Em 8 anos de Paz Angola teve muitas conquistas - José Ribeiro

Em 8 anos de Paz Angola teve muitas conquistas - José Ribeiro

 

Obrigado Senhores embaixadores

 

Fui um dos convidados pela Assembleia Nacional para viver o momento histórico que foi o discurso sobre o Estado da Nação proferido pelo Presidente da República ante os deputados, legítimos representantes dos angolanos, independentemente das listas partidárias que integraram.


Confesso que fui à Assembleia Nacional com uma grande ansiedade porque sabia de antemão que o discurso do Presidente da República não podia ser uma soma de lugares comuns e muito menos a repetição das grandes conquistas nacionais que todos os dias este jornal leva aos seus leitores. Por dever, tenho conhecimento prévio das notícias das grandes obras públicas mas também da abertura do pequeno posto de saúde numa aldeia recôndita do Kuando-Kubango.


Essa é a política real, o que verdadeiramente interessa aos angolanos que são representados pelos deputados a quem o Chefe de Estado apresentou o Estado da Nação.

 

A macroeconomia não se compadece com as camponesas do Andulo que precisam de enxadas e sementes para aumentar a produção ou com as crianças da Bibala que abandonam a escola para levar o gado à procura da água e do pasto.

 

 

 


Em oito anos de paz tivemos tantas conquistas, tantas camponesas foram apoiadas, tantas crianças integradas no sistema de ensino, tantos médicos e enfermeiros chegaram onde nunca antes tinha havido cuidados de saúde, tantos militares desmobilizados aprenderam uma profissão, tantos jovens foram qualificados e com essas qualificações profissionais conseguiram o primeiro emprego, que tudo é óbvio e está no domínio público.

 

Daí a minha ansiedade quando cheguei ao Parlamento para ouvir o discurso sobre o Estado da Nação.


O Chefe de Estado não ia seguramente falar do óbvio e muito menos fazer a lista das conquistas dos últimos anos. Quando José Eduardo dos Santos começou a discursar percebi que estava a ouvir uma peça de ciência política e sobretudo uma espécie de carta de navegação para o povo angolano mais facilmente desbravar o meio caminho que falta para o sucesso.


O meio caminho que já percorremos foi descrito de uma forma brilhante e com uma clareza invulgar, pelo Presidente da República. O que foi feito eu conhecia apenas o pormenor da inauguração da escola numa aldeia de Ambaca e da casa para os professores.

 

O que me interessou saber foi o que temos de fazer para desbravar o caminho que falta percorrer. No final do discurso fiquei a saber, de uma forma muito precisa, o que temos todos que fazer para melhorar o Estado da Nação.


Tive a sorte de ficar junto aos membros do corpo diplomático acreditado em Angola. Estavam ali diplomatas, cientistas políticos, homens e mulheres de elevada craveira intelectual, observadores que são capazes de decifrar as grandes linhas estratégicas da política, por um pormenor, uma simples declaração de circunstância.

 

Todos estavam atentos às palavras do Chefe de Estado. Uma atenção de quem analisa e também de quem espera novidades, de quem quer conhecer os meandros.

Os embaixadores são importantes para nós, porque vindo de outras paragens, representando outras culturas, são mensageiros do novo. É por isso que o nosso povo tem um grande respeito e uma grande admiração pelos viajantes, pelo outro que vem de longe e que trás com ele o novo e o desconhecido.


Os diplomatas presentes na Assembleia Nacional, sem excepção, quando terminou o discurso, aplaudiram intensamente as palavras do Presidente da República. Foram espontâneos e sinceros. Gostaram do que ouviram.


Eu também gostei de ouvir o Presidente do meu país anunciar ao mundo que Angola está a desenvolver parcerias estratégicas com o Brasil, Portugal e Estados Unidos da América. E que está a criar bases sólidas para alargar a grande parceria com a China. Nunca vi nem ouvi um líder político manifestar com tanta clareza a política externa do seu país. Penso que também por isso, os diplomatas presentes no Parlamento aplaudiram com tanto entusiasmo.


Para mim, habituado a ver Angola vilipendiada por esse mundo fora, foi um momento de orgulho e de consolação. E aproveito para pedir aos senhores embaixadores que ajudem Angola a desbravar o meio caminho que ainda tem de percorrer para chegar ao sucesso.

 

Que tragam projectos que ajudem a vencer os desafios do futuro. Que não esperem pelo dia em que apresentam cumprimentos de despedida para os anunciarem. Que tragam o melhor que têm da tecnologia, da saúde, da indústria, da agricultura, do saber.Têm as portas abertas.

