Mudanças no Executivo vão dar força à nova era

Mudanças no Executivo vão dar força à nova era

 O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, assumiu ontem, em Luanda, ter procedido a uma remodelação ministerial parcial para “superar dificuldades e constrangimentos” que se registam nos métodos de gestão e de trabalho em instituições nacionais.

 

O Chefe do Executivo admitiu que “a verdade é que alguns chefes nos diferentes níveis continuam a trabalhar com métodos desenquadrados das normas e com dificuldades de adaptação à nova era”.
 
“Nos processos de transformação social há sempre elementos que oferecem resistência à mudança. O nosso caso não é diferente. Assumimos há dois anos o compromisso de realizar mudanças nos nossos métodos de gestão e de trabalho”, disse o Presidente da República. 
 
José Eduardo dos Santos anunciou que o Executivo pretende começar “uma nova era de gestão mais responsável e transparente da coisa pública, promover a assunção de uma atitude mais firme de combate à indisciplina e à desorganização”.  O Presidente acrescentou que o objectivo é promover, igualmente, uma melhor defesa dos interesses nacionais.
 
O Presidente da República conferiu posse ontem aos ministros das Relações Exteriores, Jorge Rebelo Pinto Chicoty, e do Urbanismo e Construção, Fernando Alberto de Lemos Soares da Fonseca. 
 
Na cerimónia realizada no salão nobre do palácio da Cidade Alta, o Chefe do Executivo confirmou ainda José Maria Ferraz dos Santos no cargo de governador de Luanda. O Chefe do Executivo empossou igualmente os vice-governadores provinciais.
 
Os novos empossados juraram, colectivamente e em uníssono, fidelidade à pátria, cooperar nas realizações do Estado, defender os princípios fundamentais da ordem estabelecida na Constituição, respeitar e fazer respeitar as leis e realizar com zelo e dedicação as funções para os quais foram nomeados. José Eduardo dos Santos desejou muitos êxitos aos empossados no cumprimento da missão que lhes foi confiada, propondo um brinde à saúde dos presentes.
 
Adequar a diplomacia
 
O Ministério das Relações Exteriores tem de criar instrumentos internos organizativos para que a diplomacia angolana seja activa. A constatação foi feita ontem pelo ministro Jorge Chicoty, depois de ser confirmado no cargo, em cerimónia, pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
 
Esses instrumentos, segundo Jorge Chicoty, podem levar a diplomacia angolana a responder às exigências do momento e, particularmente, “daquilo que exige o Executivo”.
 
O chefe da diplomacia angolana disse haver, na instituição, “muitos atrasos em muitas áreas” e defendeu a adequação dos órgãos internos e externos do Ministério a um trabalho coordenado.
 
Para o ministro do Urbanismo e Construção, Fernando Alberto de Lemos Soares da Fonseca, o programa do Executivo para o sector é muito sério. Defendeu, por isso, celeridade na sua execução. “Precisamos ser céleres. Devemos cumprir o programa do Executivo para que entreguemos à população o que prometemos”, disse Fernando Alberto de Lemos Soares da Fonseca.
 
O novo governador de Luanda, José Maria Ferraz dos Santos, assumiu que a missão é difícil e de muitos desafios, mas disse acreditar ser possível e que vai envolver nos seus esforços a contribuição da sociedade. Admitiu que a chuva é um desafio difícil mas é  possível reparar os danos.
 
 
Fonte: JA
 
 

Comentario

A mesma Danca das Cadeiras de sempre que redunda em fracasso cronico

Comment | 01-12-2010

Assim como as comissoes criadas pelo mesm Gatuno maior nunca deram em nada. Isto nao passa dum mero troca-troca, aforma de baralho que Eduardo dos Santocas inventou para se eternizar no Poder beneficiando da gratidao dos new-Comers

Sempre que viram espertos, sao postos de fora para alimentar outros Vampiros esfomeados de poder e oportunidades roubalheiras

A Ele, o cronico e falhado Selecionador , ninguem questiona nem toca, por que ele e o "Papa Zero-Fautes", o Clarividente e Candidato natural....
A tal dadiva de Lucifer, o certo para a Seita Maligna feita Gang mafio-governativa de Angola.

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