Discurso do Presidente sobre o estado da nação

Discurso do Presidente sobre o estado da nação

 Publicamos na íntegra, o discurso pronunciado por Sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, na Cerimónia de Abertura do Ano Parlamentar da Assembleia Nacional, em Luanda, aos 15 de Outubro de 2010.

 

 
 
SENHOR PRESIDENTE
DA ASSEMBLEIA NACIONAL,
CAROS DEPUTADOS,
SENHORES MINISTROS,
ILUSTRES CONVIDADOS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
 
 
(I - Introdução)
 
 
Proferir um discurso sobre o Estado da Nação nesta cerimónia solene de abertura do Ano Parlamentar da Assembleia Nacional é um privilégio e um dever que cumpro com prazer, nos termos da Constituição da República.
 
 
Procurarei retratar os constrangimentos vividos em 2009, por causa da crise financeira internacional, e abordarei as políticas e medidas adoptadas para a enfrentar, para normalizar a situação e para promover o desenvolvimento sustentado, com vista a uma melhor distribuição da riqueza, à melhoria da qualidade de vida e à satisfação crescente das necessidades espirituais e materiais dos cidadãos.
 
 
Também tratarei de aspectos gerais que visam projectar a República de Angola no concerto das Nações, como um país com ambição para se tornar moderno, forte e capaz.
 
 
Somos uma Nação independente que ao longo dos seus trinta e cinco anos de existência comprovou que tem sabido concretizar paulatinamente os sonhos do seu povo e os seus desejos mais profundos, com determinação, coragem e vontade de vencer.
 
 
Mesmo nos momentos mais difíceis, o Povo angolano não se deixou vergar pelo desânimo, pelo desespero ou pelo pessimismo.
Pelo contrário: foi precisamente nesses momentos que ele se ergueu, levantando a cabeça, ganhando forças e partindo firme e unido rumo à vitória. Com essa atitude conquistámos a Independência, a Democracia e a Paz. Com essa atitude consolidámos a Unidade Nacional e começámos a Reconstrução do país.
 
 
Hoje e agora outros desafios se nos apresentam, como a construção do desenvolvimento e do bem-estar, o controlo da imigração ilegal e das nossas fronteiras, etc.
 
 
Apesar dos previsíveis obstáculos, não há dúvidas que também desta vez havemos de triunfar. Não há metas impossíveis na trajectória de um povo quando ele se propõe lutar com fé, realismo e abnegação. Acreditando em nós próprios e nas nossas capacidades já desbravámos meio caminho para o sucesso!
 
 
O resto do percurso depende da nossa clarividência política, da definição correcta dos objectivos, do planeamento das acções, da organização do trabalho e do método a empregar para o cumprimento das nossas tarefas. Depende igualmente dos recursos humanos, financeiros e materiais com que podemos contar ou criar.
 
 
Será tudo isto, conjugado com uma atitude responsável perante o trabalho e a disciplina, com honestidade, com transparência e boa governação que nos pode levar ao êxito e à satisfação plena pela realização dos nossos sonhos.
 
 
(II - Estado da Nação)
 
 
SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,
SENHORES DEPUTADOS,
 
 
Passo agora da introdução que acabo de fazer aos temas que acima referi.
 
 
O país está em fase de reconstrução material e espiritual depois de um longo período de guerra.
 
 
Em 2002, as destruições haviam atingido milhares de escolas, centros hospitalares e postos médicos, a circulação rodoviária estava seriamente afectada em todo o país com minagem de estradas e caminhos. Mais de 70 por cento da rede de estradas do país se  encontrava em avançado estado de degradação e mais de dois terços das quatro mil pontes e pontões existentes estavam parcial ou totalmente destruídas.
 
 
As principais linhas de caminho-de-ferro do país, que são a de Luanda, de Benguela e do Namibe, estavam inoperantes, por causa da minagem, destruição dos carris e da Vandalização das estações.
 
 
No país haviam centenas de campos minados.
 
 
Nesse ano estavam também totalmente destruídas ou tinham sofrido sabotagens graves as estações de tratamento e captação de água de Luanda, Malanje, Uíge, Huambo, Bié, entre outras, e, no domínio da energia, tinham sido destruídas, pilhadas ou sofrido sabotagens várias barragens, subestações e linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Huambo, Huíla, Uíge, Bié, Kwanza-Sul e Kwanza–Norte, etc.
 
 
Grande parte das cidades e vilas, incluindo as sedes de províncias, ainda guardava marcas do cerco e dos bombardeamentos a que foram sujeitas, com edifícios e infra-estruturas essenciais totalmente destruídas ou inoperantes.
 
