MCS deve zelar pela situação social dos jornalistas

O Ministério da Comunicação Social (MCS), órgão reitor da actividade de mídia em Angola deverá levar em consideração a questão salarial dos profissionais de imprensa enquanto instrumento propiciador de uma melhor qualidade de vida.
Numa declaração tornada pública no fim dos trabalhos do V Congresso do Sindicato dos Jornalista Angolanos, o MCS foi instado “a considerar a necessidade” de inversão do actual quadro social dos jornalistas, tomando-a mesmo como uma prioridade da sua intervenção nos próximos tempos.
Propõem, para o efeito, o estabelecimento de uma base horizontal prestação de salários por parte de todas as empresas do sector e a necessidade urgente de se partir para a assinatura dos Acordos Colectivos de trabalho como factor determinante para esbater as assimetrias salariais actuais.
Às empresas públicas e privadas do sector também foi lançado o desafio de garantirem o depósito normal e regular das contribuições de segurança social e outras prestações estabelecidas por lei, assim o seguro de saúde.
No que se refere ao funcionamento do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, além de qualquer diligência que a direcção venha a fazer, foi ressaltada a necessidade dos jornalistas inscritos no sindicato pagarem obrigatória e religiosamente as suas quotas pois, como lembrou o presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante, Avelino Miguel, “somos dois mil jornalistas inscritos no sindicato e se todos quotizassem seriam ultrapassados muitos dos actuais constrangimentos que a organização vive”.
Seria até, como deixou entender, uma questão que acabaria por reforçar a disciplina dos sindicalistas e dos próprios sindicalizados, o que a classe bem precisa.
Fonte: O país
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