Mocambique: Protestos em Chimoio fazem seis feridos baleados pela polícia

Mocambique: Protestos em Chimoio fazem seis feridos baleados pela polícia

 

Últimos updates com Video: [3-9-10]

 

Seis pessoas deram entrada nas urgências do Hospital Provincial do Chimoio, centro de Moçambique, baleadas pela polícia, disse à Lusa Teresa Inácio, da enfermaria do hospital.


"Dois dos feridos estão em estado grave", disse a responsável, adiantando que outros dois feridos são menores, um de nove anos e outro de 14.

Amida Pereira, mãe do menor de nove anos, disse que a criança foi baleada quando saía de casa do avô para fugir ao ambiente tenso no bairro 16 de Junho. A criança foi baleada no ombro esquerdo.

A polícia está a usar balas verdadeiras, disse fonte do hospital.

Os restantes casos de ferimentos deram-se no bairro de Nhamaonha, perto da cadeia provincial, onde começaram na manhã de hoje os tumultos.

A situação em Chimoio é uma réplica do que aconteceu em Maputo nos últimos dois dias, com populares a protestar pelo aumento do custo de vida e a bloquear estradas.

Em Chimoio, ouvem-se disparos e todos os estabelecimentos encerraram, de escolas a bancos, passando por mercearias e cafés.

As ruas que dão acesso à cidade estão intransitáveis, com pneus a arder em quatro estradas. Na entrada da cidade há estabelecimentos comerciais com vidros partidos.

A polícia reforçou a segurança na cidade, utilizando até viaturas particulares.

 

Veja aqui em baixo imagens (videos) dos disturbios em Moçambique

 

 


 

 

Apesar dos protextos governo mantém decisão de subida dos preços  

 

O Governo moçambicano considera “reversível” os preços de bens essenciais, mas por ora mantém a decisão de agravá-los e apela à calma da população, que deve “trabalhar arduamente” para reduzir o custo de vida no país. 
 
Fonte: CNN/Noticias Lusofonas
 
Falando aos jornalistas, no fim da reunião de emergência do executivo moçambicano, o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, disse que o executivo de Maputo decidiu manter o preço da energia, água e pão, que vigoram a partir deste mês. 
 
Populares das cidades de Maputo e Matola, sul de Moçambique, estão desde a manhã de quarta-feira a protestar nas ruas contra a subida do custo de vida no país, mas, na terça-feira, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, justificou o aumento de preços dos bens essenciais. 
 
Esta é “uma situação agravada por factores externos, que incluem a crise financeira, de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis” no mercado internacional, disse Armando Guebuza. 
 
“O trabalho árduo é que vai tirar-nos todos desta situação”, disse hoje, por seu turno, o porta-voz do Conselho de Ministros. 
 
“É preciso reparar que nós todos somos moçambicanos e a solução para os problemas dos moçambicanos passa pelo trabalho de todos nós. Estamos num barco em que não há passageiros e comandantes”, disse Alberto Nkutumula. 
 
“Se o barco está a afundar todos temos que nos preocupar, e não ficarmos de braços cruzados à espera que o comandante desça do leme e vá tirar água do barco para não afundar”, acrescentou. 
 
Até ao momento, sete pessoas morreram e 288 ficaram feridas nos confrontos entre populares e polícia em Maputo. Os prejuízos decorrentes das manifestações de quarta feira e de hoje estão estimados em 122 milhões de meticais (2,5 milhões de euros) e causaram a perda de 3910 postos de trabalho, segundo o Governo. 
 
O porta-voz do Conselho de Ministros exortou ainda os populares de Maputo e Matola a terem calma, afirmando que apenas “o trabalho árduo” poderá tirar todos os moçambicanos da situação de pobreza. 
 
“Quando a gente destrói bens públicos ou privados recuamos grandemente nesta nossa luta contra a pobreza. E, de facto, se o mote das manifestações é o custo de vida, nós não podemos destruir bens que iriam nos retirar desta situação difícil em que nos encontramos”, afirmou Alberto Nkutumula. 
 