 
Desde então, de 2002, constitui um facto indesmentível que o nosso país registou um progresso notável na reconstrução das suas infra-estruturas e na reorganização da sua economia.
O crescimento da economia angolana foi dos mais elevados do mundo desde que alcançamos a paz.
 
 
Entre 2002 e 2008 o Produto Interno Bruto (PIB) multiplicou-se por 2,6  e a taxa média anual de crescimento cifrou-se em 14,6 por cento.
 
 
Mesmo tendo em conta a inflação, o indicador das condições gerais de vida das populações, cresceu cerca de três meses, correspondendo ao um aumento médio anual de 20%.
Importa observar que o crescimento do Produto Interno Bruto Não Petrolífero se mostrou mais dinâmico do que o do Produto Interno Petrolífero durante o período em referência.
 
 
Com efeito, a taxa média de crescimento anual do PIB não petrolífero foi de 13,3 por cento, contra 10,9 por cento do PIB petrolífero.
 
 
Este resultado atesta o sucesso da política de diversificação da economia, indispensável para se assegurar o crescimento do emprego e o equilíbrio territorial em termos de desenvolvimento.
 
 
O desempenho excepcional da actividade económica nesses oito anos de paz teve também reflexos positivos sobre a Balança de Pagamento e sobre as Finanças Públicas.
 
 
Por causa do forte crescimento da actividade petrolífera, o saldo da conta corrente da Balança de Pagamentos apresentou-se positivo em todos os anos entre 2002 e 2008.
 
 
Nesse último ano, o saldo foi da ordem de 533 mil, 210 milhões de Kwanzas, equivalentes a 7 mil milhões de dólares, correspondente a 20,8 por cento do PIB.
 
 
A estabilidade do kwanza face ao dólar norte-americano foi um dos traços marcantes da política monetária desse período.
A taxa de inflação anual caiu de 105,6 por cento, em 2002, para 13,17 por cento, em 2008.
 
 
As reservas internacionais líquidas atingiram o montante de 18 mil, 11 milhões e 900 mil dólares em 31 de Dezembro de 2008.
 
 
Foi um factor imponderável de carácter global que quebrou este ritmo de crescimento da economia nacional.
Refiro-me à crise financeira internacional que atingiu de forma acentuada o nosso país.
 
 
O sector petrolífero, que é a principal fonte de receitas, sofreu um duplo impacto dessa crise, com consequências negativas.
 
 
Diminuiu a procura do petróleo bruto no mercado internacional e baixou o preço dessa matéria-prima em cerca de 50 por cento.
 
 
Essa queda da procura só não se reflectiu integralmente nas estatísticas de 2008 por causa do excepcional desempenho da actividade do sector petrolífero no primeiro semestre desse ano, situando-se a média da produção nesse ano em 1 milhão e 906 mil barris/dia.
 
 
O mesmo se pode dizer do preço médio do nosso petróleo, que em 2008 ficou em 93,69 dólares por barril. Esse preço médio é superior aos preços médios de 2007 e 2006, que foram de 72,36 e de 61,37, respectivamente.
 
 
Entretanto, em Setembro de 2008 o preço do petróleo bruto já estava abaixo de 100 dólares e a sua queda continuou, chegando o preço médio desse produto em Dezembro desse ano ao nível dos 30 dólares por barril.
 
 
Mesmo mantendo a produção próxima do limite da capacidade produtiva, esta não foi suficiente para assegurar o nível de receita de divisas observado no ano anterior.
 
 
O impacto da queda da receita petrolífera na receita tributária do país foi enorme, uma vez que mais de dois terços dessa receita provêm da actividade petrolífera.
 
 
A crise atingiu também, mas em menor extensão, a actividade diamantífera. Com a queda da procura e dos preços dos diamantes, levaram as empresas a reduziram a sua intervenção e assim aumentou o desemprego.
 
 
A completar este quadro sombrio, sublinha-se que se registou nessa altura no mercado interno o crescimento de um forte movimento especulativo de procura de moeda estrangeira e o aumento generalizado dos preços relativos.
 
 
 
Por essa e outras razões, as reservas internacionais líquidas do país diminuíram de forma acentuada nos primeiros meses do ano de 2009 e foi preciso agir prontamente, para evitar que a procura injustificada pela moeda estrangeira colocasse uma crise cambial mais grave ainda.
 
 
O Executivo começou por tomar medidas na área fiscal, reduzindo de forma acentuada e selectiva a despesa pública para fazer face à brusca e violenta queda da receita tributária e a seguir, de forma mais incisiva, harmonizou a sua acção com a do Banco Nacional de Angola, para que este aperfeiçoasse a gestão da política monetária e reduzisse o excesso de liquidez existente na economia.
 
