspira e ensina a juventude deste povo vítima a defender-se e a lutar contra todas formas de violência que o regime de ocupação impôs e implantou ao povo de Cabinda na sua própria terra.



Não obstante suas divergências pessoais como humano, entendemos de que segundo o provérbio Africano que diz: “não há perna sem joelho”, se há perna sem joelho, esta perna não é proveniente do ser humano.



E como humano, a eternidade não é do homem. Nzita Tiago não é eterno. A sua passagem neste mundo acidentadamente viu orginar-se em Cabinda, onde Portugal e Angola abscondem-se para um dialogo incondicioanal, legítimo, juridico, honesto, universal, transprente e inclusivo para liberdade e paz para Cabinda. E para tal Nzita Tiago constitue um incómodo. É que o orgulho de chamar-se Cabindês constitui crime perante a lei Luso- Angolana que está fora da órbita em termos dos princípios das leis universalmente reconhecidas.



Por exemplo, a linguagem do Sr. Fernando Nobre, candidato para a Presidância de Portugal foi bem claro no discurso da sua campanha eleitoral ao exprimir sem gaguejar quando disse: “tanto faz, com ou sem direitos humanos em Cabinda, Angola é una e indiivisivel”.



A solidariedade para o povo de Cabinda toma nota desta premeditada linguagem que á epidemia e cicatriz de Portugal, um sentimento amuíde do elenco Português sobre Cabinda. E é preocupante o futuro de Portugal estando nas mãos do Sr. Fernando Nobre. Não esqueceu Sr. Nobre de que Angola deixou de ser Província ultramarina de Portugal para a campanha de votos ? Porém, é o homem ideal para Angola porque junta-se mais um parceiro como os presidentes anteriores e continuarem a perpetuator a maldade contra o povo de Cabinda.



Que vergonha Sr. Nobre estar à frente dos destinos do povo Português ! Malmente compreendes e interpretas o primeiro verso do Hino Nacional Português onde o termo Nobre do seu próprio sobrenome é patente. E mais ainda, as profundas auras exprimidas nos fados canções famosas de Portugal não teriam sentido para com próprio povo Português, se o Sr. Nobre olhar só nas cifras do petróleo de Cabinda e pretender ignorar de que Cabinda não é só petróleo, mas que é um povo Nobre que ainda luta devido à má fé dos Alvoristas e que os seus antecedentes de Portugal na governação não souberm defender e proteger a concordada protecção de 1 Fevereiro de 1885 entre os Cabindas e Portugueses no Tratado de Simulambuco, tal como o Reino Unido o fez perante Pretória em defesa dos território de LESOTHO, SWAZILANDIA e BOTSWANA (OPPENHELM’S INTERNATIONAL LAW LAUTERPACHT VOL.1. PEACE LONGMANS).



Esta atitude não deixa de ser discriminação racial por Portugal contra o povo miserável de Cabinda, porque se o acordo de Simulambuco com Portugal fosse entre nações brancas com certeza Portugal já teria se pronunciado. Mas, o povo de Cabinda por ser um povo negro e Africano, Portugal mantém num silêncio absoluto e a negar o seu crime contra a humanidade ao povo de Cabinda.



Consequentemente, Angola continua a beneficiar do silêncio Português e perpetuar a discriminação da opinão politica do povo Cabinda seu direito à liberdade universalmente pautada nos documentos universais dos Povos que reconhece ainda a luta dos Povos sob domínio politico, económico e cultural. E Cabinda eé um destes povos em luta contra o domínio Politico, económico e cultural de Angola e Portugal. A África regista uma excepção onde Cabinda continua a labutar no colonialismo que a meio século foi abolido, mas Angola e Portugal descaradamente o fazem sobre o Povo de Cabinda.



Cabinda tem sua voz Politica em Nzita Tiago, presidente da FLEC. Exigimos a Portugal e Angola o respeito do nosso direito de igualdade garantido perante a lei universal. Exigimos que Angola e Portugal têm bona fide de engajarem-se num diálogo sério, sincero e universalizado com Nzita Tiago e a FLEC sob sua liderança sem duress ou undue influências. Porque sua legitimidade no seio do seu povo e universalmente reconhecido e é incontestave l(Irinnews intrevistas com Nzita Tiago).



Cabinda como persona universal não está para venda. Cabinda é nossa habitat e como indigenas desta habitat temos o direito como qualquer outro povo indigena deste Mundo. Os solidários para Cabinda distanciam-se em qualquer negócio obscuro ou acordo que frustra Cabinda o acesso ao seu direito politico universal.



