É preciso repôr a verdade da Historia do MPLA e da Historia de Angola

 É preciso repôr a verdade da Historia do MPLA e da Historia de Angola

 Manifesto da União de Tendências do MPLA

 

 
 
A coordenaçao da UT e Co-MPLA, vem por este meio tornar público o seguinte manifesto:
 
1-Na trajectoria politico-Administrativa do MPLA, desde a sua criação há 50 anos, registaram-se várias clivagens, roturas, afastamentos árbitrarios, e até fuzilamentos de personalidades - militantes, que não concordavam com os métodos e procedimentos de actuação da liderança que consistiam na pratica anti-democratica, substanciados, principalmente, na violação dos principios básicos das normas da democracia interna partidaria. 
 
2-Foi assim que, no ano de 1963, o co-fundador e o arquitecto do manifesto de 1956 que deu corpo á criaçao do MPLA, o nacionalista e compatriota Viriato da Cruz, então secretario-Geral do Movimento Popular de Libertação de Angola-MPLA, se desentendeu com o Presidente Neto,dando origem á primeira crise de liderança no MPLA.
 
3-Nesta crise e na sequência do gesto de Viriato da Cruz, abandonaram também a liderança do movimento, os compatriotas Matias Migueis, Manuel dos Santos Lima, Eduardo Macedo dos Santos, Hugo de menezes, Mário Pinto de Andrade, dentre outros, ambos co-fundadores do movimento e membros do Comité-Director do MPLA.
 
4-Esta crise é por nós, e por muitos outros compatriotas, considerada como sendo uma das muitas razões que permitiu a não concretização dos objectivos que vêm reflectidos no Manifesto de 1956. Os seus arquitectos e ideólogos demarcaram-se praticamente no inicio da obra. Os seus companheiros que chamaram a si esta responssabilidade, por razões varias não consseguiram dar continuídade ao processoque daria na materialização do programa Maior do MPLA - um programa que assenta na obtenção da independencia politica, económica, Social, e jurídico-Cultural do país-Angola.
 
5-De 1968 á 1974, surgiu outra crise, desta vez liderada pelos comandantes Daniel Chipenda e Jiboia, crise esta conhecida historicamente como a "Revolta do Leste". Recordamos que os membros desta revolta foram penalizados na guerra civil entre os três movimentos no periúdo de transição para a independência. No futuro a historia se responsabilizará por relatar os factos reais.
 
6-Em 1974, como conssequência da não resolução das questões levantadas em 1963, e pela complexidade que o processo de luta apresentava, a ausência da unidade de todas as forças nacionalistas que almejavam a independenciade Angola, surgiu a "Revolta Activa" posteriormente liderada pelo Dr. Joaquim Pinto de Andrade, cujas reivindicações e propósitos vieram reflectidos no documento que a historia conhece como o Apelo dos 19.
 
7- O famoso Congresso de Lusaka de 1974 deve ser desmitificado, para permitir conhecer os erros cometidos, para aprendermos com eles e encontrarmos o caminho correcto que permita solucionar as nossas diferenças, na base do diálogo e do consenso, rejeitando, assim, a via da violência. 
 
8- A ala Presidencialista no referido Congresso que estava representada em minória, face ao conjunto das duas outras "alas", levou vantagem sobre as "alas" em maioria, tendo em conta a intervenção do comandante Nito Alves, que havia sugerido um congresso abrangente a realizar-se em Angola, o que foi aceite. A historia dos factos deve merecer a melhor reflexão dos militantes, porquanto as reivindicações manifestadas continuam actuais, apesar de se estar num outro contexto politico.
 
9- Na sequência de todos os problemas acumulados, surge o maior movimento contestatario na historia do MPLA, já numa Angola independente, desembocada no dia 27 de Maio de 1977, liderado pelos compatriotas Nito Alves, José Van-duném e outros, cujo resultado foi a morte de mais de 80.000 angolanos. 
 
10- Muito recentemente, foram sucessivamente sendo afastados da direcçao do partido, compatriotas, como Lopo do nascimento, Marcolino Moco e João Lourenço, como secretarios gerais do MPLA. Tais factos não deixam de ser considerados como crises internas, pois que a maioria dos militantes não sabe o que esteve na origem de tais afastamentos.
 
11-Qualquer uma dessas tendências ou correntes de opinião têm algo em comum, porquanto não defendiam o presidencialismo absoluto, que consistía e consiste na concentração de todos os poderes nas mãos do presidente do partido. Esta pratica encorajou e encoraja a bajulação, o culto de personalidade, paralizou e paraliza os quadros e militantes pensantes, destruíu e destroi as estruturas de base, pois que, em tudo só uma é determinante: o presidente.
 
12- Os metodos denunciados nas crises referidas e no congresso de Lusaka, atribuídos ao então Presidente Neto, foram retomados pelo seu sucessor, Eng. José Eduardo dos Santos, de tal forma que baníu a critica e a auto-crítica, livre-expressão e de pensamento no seio do partido a todos os níveis, muito embora os estatutos reconheçam o direito de tendências ou correntes de opinião, conforme o artigo 7.
 