 
Video: Policia Moçambicana agride uma mulher
 
 
 
 
Cruz Vermelha sem ambulâncias socorreu 85 pessoas, das quais três morreram 
 
 
A Cruz Vermelha de Moçambique socorreu 85 pessoas em Maputo e Matola nos últimos dois dias, das quais três faleceram, estando contabilizadas nas mortes já confirmadas no último balanço do Governo, revelou hoje o director desta organização humanitária. 
 
 
Sem ambulâncias e outros equipamentos adequados, a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) está no terreno com carrinhas onde “tem de colocar um número reduzido de socorristas para lá poderem caber também as pessoas que precisam de ser transportadas”, revelou Américo José Ubisse. 
 
“Até agora, ontem [quarta-feira] e hoje já assistimos a um total de 85 pessoas, das quais três são óbitos, 60 pessoas feridas levadas para unidades sanitárias, três pessoas intoxicadas e 19 assistidas no terreno sem necessidade de serem transportadas para assistência posterior”, precisou o secretário geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM). 
 
Quanto ao número de mortos registados, a mesma fonte esclarece que “as suas equipas transportaram três". 
 
A CVM tem sete equipas no terreno, seis das quais na cidade de Maputo e uma na cidade de Matola, tendo cada uma “quatro ou, no máximo, cinco pessoas cada”. 
 
Entre os socorridos “há todo o tipo de pessoas, mais adultos e jovens. Também há casos registados de crianças feridas, nenhuma morta, por causa de balas perdidas e pedras que são lançadas com grande intensidade”. 
 
Quanto ao tipo de balas utilizadas pelas forças de segurança, Américo José Ubisse disse que os socorristas da Cruz Vermelha não têm como saber se são “verdadeiras ou de plástico”. 
 
“Não sabemos. No campo real é difícil aferir. Temos vários tipos de ferimentos e o que as equipas fazem é fazer triagem, prestar assistência rápida e, quando necessário, levar pessoas para o hospital o mais rápido possível”, referiu o responsável da CVM. 
 
“No hospital é que ficam mais tempo e eles podem dar essa informação sobre as prováveis causas dos ferimentos”, adiantou. 
 
Quanto à situação que se vive hoje, “há uma tendência de abrandamento, devido á intervenção da polícia, com forte presença, que limita as acções que visam criar distúrbios, incluindo assaltos”, descreveu Américo Ubisse. 
 
No resto do país, a Cruz Vermelha está “em contacto com todos os 110 escritórios distritais e não tem reporte de nenhuma manifestação desta envergadura, apenas um ligeiro incidente, quarta-feira, na cidade da Beira”. 
 
Sete mortos e 288 feridos é o novo balanço dos confrontos entre populares e polícia, em Maputo, capital de Moçambique, que decorrem desde quarta-feira, de acordo com o porta-voz do Governo. 

 

 

 

 

 

 

2-09-10: Populares voltaram na manhã de hoje a queimar pneus na zona do Zimpeto, periferia de Maputo, onde se registam confrontos com a polícia.


 O Zimpeto fica na zona de saída de Maputo, em direcção ao norte do país. Na manhã de hoje, algumas pessoas tentaram sair da cidade de carro, mas foram impedidas por populares. Maputo continua hoje isolada.

Também já hoje se registaram confrontos entre manifestantes e polícia na Avenida do Trabalho, no bairro da Chamanculo, com estradas cortadas e pneus a arder. A polícia está a fazer rusgas no bairro.

Também na zona de Xiquelene, hoje de manhã grupos de jovens atiraram pedras à polícia e destruíram cartazes de Armando Guebuza, Presidente da República.

Na avenida Acordos de Lusaka e na Praça dos Heróis também há incidentes, com pneus queimados e barricadas na estrada. Os populares criticam o discurso de Armando Guebuza, de quarta feira, e dizem que não querem condolências, mas sim a baixa dos preços dos produtos essenciais.

Na Avenida Luís Cabral registaram-se igualmente incidentes, com a televisão STV a dizer que se registou um morto, uma criança.

