Namibe: Polícia Detém Mais de Mil e Setecentos Delinquentes

Na província do Namibe cerca de mil e setecentos residentes foram detidos pela polícia durante o ano 2010. O Armando Chicoca ouviu o chefe da polícia local que fez o balanço do ano em curso em termos de delinquência e traçou perspectivas para 2011.

A Policia de Investigação Criminal local, segundo o Director Adjunto daquele orgão policial,, superintendente Eduardo Luís ,não teve meias medidas em deter e instruir os competentes processos, remetidos ao Ministério Publico para a devida acusação e alguns deles ja transitados em julgado.

A faixa etária dos presumíveis implicados, oscila entre dezassete aos cinquenta e cinco anos de idade. Menores inimputáveis, também delinquiram. O superintendente Eduardo Luís disse que estes menores, em regime de prevenção criminal, foram recolhidos.

O desemprego, o olho grande pela coisa alheia, a apetência pelo lucro fácil, o consumo de drogas leves e pesadas que agora começa a preocupar a sociedade, aliado à escuridão na via publica que já leva mais de dois anos, potenciaram o cometimento dos delitos. A Direcção Provincial da Policia de Investigação Criminal, no ano que se avizinha, vai prestar maior atenção na prevenção criminal, utilizando todos os métodos disponíveis no quadro legal. O esclarecimento dos crimes de autoria desconhecidas e cimentar confiança junto da população nas denuncias dos malfeitores, constam na agenda.

Setenta por cento do efectivo policial de investigação criminal, frequenta o ensino médio e trinta por cento o ensino superior.

Os Crimes de ofensas corporais com quinhentos e setenta casos e quatrocentos e noventa de furto, foram os mais realçados, durante o balanço operativo e delituoso da policia de investigação criminal no Namibe, durante o ano 2010. Quinze grupos de marginais que tiravam o sono a população foram igualmente desmantelados.

A insuficiência de meios de trabalho para os especialistas criminalista, constitui um dos desafios a vencer pelo novo Comandante Provincial do Namibe da Policia Nacional, o Comissário António Pedro Candela.

Fonte: VOA