Apelamos às organizações internacionais que defendem o direito internacional dos povos indigenas para adoptarem uma maneira diferente de actuar contra Angola em relação ao povo indigena de Cabinda. Prosecutados com leis que não existem nas ACTAS da República de Angola (sentença dos quarto activistas dos Direitos Humanos em Cabinda, Francisco Luemba, Belchior Tati, Raul Tati e José Fuca) e persecutados nos Congos.



A custódia da Cultura de Cabinda está nos seus filhos indigenas, mas o que vimos Angola faz genocidio cultural contra o povo de Cabinda. Um divórcio forçado de todo ser humano com a sua cultura é sinónimo de um exterminio total deste povo da sua existência..



Entretanto, Angola e Potugal são os únicos obstáculos de paz para Cabinda e não Nzita Tiago. Porque quer Angola e quer Portugal desejam que o Cabindês continue a ser objecto de manipulação onde os contra-feitos e vândalos Cabindas de menos visão e menos esclarecidos raptam o princípio e da lacuna existente de sem engajamente no diálogo para fins lucrativos.



Angola e Portugal usufruem assim o poder de impor-nos no abismo de paz da sua maneira cheia de humilhações, restrições detenções arbitrárias, torturas físicas e psicológicas, execuções sumárias, violações dos direitos humanos de todo tipo de espécies, sentenças fora das regras, normas, e fora em termos de princípios e leis internacionalmente aceites. E lentamente e silenciosamente o tecido humano Cabindês vai destinando-se a um genocídio total sem remédios e recursos para o seu resgate.



Cabinda não só reivindica a sua existência, mas que consistentemente, nega o duplo dominio e a dupla réplica criada pelo Portugal e Angola na cidadania Cabindesa (Portuangolano). Isto porque os dois povos são parceiros na pilhagem dos recursos de Cabinda que o povo de Cabinda nunca tira dividendo. Com isto, o povo condena-se pela consciéncia de ser livre por não ser cachoro que vê a sua imagem no espelho e começa a ladrar. A realidade é que o povo de Cabinda sente na carne, no osso e na consciência como qualquer ser humano esta desfurtunada situação de tantas atrocidades de todas as espécies.



É absolutamente absurdo protagonizarmos contradições infundadas contra um passivo octagenário homem que dedicou toda sua juventude a sacrificar toda sua vida a mostrar à juventude Cabindesa o verdadeiro caminho em como pode universalizar o direito de Cabinda perante o direito internacional público onde Cabinda tem um lugar reservado.



E custe o que custar seguiremos os calcanhandos de Nzita Tiago.

Solidariedade para o povo de Cabinda
Africa Ngunda Isenge Cto Jurista
Pte Executivo
Membro de Nkoto Likanda

Discriminações contra Nzita Tiago

“Quando não pude compreender o mundo
Você era a minha força
Você estava ali sempre para mim
Quando eu não pude ver
Você era os meus olhos
Quando eu não pude falar
Você era a minha voz
Porque você tanto amou-me”
(Celine Dion)

Uns porque está velho, incapaz e incomodo da paz de Cabinda. Outros promovem-no de heroi nacional e outros continuam indecisos.

É certo, a velhice constitui a dialéctica da Ciência de Natureza. Todo homem nasce, cresce e morre. Quem negar esta dialéctica contradita a si mesmo. Negar a velhice significa de que ainda muito nos falta para entendermos a lei da negação da negação.

Para bons analistas podem compartilhar connosco de que a velhice de Nzita Tiago seria um instrumento útil para o Caso de Cabinda e tanto faz o seu espirito. Podemos aprender em vários casos da recente História Universal… Porque todo povo em luta sempre tem um pilar. E Nzita Tiago é toda uma consciência viva, activa, colectiva e patriótica, é o grande Pilar para Cabinda.

Contudo, Nzita Tiago é incapaz. Todo homem na luta solitária sempre será incapaz. Mas unidos todo um povo de Mikondge ao Yema e de Massabi a Zenze de Lukula como um só homem e Nzita Tiago nosso lider o povo de Cabinda (e não Nzita Tiago) eé capaz. Porque não há general que vença batalhas sem todo um esforço dos seus soldados. E todo Povo Cabinda constitui o exército liderado por Nzita Tiago.

Incomodo da paz de Cabinda (ler a discriminação politica e racial por Angola e Portugal que Cabinda está sujeita e acima mencionada).

Uns promovem e outros continuam indecisos. Toda a promoção ou despromoção em qualquer organização sempe é feita através de consultas das estruturas legitimas dentro da mesma e o respeito na aplicação dos estatutos desta dita orgaização. Fora da qual o golpe não deixa de ser o válido termo que pode servir de uso desta atitude. Por esta atitude Nzita Tiago está sujeito à discriminação pelos próprios Cabindas por hoje pertencer à terceira idade o que é condenado nos Protocolos das N.U onde exigem um tratamento digno e respeitoso da pessoa na terceira idade.