 
Neste contexto, o Executivo passou a financiar parte da despesa pública com recursos obtidos da venda de títulos da dívida pública ou bilhetes do Tesouro Nacional.
 
 
Adoptadas as medidas necessárias no plano interno, que foram integradas num Programa de Estabilização consistente, firmou-se um Acordo ‘Stand By’ com o Fundo Monetário Internacional no terceiro trimestre de 2009.
 
 
Esse acordo serviu para captar mais recursos financeiros para a nossa Balança de Pagamentos e significou também um reconhecimento internacional da correcção e oportunidade das medidas de ajuste que haviam sido implementadas pelo Governo ao longo desse ano, que permitiram proteger as reservas internacionais líquidas e assegurar a estabilidade macroeconómica do país.
 
 
À avaliação positiva da nossa política económica seguiram-se, no primeiro trimestre do corrente ano, as classificações de ‘rating’ soberano da economia angolana feitas pelas três principais agências internacionais especializadas na matéria.
 
 
O ‘rating’ positivo no contexto das economias com o mesmo perfil económico de Angola, para além de conferir prestígio ao país, reforçou a convicção de que estávamos, e continuamos, no caminho certo para a superação das consequências negativas da crise financeira internacional sobre a nossa economia.
 
 
Nesta perspectiva, a dívida acumulada, que é também uma consequência da crise, começou a ser saldada em Abril deste ano.
 
 
Refiro-me às dívidas contraídas no mercado interno no exercício de 2008 e 2009, tendo os desembolsos para o seu pagamento sido acelerados a partir do final do segundo trimestre.
 
 
Já efectuámos até aqui pagamentos aos credores no valor de 256 mil e 500 milhões de Kwanzas, equivalentes a 2 mil e 700 milhões de dólares.
 
 
Hoje essas dívidas estão regularizadas, pois uma parte foi paga imediatamente e a outra será paga de modo escalonado, como foi acordado com as partes interessadas até ao primeiro trimestre de 2011.
 
 
A oportunidade e a eficácia das medidas podem ser ainda avaliadas pelos efeitos positivos que provocaram sobre a economia.
 
 
A economia angolana continua a crescer, mesmo que seja a um ritmo mais moderado.
A taxa de crescimento do PIB em 2009 foi de 2,4 por cento.
 
 
A inflação subiu apenas um por cento, apesar da forte depreciação do kwanza neste ano.
 
 
As reservas internacionais líquidas foram estabilizadas no final de 2009 e recuperaram rapidamente em 2010.
 
 
Depois de ter sofrido a referida depreciação em 2009, o Kwanza começou a valorizar-se a partir do primeiro trimestre do ano corrente e estabilizou no patamar de 90 Kwanzas o Dólar no mercado primário.
 
 
As reservas internacionais líquidas do país, entretanto, atingiram valores superiores a 1 trilião, 10 mil e 862 milhões de kwanzas, equivalentes a 12 mil e 635 milhões de dólares, no final do último semestre.
 
 
SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,
SENHORES DEPUTADOS,
 
 
O objectivo principal do Executivo é a constante melhoria da qualidade de vida do Povo angolano.
 
 
Ele, o Executivo, está determinado a aumentar de modo sistemático os meios financeiros para os programas sociais, de forma a superar a actual meta mínima de 30 por cento dos recursos previstos no Orçamento Geral do Estado.
 
 
Nesse sentido, é de se reconhecer que já foram obtidos nos últimos anos importantes progressos e melhorias, como o demonstram alguns dos principais resultados do recente Inquérito Integrado sobre o Bem-estar da População.
 
 
Registo aqui apenas alguns exemplos:
 
 
No âmbito da Saúde, a esperança  de vida subiu de 44 anos em 2000, para 47 em 2008.
 
 
A taxa de mortalidade infantil diminuiu cerca de 60 por cento em oito anos, passando de 150 mortes em mil nascidos vivos para 116, tendo a mortalidade dos menores de 5 anos baixado de 250 para 194 em mil nascidos vivos.
 
 
No mesmo período, a percentagem de partos assistidos por profissionais formados aumentou de 22 para 49 por cento e a taxa de mortalidade materna foi reduzida para menos de metade.
 
 
Também a taxa de imunização de crianças entre 12 e 23 meses subiu de 41 por cento, em 2000, para 79 por cento, em 2008 e a prevalência de morbilidades por febres ou malária baixou de 15 por cento em 2006, para 10,7 por cento em 2008.
 