Em Maputo, com quase todos os estabelecimentos encerrados, há dificuldades em abastecer as viaturas. Nas poucas padarias abertas hoje de manhã formam-se longas filas.

Na periferia, há populares à procura de locais que vendam alimentos. São raros os estabelecimentos abertos.

O número de mortos na sequência dos confrontos, que começaram na quarta-feira, varia consoante as fontes.

Alguns órgãos de comunicação social davam conta de dez mortos e 50 feridos, citando fontes da Polícia da República de Moçambique (PRM), mas dados provisórios avançados pelo porta-voz da PRM, Pedro Cossa, indicam quatro óbitos e 27 feridos, enquanto dados recolhidos pela Lusa junto de três hospitais de Maputo davam conta de seis mortos e mais de 80 feridos.

 

Guebuza considera que manifestantes foram «usados» e apela à calma e serenidade


O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, considera que os moçambicanos foram “usados” nas manifestações e apelou à “calma e serenidade” da população, garantindo que o Governo “continuará a trabalhar para assegurar o retorno à normalidade da vida”.


Os populares das cidades de Maputo e Matola, sul de Moçambique, estão desde a manhã de hoje a realizar manifestações contra o aumento do custo de vida.

Os actos resultaram até ao momento na morte de “quatro pessoas, 142 detidos, 27 feridos, 32 estabelecimentos comerciais vandalizados, diversas viaturas destruídas e vários saques a vagões de milho”, segundo dados da polícia, mas que, segundo as autoridades hospitalares, são pelo menos dez os mortos, um das quais com ferimentos de balas reais.

Num discurso à nação, esta noite, Armando Guebuza disse que os “compatriotas que são usados nesta agitação estão exactamente a contribuir para trazer luto e dor no seio da família moçambicana e para o agravamento das condições de vida dos nossos concidadãos”.

“Lamentavelmente, em vez de uma manifestação pacífica e ordeira assistimos a manifestações que se saldaram em óbitos e em feridos graves e que também resvalaram para cenas de vandalismo, bloqueio de vias de acesso e destruição e saques de bens”, disse Armando Guebuza.

“Numa palavra, os nossos compatriotas que são usados nesta agitação estão exactamente a contribuir para trazer luto e dor no seio da família moçambicana e para o agravamento das condições de vida dos nossos concidadãos”, acusou o Presidente moçambicano.

O chefe de Estado moçambicano lamentou, no entanto, “a perda de preciosas vidas humanas e a destruição de bens públicos e privados” durante os protestos, “uma situação agravada por factores externos que incluem a crise financeira, de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis” no mercado internacional.

O Presidente moçambicano lembrou que “foi neste contexto que foram tomadas diversas medidas para conter o impacto destas crises na vida do cidadão”.

“Empenhemo-nos todos no aumento da produtividade nos nossos sectores de actividade continuando assim, a fazer a luta contra a pobreza a nossa agenda individual e colectiva”, afirmou.

“O Governo está consciente da situação que vive o nosso povo, uma situação agravada por factores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis”, referiu no discurso à nação. 

 

Caos em Maputo

 

1-09-10-CNN:  Violentos protestos contra o aumento do custo de bens essenciais resultam em vários feridos e mortos, sobretudo na região de Maputo.

 

 

Os protestos contra os aumentos dos bens de consumo chegaram ao centro de Maputo, Moçambique, com relatos de tumultos em locais como a Avenida de Angola ou Bairro Coop. A polícia disparou contra os manifestantes e há vários feridos e alguns mortos.
 
Não é possível quantificar o número de feridos ou a existência de mortos, embora alguns órgãos de comunicação social falem de pelo menos dois mortos, duas crianças, na zona do aeroporto. A televisão STV já mostrou imagens de alguns populares baleados. 
 
A avenida de Angola, centro da cidade, está cortada ao trânsito e há pneus a arder, tendo sido apedrejado um autocarro. 
 
Jorge Kalau, o chefe da polícia de Moçambique, disse que a corporação irá fazer tudo para reprimir as manifestações. 
 