13-A prova mais evidente de violação aos Estatutos está no recente pronunciamento do Presidente na reunião do Comité Central, em nome dos militantes do MPLA, sem antes ter remetido para analise e parecer das bases, os textos ou os documentos evocados na sétima reunião, o que daria um caríz democratico;
 
14- Neste momento crucial de clarividência politica - ideólogica para salvar o partido e o processo de desenvolvimento de Angola, a U.T, tem como objectivos, dentre outros, o seguínte:
 
a) Reestruturar e democratizar o MPLA com a eleição dos seus orgãos de direcção, em sufrágio Universal e secreto;
 
b) - Introduzir alterações aos documentos orientadores do partido, de modo a capacita-lo na realização do programa maximo, que, passados 35 anos,não conhecem a sua implementação; 
 
c)- Tornar o MPLA numa força capaz de liderar uma frente ampla unida de Angola, onde deverão estar congregados todas as forças do xadrez politico nacional, Entidades religiosas, personalidades e individuos de idoneidade reconhecida entre outras, para que com pensamento partilhado e acções conjuntas, possamos travar o impacto do neo-colonialismo em Angola;
 
d)- Elaborar um código de conduta e de éticaa para os dirigentes, prevendo sanções para os comportamentos considerads nocivos ao partido e a sociedade na luta contra a corrupção;
 
e)- Banír a intromissão do presidencialismo nas instâncias dos orgãos de soberanía, isto é, a materialização prática da separação dos três poderes - Executivo, Legislativos e Judicial.
 
f)-Descrever a história de Angola e do MPLA com base em dados historicos reais;
 
g)-Honrar e enaltecer a memória de todos compatriotas (sem discriminação) que por esta Angola martirizada sacrificaram as suas vidas, com a construção de um monumento aos Hérois da pátria;
 
COM O MPLA DEMOCRATIZADO
TEREMOS UMA ANGOLA DEMOCRATICA
JUSTA E UNIDA
 
(*Originalmente escrito em fevereiro de 2007)
 

Comentario

Problemas de familia resolvem-se em casa

Mpla puro - Cabinda | 27-09-2010

Camaradas, os assuntos internos do Mpla devem ser debatidos internamente. Nao é assim que rezam os nossos estatutos meus senhores?

SIM

ANA-pANINA | 24-09-2010

Ai uma das grandes impulsionadoras e a Tatiana Durao,o sexo que ela exibe no big brother.
Tatiana Durao e simplesmente uma das grandes impulsionadoras da prostituicao,ela nao esta nem ai...e todo mundo ja sabe que quando ela voltar,os gerentes da tpa 2 vao lhe oferecer cargos de renome na TPA2.os propios gerentes sao uns dos impulsionadores
nINGUEM VOTA NA tATIANA
Tatia: A vergonha de Angola
Ha quem diga que ela nao esta a representar ninguem,entao eu pergunto:O lixo da bandeira que ela carrega e de que pais????
Palhacos apoiantes da prostituicao!!!!!!!!!!!!!!!

Não se confia em ninguem do Mpla

Ut mpla? | 24-09-2010

Estes senhores não representam alternancia nenhuma, são COMUNISTAS. A luta deles é apenas cumprirem na integra com o programa comunista do MPLA, nao haveria grandes mudanças com esses(vejam os nomes deles sao todos nomes portugueses!).Queremos uam verdadeira revoluçao que reverta o colonialismo a avor do angolanismo: nomes africanos, valorizaçao do angolano, bem estar do povo, etcs....com o mpla so teremos demagogia e mais nada...

Re:Não se confia em ninguem do Mpla

Ponderacao | 24-09-2010

Tais a pedir o impossivel.

Angola foi colonizada por mais de 500 anos, e o africanismo nao e so visto no nome.

Se negares o carlos por se chamar simplesmente Carlos, entao o senhor e contra a angolanizacao, ate porque Angola tambem e um noma que foi deturpado pelo colono!

Revolucao sim, mais a tia ignoranca nao!

Re:Re:Não se confia em ninguem do Mpla

Nomes podem ser trocados | 24-09-2010

Os nomes podem ser trocados, mesmo o nome de Angola pode, podia ser reinos unidos democraticos de áfrica(essa é uma sugestao) o que pudermos mudar mudemos nao podemos continuar como estamos temos de valorizar-nos, com o mpla isso será impossivel...eles sao "assimilados" e apagaram a historia de angola.

Ai esta a opcao.

Ponderacao | 24-09-2010

Isto e democracia meus senhor.

Agora vamos la ver se os simpatizantes do MPLA sao angolanos, ou sao tribalistas!

Ser forem angolanos, iram de aderir a esta tendencia do MPLA, se forem tribalistas comu o agostinho neto, entao irao permanecer no poder absoluto!

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