Seis países da África subsaharina entre as economias que mais crescem no mundo

Seis países da África subsaharina entre as economias que mais crescem no mundo

 Londres - Seis das dez economias que mais vão crescer nos próximos cinco anos ficam na África Subsahariana, de acordo com a revista britânica The Economist.

 
Angola aparece em primeiro lugar, seguida da Nigéria, Tchad, Moçambique e Rwanda.
 
Para todos estes países a estimativa é de crescimento anual médio de cerca de 8%.
 
A África é responsável por apenas 2% da economia mundial. Mas, de acordo com a revista, as demandas da China por matéria-prima, junto com o alto preço das commodities, farão com que o continente tenha mais importância no total de negócios.
 
 Petróleo, gás e minerais para componentes electrónicos, além de madeira e géneros agrícolas são alguns dos grupos de grandes compras chinesas.
 
Outro factor é o alto investimento directo feito no continente, bem como o perdão de dívidas e as ajudas externas.
 
A urbanização e a melhoria na gestão pública também são apontados como pontos a favor do crescimento africano.
 
Meio milhão de chineses deixaram seu país para trabalhar em mais de 500 projectos na África, em áreas como mineração, infra-estrutura, manufacturas e tecnologia.
 
Nos últimos dez anos, o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) da África Subsahariana subiu para 5,7%, contra 2,4% nos 20 anos anteriores - mais que os 3,3% da América Latina, mas abaixo da Ásia, com 7,9%, fortemente influenciados por China e Índia. Sem os dois, os percentuais ficam próximos, diz a revista britânica.
 
Com o aumento de países em rápido crescimento, a África deve superar a Ásia em cinco anos.
 
O Standard Chartered prevê crescimento anual de 7% para o bloco africano nos próximos 20 anos, mesmo com a maior economia - a África do Sul - crescendo menos que a média.
 
De acordo com a revista, a Nigéria, maior exportadora de petróleo da África, pode ultrapassar os sul-africanos nos próximos 10 ou 15 anos.
 
Um dos problemas a serem enfrentados é criar vagas no mercado de trabalho para uma população que, estima-se, crescerá quase 50% até 2030. O problema é maior para as economias muito dependentes da extracção mineral, que não expande vagas de emprego na mesma medida em que os negócios prosperam. Além disso, o preço das commodities, diz a Economist, deve cair nos próximos anos.
 
Lembrados como exemplos positivos estão Uganda e Quénia, que não baseiam a economia na exportação de minérios e conseguiram crescer nos últimos anos com base na integração regional e na conquista de fábricas. Entre as dificuldades a serem superadas, diz a revista, estão a instabilidade política em muitos países, corrupção crónica, os gargalos na infraestrutura e a baixa escolaridade.
 
Fonte: ANGOP
 

 

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