O aniversariante da paz

O aniversariante da paz

 A conquista da paz e o esforço de reconstrução e reconciliação nacional são exaltados, todos os dias, por todos os sectores sociais. Nos últimos tempos, figuras da política resolveram dar o seu contributo publicando as experiências que viveram desde que foram dados os primeiros passos para pôr fim à guerra no nosso país.

 

As obras vindas a público são importantes para os vindouros conhecerem pormenores de um processo complexo e doloroso que ao longo de décadas atingiu o nosso país.

O livro do escritor e político Lázaro Sierra é fundamental para que o mundo compreenda como Angola ajudou ao desmoronamento do regime de “apartheid”, participou decisivamente na independência da Namíbia e abriu as portas do cárcere a Nelson Mandela.


Nos meios intelectuais ainda era analisada a extraordinária obra de Lázaro Sierra e o político angolano Jorge Valentim lançava o seu livro sobre o processo de paz, na sua condição de actor central de quase todos os acontecimentos políticos que conduziram ao Acordo de Bicesse e até à sua entrada no Governo de Unidade e Reconciliação Nacional como ministro do Turismo. É uma obra impressionante em todos os sentidos da palavra. Algumas páginas, pela crueza do relato do autor, causam arrepios e dão que pensar, porque nos responsabilizam a todos, nas situações trágicas descritas, em que os direitos humanos foram pulverizados. Todos os angolanos amantes da paz, da justiça e da liberdade tinham de fazer tudo para que alguns relatos de Jorge Valentim fossem apenas ficção de uma obra de terror.


Lázaro Sierra e Jorge Valentim, nas suas importantes obras, colocam tudo à volta de uma figura incontornável na construção da paz e da concórdia: José Eduardo dos Santos.

O Presidente da República chegou ao poder num momento dramático e logo teve de suportar o surgimento de forças internas aliadas ao regime de “apartheid”. A guerra não declarada contra Angola fez inúmeras vítimas e causou danos irreparáveis. Neste quadro, um homem manteve sempre a calma e o sangue frio. Tudo parecia perdido, mas José Eduardo dos Santos acreditou sempre na força da nossa razão e conseguiu governar o país com ponderação e equilíbrio, mesmo quando as circunstâncias gritavam por soluções radicais.


Pelo contrário, José Eduardo dos Santos teve a coragem de, em pleno clima de agressão externa, promover a abertura política interna, que acabou por conduzir ao Acordo de Bicesse. Só com grande coragem e auto-confiança é possível promover a democratização da vida política angolana e ao mesmo tempo lutar de peito aberto pela soberania nacional e a integridade territorial. Angola teve a felicidade de, nestas circunstâncias difíceis, ter um líder equilibrado mas determinado, ponderado mas firme, aberto mas intransigente defensor dos valores em que acredita. Só assim foi possível chegar ao ponto em que estamos.


A democracia só funciona quando existe uma oposição forte e por tudo o que José Eduardo dos Santos fez por Angola, merece que o regime democrático tenha esse pilar robusto de sustentação. Reconhecemos que é difícil estar à altura de quem dedicou toda uma vida ao serviço da causa pública e conseguiu vitórias políticas retumbantes, mesmo quando tudo parecia desmoronar-se à nossa volta. Mas as forças da oposição devem fazer tudo para estar à altura do político José Eduardo dos Santos. É a sua dimensão que exige uma oposição responsável e adulta, capaz de apresentar programas alternativos de governo.


A esmagadora maioria dos angolanos está com o Presidente José Eduardo dos Santos, sobretudo numa época em que se aproxima a data do seu aniversário, que é já no próximo sábado. Afinal, em todo o país se vive com alegria este dia como se fosse o nosso próprio aniversário. José Eduardo dos Santos, por tudo o que tem feito por Angola e pelos angolanos, merece este carinho colectivo e estes dias de festa leal e espontânea.

O povo pode não saber exactamente porque aposta num político. Mas sabe sempre, quais os políticos que deve rejeitar. E os angolanos, ao longo dos anos, provaram que querem José Eduardo dos Santos na liderança do país. Tal como sempre mostraram que políticos rejeitam, mesmo que enfeitados com o manto da demagogia e das promessas fáceis. Os angolanos têm demonstrado exuberantemente as suas preferências, mesmo quando não existiam eleições multipartidárias.


Ainda bem que ultimamente saíram dois livros fundamentais para atingirmos os meandros políticos que conduziram Angola à paz e à reconciliação nacional. Nas páginas desses livros há factos mais do que suficientes para todos compreendermos quem apostou sempre em soluções pacíficas e na reconciliação dos angolanos. Esse líder é José Eduardo dos Santos. Ficamos todos felizes por comemorarmos com ele mais um aniversário. E esperamos festejar juntos muitos mais.

 

Fonte: Jornal de Angola

 

Comentarios

Re:Re:Re:Re:A verdade

Zeloso Maria Ndukulia | 28-08-2010

Sua falta de visão...tenho muita pena de ti e do que dizes. tens é vergonha de se identicar, mas és um dele. Kwacha é sempre kwacha sem memória. Do MPLA sou e com muito orgulho, pois esta para dizer que ser do MPLA é uma honra.
Falas de dividir...coitado nem sabe que o teu partido está a ficar aos pedaços.

Re:Re:Re:Re:Re:A verdade

Melancia | 28-08-2010

O senhor vai me desculpar mas volto a repetir que nao tenho filiaçao politica e ainda assim mantenho a minha opiniao.E caso nao saibas, os "kwachas" tambem sao angolanos e fazem parte da patria angolana que este site pretende defender(segundo o editorial).

Re:Re:Re:Re:Re:Re:A verdade

ZELOSO MARIA NDUKULIA | 28-08-2010

háháháhá....mas tu não passas de um mentiroso, aonde é que leu isso que dizes?! ...os "kwachas" tambem sao angolanos e fazem parte da patria angolana que este site pretende defender(segundo o editorial).
Volta a ler o editorial.
Tanto defendes os kwachas we dizes que és um apartidário...kiakiakiakiakia....não existe apartidário nenhum...pois tiras partido a algo que jugas defender...só que defendes o diabo.

Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:A verdade

Melancia | 28-08-2010

O seu fanastismo te deixa cego infelizmente...és uma figura triste.
kwachas ou camaradas somos todos angolanos a guerra ja acabou.O que pretendes entao?Unidade e reconciliaçao ou guerra e tribalismo?

Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:A verdade

ZELOSO MARIA NDUKULIA | 28-08-2010

acho mesmo que isso está a te doer né?! por seres um angolano kwacha que destruiu o país. Conforme-se rapaz...fantoche é mesmo um fantoche que pretendeu vender um país ao racistas destruindo tudo e todos. Não seja advogado do diabo.

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