 

Jornal de Angola

 

 

 

Comentario

ze ribeiro ta apaixonado pelo zedu?

antonio estupido parvalhao | 29-10-2010

ze ribeiro deve ser homo ou gay uma das duas.

Em 8 anos de paz, supostamente houve pseudo-conquistas...

sunga muxima | 28-10-2010

Em 8 anos de paz, fez-se e faz-se tantas promessas que se farta! construíu-se ou estão a construir muitas estradas descartaveis, não existe uma fiscalização das obras, quando chouve é um autêntico descalabro e tanto. Só na visão do presidente J.E.S e do seu MPLA, é que se fez tanto pelo país que se farta!...uma coisa é, os dirigentes e homens do poder em Angola, com o dinheiro roubado estão a construir grandes empreendimentos, onde os estrangeiros até são a mão de obra, outra coisa é governo gerar emprego pra todos Angolanos com o dinheiro que pertence a todos nós, por exemplo, reabilitar o nosso parque indústrial, relançar a agricultura e pescas, construirem mais hospitais, escolas e incentivar uma maior qualidade ao nosso sistema de ensino, salários dignos e justos a todos trabalhadores Angolanos, para reduzir drásticamente a corrupção e o absentismo nos locais de trabalho. Criar mais centros de formação tecnico profissionais, porque um país não se desenvolve somente com os tais doutores de tijela e meia, que hoje surgem como os cogumelos na nossa praça. A governação do Mpla um dia só terá sucesso, se o mesmo virar-se para as massas, auscultar as populações, deixarem das vaidades falsas e arregaçarem as mangas, porque o sucesso duma governação está nas bases, pois quando estas não são sólidas, a estrutura naturalmente que desaba sem piedade. Angola ainda vive numa guerra silênçiosa, não há paz no estômago, não existe paz nas nossas mentes e consciênçia, somente o J.E.S e o seu MPLA vêem Angola com tanta superficialidade e imediatismo politico, que até os mais desatentos já deram conta do recado. Tivemos 30 anos de guerra em Angola, mas as sedes das provinçias nunca foram muito afetadas excepto duas ou trêz, o Mpla nunca quiz fazer absolutamente nada pelo povo, o seu objectivo sempre foi perprctuar no poder, o resto é tudo politica, politicos, bajuladores, corruptos, criminosos e os incansaveis lambe-botas do chefe.

incluindo estar entre os 11 mais

Anti-corrupção | 27-10-2010

Incluindo estar entre os 11 mais corruptos do mundo, se um pais é corrupto o presidente é o presidente da corrupção

Este senhor eh um nojoo!!!

Angolana Holandesa | 27-10-2010

A unica conquista que ele ve eh o salario dele e as regalias dele aumentarem neste pais que nem eh dele shame on us!

Denuncia: Jose Ribeiro renega Carolina Cerqueira

Da redacao do Jornal de Angola | 26-10-2010

Funcionários do Jornal de Angola observam no seu DG, José Ribeiro, uma postura que o coloca na posição de renegação a Ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira. Ribeiro, segundo, revelam denota reconfortado na pele de quem recebe orientação directa da Presidência da Republica, razão pela qual é descrito como não estando na condição de reconhecer autoridade em Carolina Cerqueira.

Um dos sinais, entendido como indicador do não reconhecimento que o mesmo revela em relação a Ministra Cerqueira, aconteceu por altura do falecimento do esposo daquela. Jornalistas das edições Novembro teriam sentido em Ribeiro sinais que apontavam a desnecessidade de o Jornal de Angola publicar “excessos” das notas de condolências que chegavam a redacção em solidariedade a Carolina Cerqueira. Corre que uma chamada de atenção do Vice-Ministro Miguel de Carvalho “Wadjimbi” teria sido essencial para a inversão do cenário.




O “despreso” que se atribui a José Ribeiro quanto a Ministra é extensivo a uma corrente conotada ao mesmo que desaprova procedimentos de acção do elenco do gabinete de Carolina Cerqueira. A figura da entourage da ministra a qual recaem criticas é uma funcionaria identificada por Solange Machado. A corrente (de jornalistas) associada a José Ribeiro invoca que Solange Marta passou a ser empecilho na comunicação com a Ministra. É Solange Machado que passa a atender o telefone pessoal de Carolina Cerqueira. Diz-se que até pretensões de entrevistas, a referida funcionaria exige que se faça um prévio pedido por escrito. (Atitude reprovada pela ala de Zé Ribeiro)




De acordo com vaticínios, Ribeiro não estará na posição de se revê na liderança de Carolina Cerqueira por sentir que tem relações privilegiadas com elementos do circulo presidencial de quem recebe orientações. Informações nunca desmentidas apontam-lhe próximo de Aldemiro da Conceição e de José Mena Abrantes, ambos funcionários do gabinete presidencial. Faz passar a mensagem de que esta prestes a ser nomeado PCA do Jornal de Angola, a luz do novo estatuto organico aprovado pelo Presidente da Republica. O seu circulo entende que a alegada nomeação (a ser feita) deve-se pelo reconhecimento que se diz gozar do sector da presidência angolana e não da ministra.