 
Para além destes resultados, importa reforçar ainda mais a protecção concedida à criança e ao idoso, os mais vulneráveis e por isso mesmo aqueles que merecerão maior atenção da sociedade, e melhorar o controlo das grandes endemias como a malária, o VIH/SIDA, a tuberculose e a tripanossomíase.
 
 
Estes e outros importantes problemas de saúde pública são desafios que o país terá de continuar a priorizar, pois para a implementação das metas do Executivo no domínio da Saúde, até 2012, é fundamental reabilitar e ampliar a rede dos diferentes níveis de cuidados da saúde e orientar, correctamente, os planos de desenvolvimento sanitário a nível provincial e os de investimentos públicos e recursos humanos.
 
 
Importa igualmente melhorar a capacidade dos profissionais e dos meios de diagnóstico e de tratamento, com ênfase na humanização dos serviços e na gestão cuidada dos recursos disponíveis.
 
 
No domínio da Educação, por sua vez, o total de alunos matriculados no ensino básico e secundário passou de cerca de 2 milhões em 2001 para aproximadamente 6 milhões em 2009, um acréscimo de cerca de 180 por cento.
 
 
Para atender à necessidade desse aumento o número de salas de aulas aumentou 16 por cento no mesmo período e o número de professores cresceu 36 por cento.
 
 
No ensino superior, o número de alunos matriculados aumentou em 42 por cento, passando de 60 mil para 85 mil nos últimos três anos, enquanto que o número de estabelecimentos cresceu de 28 para 33.
 
 
No ensino superior público, registou-se um aumento significativo do número de docentes, que passou de 1.500 em 2008 para 1.900 em 2009.
 
 
O sector em que a situação é muito mal é o da habitação. Mais de 70% das famílias angolanas não têm casa condigna. Neste domínio teremos que fazer um grande esforço, eu diria um esforço gigantesco para revertermos a actual situação.
 
 
O  programa de investimentos públicos no sector dos Transportes, tanto na recuperação de estradas, pontes e ferrovias como na construção de novos empreendimentos, permitiu o rápido reassentamento de mais de três milhões de pessoas deslocadas nas suas zonas de origem e uma mais fácil circulação de pessoas e bens em todo o território nacional.
 
 
Permitiu igualmente aumentos significativos dos volumes de carga transportada, nas suas diversas modalidades.
 
 
No total dos meios de transporte, o volume de carga triplicou entre 2002 e 2009. Nos portos, somente no período de 2007 a 2009, o volume de carga manipulada cresceu 29 por cento.
 
 
A geração total de Energia eléctrica também aumentou e de forma expressiva foi o  resultado dos investimentos públicos feitos depois da conquista da paz..
 
 
Em 2000, a geração nas suas diversas modalidades foi de 1.426 gigawatts/hora. Em 2009, esse total atingiu 4.914 gigawatts/hora, ou seja, um aumento de cerca de 3 vezes e meia.
 
 
A capacidade de produção de água tratada passou de 430,9 mil metros cúbicos em 2006 para 705 mil metros cúbicos em 2009, um aumento de 81 por cento.
 
 
No que diz respeito às Telecomunicações registam-se anualmente elevadas taxas de crescimento do número de usuários dos serviços telefónicos.
 
 
Em 2009, o número total de usuários de telefones móveis cresceu 19,7 por cento.
 
 
Estima-se que 47 por cento de cidadãos angolanos dispõem, hoje, de telefone móvel.
 
 
Os subscritores de serviços de Internet cresceram também de forma significativa.
 
 
No período de 2007 a 2009 o crescimento triplicou, passando os utilizadores de 100 mil para mais de 300 mil.
 
 
Para além de tudo isso, conseguimos criar no ano de 2009 mais de 385 mil empregos nos sectores da energia, do comércio, da agricultura, das pescas, dos transportes, das obras públicas, da geologia e minas, da saúde, da indústria e da hotelaria e turismo.
 
 
Todos esses indicadores constituem uma clara demonstração de que agimos na hora certa e com medidas adequadas.
 
 
Muitos países ainda não superaram a crise e, de entre os que o fizeram, poucos são os que sofreram efeitos colaterais tão negativos como os que foram observados no nosso país. 
 
 
Graças às medidas e à estabilização do preço do petróleo bruto no mercado internacional, conseguiu-se a retoma da actividade económica e a tendência positiva do crescimento económico acelerado.
 
 
Podemos assim concluir que continuamos empenhados em manter o país no rumo certo e em dar satisfação às necessidades dos cidadãos, cumprindo assim o programa que há dois anos mereceu a preferência dos eleitores nas urnas.
 