Os protestos começaram na manhã de hoje nos bairros periféricos, devido ao aumento do custo de vida. Hoje mesmo aumentaram os preços da água e da electricidade. 
 
No centro da cidade há estabelecimentos a encerrar. Alguns dos bancos estão já encerrados. 
 
O bairro de Magoanine, arredores de Maputo, Moçambique, vive hoje momentos de caos, com lojas a serem saqueadas por populares e estradas cortadas. 
 
Há pessoas a correr por todos os lados, pneus a arder, muito fumo e as estradas estão cortadas com pneus e grandes pedras. 
 
Das várias lojas oi possível ver populares a sair carregados de caixas de cerveja mas também com refrigerantes e arroz. 
 
No local não é visível grande aparato policial e só a dependência do Millennium Bim está a ser guardada por dois polícias. 
 
O bairro de Magoanine foi o epicentro dos protestos de há dois anos, quando as pessoas também saíram à rua contra o aumento do custo de vida. 
 
O protesto de hoje, que começou de madrugada com a “greve” dos transportes públicos (chapas), deve-se também ao aumento do custo de vida. 
 
No centro da cidade de Maputo não há praticamente trânsito e as lojas foram fechando ao longo da manhã, com as pessoas a tentar agora regressar a casa. 
 
 
Renamo culpa o governo e exige a demissão do ministro do Interior
 
A Renamo condenou hoje a utilização de balas reais contra os manifestantes em Maputo e exigiu a demissão do ministro do Interior pelo Presidente da República. 
 
 
“A primeira reacção é de condenar a atitude da polícia da República de Moçambique, que respondeu às manifestações com balas verdadeiras e que provocaram mortes. Na Constituição da República não está prevista a pena de morte, se um cidadão cometeu alguma infracção o normal é ser julgado e condenado, mas não à pena de morte”, referiu Fernando Mazanga, porta voz da principal força da oposição moçambicana. 
 
“Ao usar balas reais em lugar de gás lacrimogéneo ou balas de borracha, ou outras medidas não fatais, esteve a incorrer na aplicação da pena de morte, que não está prevista na Constituição da República”, sublinhou o mesmo responsável. 
 
Pelo menos seis pessoas morreram e mais de oitenta ficaram feridas, 14 das quais em estado grave, nos confrontos entre a polícia e populares, que iniciaram hoje de manhã um protesto contra os aumentos dos preços dos bens essenciais. 
 
Os protestos começaram nos arredores de Maputo, mas estenderam-se ao centro da cidade. Ao início da tarde, a situação já estava mais calma na capital moçambicana. 
 
Na perspectiva da Renamo, os acontecimentos desta manhã justificavam uma intervenção imediata do chefe de Estado “e aparecer em público para tranquilizar os moçambicanos e anunciar medidas concretas para estancar o aumento do custo de vida”, comentou Mazanga. 
 
“Isto está insuportável, e chegou a um ponto em que o chefe de Estado tem de dizer aos moçambicanos até que ponto vai cumprir”, enfatizou. 
 
Para Fernando Mazanga, “e na sua primeira aparição”, o Presidente Armando Guebuza “deveria imediatamente demitir o ministro do Interior, que mostrou incapacidade de controlar as suas forças, aquilo que se chama o princípio da lei e da ordem, porque, ao assassinar estes manifestantes, violou a Constituição da República”. 
 
A Renamo, através do seu porta voz, também considerou que esta convulsão social “já era previsível”, devido ao “descontrolo total” na subida do custo de vida. 
 
“Cada dia que passa há um agravamento da nossa situação, os moçambicanos estão a tornar-se cada vez mais pobres, há um grupo ligado à oligarquia no poder que continua a deter todos os meios de produção, toda uma série de espaços físicos privilegiados, inclusive para a fixação de residência”, denunciou. 
 
Fernando Mazanga definiu ainda como “um paradoxo” o anúncio sobre o aumento do preço da energia, quando a barragem de Cahora Bassa “já pertence” ao Estado moçambicano. 
 