De recordar que José Ribeiro é um veterano jornalista que passou a gozar da simpatia do sistema angolano por denotar hábilidade no uso da informação ao gosto do regime do MPLA. (propaganda, manipulação e desinformação). É reconhecido pelo protagonismo que teve quando andou em Portugal como adido de imprensa da embaixada angolana, numa altura em que se requeria trabalho habilitado em termos da mensagem que anulariam sectores Lusos com afinidades a Jonas Savimbi. Há versões que anulam o seu pragmatismo pelo facto de o seu trabalho ter sido exercido por lobbies portugueses do regime angolano.




Ainda nos dias de hoje a quem o apontem como estando a recorrer aos “lobbies”. Uma das figuras a si ligada e que é descrita como estando a desempenhar tal papel é o luso-angolano Artur Queiroz, figura que “cozinha” os seus textos. Queiroz esta no Jornal de Angola como assessor de Zé Ribeiro. É citado como uma figura “muito” controversa. Na pratica funciona como “o garante da linha editorial do JA” ou “activista da presidência” enquanto que José Ribeiro faz o papel formal de director. (Os editoriais do Jornal são igualmente de autoria de Queiroz, que faz a ponte com a presidência)



Artur Queiroz veio para Angola com a proposta de ser, dirigente da Media Nova, a empresa de comunicação social privada conotada ao circulo presidencial. Devido ao seu carácter “confusionista”, afastaram-no do projecto. O compromisso foi encostarem-no no Jornal de Angola. É alvo de criticas por parte dos trabalhadores pelo ambiente não muito bom que cria. (O DG José Ribeiro revela-se desapontado quando os colegas acusam-no de ser maioneta de Artur Queiroz.)



Refundado logo após a Independência Nacional, o Jornal de Angola é desde o seu surgimento a única publicação diária no país. Tornou-se numa publicação sem credibilidade depois de José Ribeiro ter enveredado para uma linha editorial de bajulação e de culto de personalidade ao Presidente da Republica. Passou a ser tratado por Jornal PRAVDA. Há , entretanto, sectores em Angola que ainda consomem o jornal para acompanhar as paginas de necrologia.


Co Vie

Altina Kapongue | 26-10-2010

hahaha ainda vou mesmo acreditar que este senhor eh um homossexual apaixonado pelo camarada presidente :D

Doutorado em graxaria ( GRAXA)

Minu | 26-10-2010

coitdo a lavra de uvas que os bisavos deixaram la em portugale receberam-na e essa dava um pouco de vinho, como em Angola infelizenmete a graxa, bajulaçao é lincenciatura, aqui o doutorado e licenciado em graxa, Dr. Jose Ribeiro, do jorna de Angola. Dr. para quando o instuto superior de graxaria? ah só em portugal? em Angola é só para estagio e criar escritorios.... ok. parabes.

Mr. toilet paper mais uma vez??!!

WangaWabu | 26-10-2010

...Pudera, lá no circo cagam toda hora, o gajo tem que estar sempre a limpar dibingas, foi programado assim, assimo fará até ser atirado pra sucataria............robot inútil.

Sr. Jose Ribeiro

Neemias | 26-10-2010

Caro Sr. tenha o minimo de vergonha na cara, O teu pais que tb 'e meu , tem um governo totalmente corrupto, vc pessoalmente nao pode falar o que pensa. Esse episodio de discurso de estado da nacao 'e mais uma arte de manipular o povo. O que nos povo, queremos, chama-se, democracia, transparencia, devolucao do dinheiro publico por parte dos filhos do presidente, e de todos os membro do governo, que se apropriaram dos bens da nacao, saida do presidente transitario, a saida do Manuel Vicente, e tantos outros corruptos, isso sim...........caro amigo, onde o Manuel vicente, Higino carneiro , isabel dos santos conseguiram se tornar bilionarios em tao pouco tempo, sera que 'e fruto de implementacao de melhores pratica de negocio? ...

kilaba kiaxi

gourgel | 26-10-2010

desconfio k esse gajo eh gay e anda com inencoes no zedu kiakiakiakiakiakia

colonialista fora da nossa terra

bila bwa | 26-10-2010

foi este colonialista que espeto faca no jojo e matou o outro jornalista

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