O máximo por Angola - José Ribeiro

O máximo por Angola - José Ribeiro
 
A força e a capacidade de trabalho dos angolanos medem-se pelos resultados conseguidos em apenas oito anos de paz. Os números revelados pelo Presidente da República no discurso sobre o Estado da Nação mostram a pujança das conquistas nacionais e sobretudo a determinação em levar para a frente esse grande desígnio nacional que é a reconstrução e o desenvolvimento do país. 
Quem se põe de fora e apenas aguarda uma oportunidade para puxar o país para baixo ou denegrir a sua imagem, afirma que fizemos pouco. Esses esquecem que destruir é muito fácil. Derrubar uma ponte leva uns segundos. Reconstruí-la pode demorar anos. Habituados ao tempo quase instantâneo da destruição, dificilmente se vão convencer de que em oito anos Angola fez aquilo que poucos povos no mundo eram capazes de realizar. 
 
A Europa, para varrer os escombros da II Guerra Mundial demorou décadas e foram necessários muitos biliões de dólares do “Plano Marshal”. Mas a sua destruição fez-se em poucos meses.
Angola corre para o futuro a grande velocidade. Em apenas oito anos percorreu meio caminho para o sucesso. Falta desbravar a outra metade do percurso. Mas para isso vai ser necessário muito trabalho, muita coragem e consentir enormes sacrifícios. 
 
Sem organização, é impossível. Temos de apostar a sério na organização dos serviços públicos, das empresas públicas e privadas, das nossas vidas particulares. No seu discurso sobre o Estado da Nação, o Chefe de Estado mostrou o rumo: temos de apostar na eficiência e na organização. E ao mesmo tempo, promover a educação cívica e moral do nosso povo. Isto exige o empenho de todos e de cada um. Representa uma viragem importante nas nossas vidas, desde o emprego, à sociedade e à família.
 
Cada trabalhador angolano tem de chegar ao fim da sua jornada de trabalho e dizer a si próprio que mereceu o salário que recebe. Cada gestor deve procurar a todo o instante soluções para melhorar na sua empresa, pública ou privada, a eficiência, a produtividade, a responsabilidade. Todos temos que traçar a nós próprios objectivos e lutar denodadamente para que sejam cumpridos diariamente.
 
Até aqui, várias gerações de angolanos fizeram das tripas coração para defenderem a pátria. Em todas as frentes de batalha defendemos a soberania nacional e a integridade territorial. Hoje o terreno da luta é outro. Temos de mostrar quanto valemos nos nossos postos de trabalho, nas nossas cidades, nos nossos bairros, nas nossas províncias. Temos de partilhar com quem nada tem o pouco que temos, para que amanhã todos tenham o suficiente que lhes permita uma vida digna. Sem solidariedade social vai ser difícil arrancar da pobreza milhares de compatriotas que sofreram a violência da guerra.
 
 
Mas sem organização, trabalho e responsabilidade é impossível desbravar o caminho que falta percorrer para o sucesso. No passado recente temos exemplos de como é possível fazer mais e melhor quando apostamos na capacidade organizativa, na produtividade e na assiduidade. Temos de multiplicar esses exemplos a todos os serviços públicos, a todas as empresas públicas ou privadas, a todos os sectores da sociedade, sem excepção.
 
Para isso é indispensável a participação responsável e o exercício da cidadania. Cada um de nós tem de ser exemplo para todos os outros. Este não é o tempo de ficar à espera do resultado do fim do jogo para depois criticar o que não correu bem em caso de derrota ou para dizer que podia ter sido muito melhor em casa de vitória. Os angolanos estão cansados dos que são rápidos a destruir e não põem um único tijolo na grandiosa reconstrução da pátria. Estão cansados dos comentadores do óbvio, dos peritos em embaciar a imagem de Angola e dos que governam o país com a legitimidade inquestionável do voto popular.
 
Esta é a hora de produzir mais e melhor. De tirar todo o partido dos recursos humanos que temos. De rentabilizar os equipamentos ao nosso dispor, alguns topo de gama e do mais moderno que existe no mundo.
 
Temos consciência de que o meio caminho que falta desbravar exige de todos nós tanto ou mais empenho do que até agora. Mas quando se trata de reconstruir a pátria e engrandeder a Nação, não há sacrifícios que pesem nem barreiras impossíveis de transpor. Temos de ser dignos dos milhões de angolanos que construíram Angola a golpes de coragem e abnegação. Temos de estar à altura dos que derramaram o seu sangue e sacrificaram as suas vidas para que Angola seja um país livre. 
 