“Quando Cahora Bassa não era nossa a energia era mais barata do que agora. E as populações não entendem até que ponto se reflecte no seu prato a devolução de Cahora Bossa, o que mudou antes e depois de Cahora Bassa ser nossa…”, argumentou ainda o porta-voz da Renamo. 
 
Leia mais sobre o assunto na secção 'Africa e o Mundo.
 
Abaixo:---> Fotos Exclusivas do caos em Maputo.
 

 

 

Comentario

Fonte: club-k

Akwa Ndembo | 05-09-2010

O líder da UNITA, Isaias Samakuva, frisou esta sexta feira em Luanda que lamenta o que esta a acontecer em Maputo, sobretudo pelas duras perdas humanas.


Em reacção ao terceiro dia de protestos contra o aumento dos preços de bens básicos como a água, luz e pão na capital Moçambicana, Isaias Samakuva considerou que “os governantes tem de saber que quando governam, devem servir o povo e não podem comportar-se como sendo proprietários dos bens comuns”.

“O governo Angolano tem que pensar seriamente neste tipo de ocorrências porque anunciou o aumento do preço dos combustíveis e a situação social e econômica esta pior que em Moçambique”, acrescentou o líder da UNITA.

Samakuva afirmou que o governo do Mpla tem de dar outro rumo ao pais, “Não podemos continuar como estamos, o povo não pode ser um rebanho de carneiros constantemente mal tratados e sem capacidade de protestar”.

Para o líder da UNITA,“O Pais vai ter de ser governado de uma outra maneira, com mais responsabilidade e compromisso com os que mais necessitam, porque o que aconteceu em Moçambique poderá também acontecer em Angola”.

Em relação ao impacto que o aumento dos combustíveis poderá ter no custo de vida dos Angolanos, o líder do Galo Negro disse “que o impacto é’ significativo porque a vida vai ficar mais cara, as camionetas vão pedir mais dinheiro, o preço do transporte aumentara e todos os produtos ficarão mais caros”.

Criticando o Mpla por aumentar o preço dos combustíveis, Samakuva desafiou o Executivo Angolano “a investir mais nos funcionários públicos e proponho que o aumento do preço dos combustíveis seja acompanhado por um aumento e revisão salarial dos trabalhadores”.

dá em que pensar...

felizarda mayomona | 02-09-2010

já repararam que a angop, jornal de angola e a tpa pouca ou nenhuma importancia estao a dar a este assunto? dá em que pensar...

Re:dá em que pensar...

tony | 03-09-2010

sera que os editores do angonoticias nao se aperceberam do que se esta a passar em mocambique?estranho que naquele site "apartidario" nao se leia nada relacionado aos acontecimentos em mocambique...

ATT:

Kijiban nganga | 02-09-2010

Guebuza é um presidente incompetente, numa situação do género o importante era atacar as acausas que levaram o povo moçambicano a manifestar e não atacar pessoas que lutam por uma causa justa e nobre, dizendo que o povo está a ser usado por conspiradores.
O importante é atacar as causas para se resolver o problema do povo e não procurar culpado.
Acho que o Senhor Guebuza aprendeu a trabalhar com o presidente angolano José Eduardo dos Demónios, é por isso, que o mesmo está a agir assim.

Re:ATT:

Melancia | 02-09-2010

Concordo consigo isso demonstra o quao imcompetente os lideres africanos sao.

chocada

Angolana | 02-09-2010

estas coisas so acontecem mesmo na nossa sanzala africana ate parece sina possas....em breve sera em angola que vai rebentar um novo conflicto civil, oxala que acabe com todos os corruptos.

O mesmo modelo de liderança de Africa

muangole | 02-09-2010

Mas como é q a policia vai usar balas reais contra a população? Aprenderam com os reis da ''sanzala Angola'', semear o medo tudo em torno da proteção do rei. Nunca são livres pra manifestar os seus direitos.

força povo mocambicano

mangole | 01-09-2010

em angola sera pior...

Cô Viê

kwacha puro | 01-09-2010

Em angola quando a nova revoluçao rebentar será pior...

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