A FLEC-FAC tem os seus estatutos. Mas, podemos concluir um único aspecto em vários aspectos nas razões das nossas análises. A FLEC carece de tradição da transição do poder político. Nunca houve cerimónias. Se a memória nos ajuda quando Ranque Franque abandonou a FLEC-FAC em 1977 rumo ao Canadá, embora Nzita Tiago declarava-se pessoalmente presidente da FLEC-FAC o fez por razões da força maior. A maioria de direcção politica do Ranque Franque da então FLEC estavam na boa vida em Kinshasa. E depois da Guerra Clássica muitos duvidavam continuarem a luta e não queriam estar nos Maquis e Nzita Tiago por iniciativa pessoal reconstruia a FLEC- FAC com oficiais sub-alternos tais como Capita Nchwatchwu, Filipe Carlos, Jacinto Muanda (Tchivurday), Tiago Mbongo e tantos outros que estavam dispostos e como Primeiro Chefe de Estado Maior era Victor Jorge Gomes.

Depois do surgimento da FLEC- Renovada pela sua vez, embora suas contradições tribais com Francisco Xavier Lobota o mesmo forçado a abandonar por razões alheias à sua vontade e Tiburcio Nzinga Luemba substitute-o sem nenhuma cerimónia tal com Bento Bembe depois do Tiburcio. E para muitos tomam este aspectos negativos como herança e tradição e traição para luta do poder para chegarem ao poder na FLEC. Que futuro teraá Cabinda sob direcção dos golpistas? Aliás a África onde somos parte já moveu neste estilo de chegar ao poder de maneira forçada. A África quer o respeito da democracia. Embora ainda frágil, mas já existe um Protocolo Africano que proibe golpes de estado e os governos anti- democráticos não são bem-vindos pela União Africana.

A memória do N’LELE- 1977 (FLEC-FAC e CMLC) para alguns as suas imagens continuam vivas, mas para muitos suas memórias são curtas. Forças Armadas Cabindesas é um instrumento para liberdade de Cabinda não constitui um instrumento para agendas pessoais. A FLEC-FAC está sendo sobrecarregada. Uns as usa para o acesso dos recursos nas mãos do inimigo e outros fazem golpes para abafar o Nzita Tiago uma consciência viva, Patriotica colectiva, e activa que ainda reclama e reivindica o direito de todo um povo de Cabinda.



E estariamos de acordo, se os autores deste acto exercessem influência em todas as estruturas da FLEC e convencer o lider de cada um dos órgãos existentes e respeitar a autoridade de Nkoto Likanda exercendo voto para o afastamento do presidente Nzita Tiago e obviamente o seu Vicio-presidente o substituiria como legitimo presidente da FLEC-FAC e Comandante em Chefe das Forças Amadas de Cabinda (FAC).
 

 

E como esta via não foi seguida, absolutamente e estatutariamente Nzita Tiago ainda goza legitimidade e continua presidente da FLEC-FAC e Comandante em Chefe das Forças Armadas Cabindesas (FAC). No entanto, não deve ser promovido como monumento por ser um homem em vida que é uma consciência ainda viva, patriótica, colectiva e activa e voz de Cabinda oprimida.



Não seria inconveniente o povo de Cabinda celebrar a grandeza da estatura atingida pelo Nzita Tiago. Onde Poetas, escritores, pintores e músicos Cabindas exprimissem através da arte a grandesa desta figura, sua vida e sua contribuição como lider da FLEC e do povo de Cabinda. Sua contribuição junta-se as demais figuras universalmente reconhecidas, tais como Nelson Mandela, Desmond Tutu e Dadai Lama, defensores dos direitos do homem nos seus respectivos povos tal como Nzita Tiago o faz perante o seu próprio povo Cabinda.



Neste contexto, Nzita Tiago não é só figura importante para Cabinda mas que marca a presença na história universal como lutador para os oprimidos de Cabinda, humanista, activista político e visionário que contribui na luta para a liberdade dos povos oprimidos como Cabinda.



Por conseguinte, a Solidariedade para o povo de Cabinda opõe-se a qualquer tentativa que humilha Nzita Tiago quer externa ou quer interna e perturbar-o dos seus últimos anos de vida. É por causa da sua consciência viva, voz, patriótica, colectiva e activa, os Solidários para Cabinda pronto estão em dar suas vidas em defesa da dignidade, reputação, respeito, personalidade e integridade fisica do Nzita Tiago, se for necessário, tal como o fizeram todos aqueles que tombaram sob sua liderança em defesa da Pátria - Cabinda.



Solidariedade para o povo de Cabinda
África Ngunda Isenge Cto Jurista
Pte Executivo
Membro de Nkoto Likanda

 

Fonte: NL
 

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