Este é o tempo de todos darmos o máximo, mesmo com as nossas limitações. Cada angolano tem de ser capaz de melhorar, no dia a dia, o Estado da Nação. Se o fizer, vai ser mais fácil desbravar a outra metade do caminho para o sucesso.
 
 
*Director do Jornal de Angola

Fonte: Jornal de Angola 

 

 

 

Comentario

muito nervoso ya?

salalé | 22-10-2010

O branco a querer ralhar com os angolanos(que arrogancia)!

O maximo por Angola

Ainda não Falei | 22-10-2010

O quê que consideras “O máximo por Angola”? O enriquecimento de uma memória e o empobrecimento de milhões de Angolanos? Meu caro tenha santa paciência, não sofres, não transpiras, não passas fome, não choras, ………………………………………. Sim lamber botas isso sabes fazer e com profissionalismo.

lua de mel

joao paulo | 22-10-2010

E a primeira vez que leio algo sensato da parte deste senhor ribeiro(acho que deve ter sido a primeira vez que ele estava sobrio quando escreveu algo),concordo com ele quanto ao "momentum" em que Angola esta a atravessar,reparem,o momento em que Angola esta a atravessar e unico,como se diz na america "its one in a life time shot",ou seja,tudo que tiver que ser feito pra por Angola a funcionar tem que ser feito JA(!),nao ha tempoa perder porque uma segunda oportunidade provalmente nao vira(pelo menos pacificamente),este e o momento em que nao se tem que lavrar a lavra pra semente crescer como se diz na minha terra(Huambo),e so deixar cair a sememnte na terra e a natureza faz o resto.

Mas o senhor Ribeiro nao mencionou o que realmente tinha que ser feito para por as coisas a funcionar(se calhar porque nesse momento de sobriedade ele reconheceu que ele tambem e parte do problema,nao parte da solucao),um dos problemas e que o MPLA esta em "lua de mel" com a "vitoria" sobre a UNITA,8 anos depois o pessoal do M ainda esta na orgia da festa de comemoracoes,a maioria dos dirigentes acha que tem o "direito" de ser recompensado depois dos "sacrificios" que fizeram pra alncar a paz,e claro,o ZEDU tambem acha que os seus "camaradas que estiveram com ele nos momentos dificeis" tem direito a algo em sinal de agradecimento,enquanto isso a lua de mel vai durando,o tempo vai passando,vai se escrevendo babuseiras e discursos estupidos mas the party goes on...Eu nem quero pensar numa reuniao com autenticos "gangsters" arruaceiros como xavier de mello e "ngondos"(ribeiro incluido),eu conheco muito pessoal dessa geracao e com o mesmo pensamento e digo que esses gajos assustam ate um "dealer" de drogas!sao esses os concelheiros que o ZEDU tem a sua volta pra definir o destino de Angola...

Em 8 anos eles (vcs) encheram bem os bolsos

Cansado deste MPLA e JES | 21-10-2010

O resultados para uma minoria ligada ao partdo MPLA em 8 anos encheu bem os bolsos se é a isso que essa coisa cor de rosa esta a falar.

Bajular faz mal, da diarreia.

sabaló | 21-10-2010

Estava pra falar do Bajulador mas a Emila dos Santos suplantou o moço cor de rosa com pintas amarelas. Vcs Emilia e o escritor do artigo nunca apanharam engarrafamento porq o todo poderoso dono da nação e do executivo sai a rua e fode todo mundo, O JES na rua redus a produtividade de luanad em até %50. Mais velho "lamber botas tem regras" estar muito descarado. Assim tbem ja é demais.

rebeiro uma bicha sem juiso

bu na tchuta | 21-10-2010

esta bicha sempre abrir a boca e voces angolanos ficam calados?
um branco colonialista é diretor de um jornal publica em africa só mesmo a qui em angola, olha anos na guine não pode branco mandar . nos não aceitar

Luanda- Capital da Republica de Angola

Emilia dos Santos | 21-10-2010

José Ribeiro e o JA estão de parabéns pela sua contribuição patriotica por uma Angola mais plural, mais democratica e mais unida em torno do líder de todos os angolanos, o camarada Presidente José Eduardo dos Santos, factor de estabilizade e de unidade nacional.

Luanda

Pedro Sango | 21-10-2010

A estação das chuvas começou e as casas precárias começam a ser derrubadas pelo vento e pelas grandes tesmpestades aqui do Leste.
Nos arredores de Saurimo há zonas perigosas onde as enxurradas todos os anos derrubam casas e causam prejuízos às pessoas que ali vivem.
Apesar de toda a gente saber que não se deve construir em zonas de risco, mal começam as chuvas logo as casas são derrubadas e dezenas de pessoas ficam sem abrigo. A Protecção Civil começou a actuar, mas não adiante nada se para o ano tudo volta ao princípio. O ideal é retirar todas as pessoas que vivem em áreas de risco nos arredores de Saurimo e depois interditar essas áreas à construção. Se alguém quiser erguer aí uma casa as autoridades devem impedir. A fiscalização tem de actuar.

:):):):)

Jurema | 21-10-2010

Parece o Hitler :)

esse tipo é mesmo um bajulador descarado, recebe quanto?

gegé | 21-10-2010

é triste k no meu pais esse branco ate se arroga como mais angolano, mais patriota e mais nacionalista que todos, qdo na america o obama tds os dias lhe xamam de macaco na imprensa ou em brancos racistas e nazistas, esse discurso que esse fanatico ai na foto fez nao une, so divede é assim que eles fizeram tb no 27 de maio pra poderem reinar, e o boelo do zedu so olha e cala.

MPLA nao xta a fazer favores ao povo

aiwe minha Angola | 21-10-2010

Meus Angolanos!..
A incopetencia destes burros dos q se entitulam de governantes, veio a superficie. o M pensa que ele xta a fazer favores aos angolanos?...
xta quase o seu fim, porque eles xtao a mexer muito o meu pais.
jes fora do poder e de Angola incopetente.

Esse pula é de mais...

WangaWabu | 21-10-2010

Só falta ele próprio se transformar em papel e ir ficar enrolado nos WC's lá no palácio de cidade alta............possás!!

Anonimo-Landia

Anónimo | 21-10-2010

Infelizmente continuamos a ter no país uma imprensa estatal não actuante , transparente e isenta que mostre ao povo angolano , o que a quadrilha governamental faz.



Mas isto faz parte de um processo , de um jogo sujo feito com fito exclusivo de salvaguardar á imagem de um regime totalmente corrupto e imoral.



A total falta de coerência de José Ribeiro chega a ser crônico , mas tudo isso se atribui á essa classe política repleta de corruptos que dia a dia , dilapidam a frágil ou seja , inexistente democracia em Angola.


as casas demolidas em benhuela pelo manuel francisco e n lubango pelo Isaac dos anjos

Li um pouco e fikei enjoado com a cara deste nojento homem. | 21-10-2010

Estou contente irmão angolanps genuinos pk estamos a despertar do sono a k o Kandjussé e a sua elite nos tinham proposto, irmão vamos mesmo fazer nossa revolução interna, temos de sair mesmo deste lamaçal, deste sofrimento q parece ser enterno, mas ja xta o fim, relativamnte a este porco e nojento portugues q aparece ai, 1º ele é um burro, é um tejo maior, é um covarde, até ak só xta em pk o Kandjussé xta permitir e lhe faz mta farta por causas destas campanhas sujas a k o macaco tm vindo a fazer, sem supracitado um o dia q o Kandjussé e seu xtaff cair tbm iremos te procurar e te dar o tratamento merecido seu traidor do povo angolano, sujo, carrasco, canalia, branca do raio

poxa

Minu | 21-10-2010

nao li mas vi o titulo e a foto de quem esceveu, bajulação e lambe botismo, infeliz caminha para a nossa Angola que amamos

Português sem Moral

Peixe na Água | 21-10-2010

Mais este branco ( Director de Jornal de Angola ) é mesmo Angolano ? e de que Provincia ? Como possivel um português ser director duma empresa Pública?

Jose Ribeiro vive em que mundo?

Leleco | 21-10-2010

O rei dos bajuladores, angola é mesmo um estado comunista disfarçado caramba.

jornalista de salão

beto bembe | 21-10-2010

la vem o colono preocupado a pena para encher o seu bolso e da sua familia, para este tipo de gente os angolanos autoctone que se lixe ou seja lixado, para ele o importante é que cada vez que bajula a sua conta em portugal esta gordo.a sua familia vive nas engorda em portugal.como é possivel um colonialista ser director de um jornal na terra dos pretos? por cima não respeita os donos da terra?
se em angola houve guerra! os culpados são estes canalha.

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