 
Espero que os indicadores favoráveis que acabo de referir sejam levados em consideração na hora de se fazer uma avaliação actualizada e honesta do desempenho do Executivo, porque eles só por si já desmontam as críticas e  campanhas, orquestradas tanto no interior como no exterior do país, que pretendem denegrir a imagem dos seus dirigentes.
 
 
(III - Futuro/
Perspectivas económicas e sociais)
 
 
 
SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,
CAROS DEPUTADOS,
 
 
A estimativa para o crescimento da economia mundial em 2010 é de 6,3 por cento, sendo 4,7 para a África Subsaariana.
 
 
Para Angola, esperamos um crescimento de cerca de 4,5 por cento, mas com a perspectiva concreta de aceleração para cerca de 8 por cento em 2011, graças aos esforços que serão feitos no próximo ano para a retoma dos investimentos públicos e privados.
 
 
O crescimento já assegurado para 2010 apoiou-se fundamentalmente na diversificação das actividades económicas, de acordo com as orientações estratégicas do Executivo.
 
 
Nesse sentido, para o PIB não petrolífero perspectiva-se um crescimento de 5,7 por cento, liderado pelos sectores da agricultura, da energia, da indústria transformadora e dos serviços mercantis.
 
 
O ano de 2010 foi fundamental também para garantirmos os pressupostos do desenvolvimento sustentado, ainda que a economia petrolífera mundial não venha a atingir a pujança que teve antes da crise de 2008/2009.
 
 
O Executivo, com efeito, obteve uma melhoria significativa nas contas fiscais, sendo o saldo previsto no OGE Revisto de 2010 de cerca de 1,5 por cento do PIB.
 
 
Estes resultados irão consolidar a recuperação da poupança do Estado para assegurar a ampliação do Programa de Investimentos Públicos em 2011, sem que se ponha em risco a sustentabilidade da dívida pública.
 
 
Os investimentos prioritários serão destinados à conclusão dos projectos que estão em curso e à manutenção, conservação e boa exploração dos que já entraram em funcionamento.
 
 
Os investimentos nas infra-estruturas económicas permitirão criar melhores condições para a realização de investimentos privados e estes, por sua vez, irão sustentar a diversificação da economia.
 
 
Neste contexto as entidades competentes deverão prestar especial atenção a  variação média mensal da taxa de inflação, nos primeiros oito meses deste ano, mostrou-se moderada, na ordem de 1,01 por cento.
 
 
Ainda no mesmo período, o efeito do mercado de cambiais sobre a inflação mostrou-se moderado, com uma flutuação de menos de 1 por cento.
 
 
Estes indicadores, associados a um exercício comedido de condução da política económica nos próximos meses, permitir-nos-á situar bem próximos da média  programada à taxa de inflação.
 
 
Entretanto, o comportamento histórico da inflação no país tem-se mostrado moderado ao longo do ano, mas incorpora uma tendência sazonal de alta nos últimos meses de cada ano, devido a factores estruturais de demanda e, sobretudo, a actuações especulativas de alguns agentes económicos oportunistas.
 
 
No entanto, o Executivo está a terminar um estudo sobre as causas reais da inflação em Angola, de modo a concluir se esta é importada ou se resulta do financiamento do défice causado pela despesa pública.
 
 
Pois os seus efeitos incidem sobre os altos patamares actuais das taxas de juros em termos de medidas adequadas para estimular o investimento  e o crédito.
 
 
Por outro lado, o Executivo iniciou um programa de reorganização das Finanças Públicas, com apoio de conceituadas consultorias externas, tendo como propósito central fortalecer o relacionamento institucional entre o Banco Nacional de Angola e os Ministérios das Finanças, do Planeamento e da Administração, Emprego e Segurança Social e também reforçar a observância dos procedimentos e das boas práticas universalmente aceites, de modo a garantir a execução eficiente e eficaz da despesa pública e a elevar os níveis de arrecadação da receita.
 
Com efeito, pretendemos níveis de inflação que não onerem as taxas de juros, encarecendo assim o crédito, como já disse há pouco tempo.
 
 
Para esse efeito, não bastam apenas as medidas gerais de política macroeconómica. O Executivo deverá ainda adoptar novas acções directas sobre as causas da permanência de níveis ainda elevados de preços no nosso país, quando comparados com os níveis de preços médios de outros países em desenvolvimento.
 
 
Está elaborado um estudo objectivo, amplo e minucioso sobre a formação dos preços dos bens e serviços no nosso país, na base do qual serão em breve anunciadas medidas, com destaque para a criação de uma instituição de supervisão dos preços e da concorrência.
 
 
Senhor Presidente da Assembleia Nacional,
Senhores Deputados
 
 
O combate à fome e a luta pela redução e erradicação  da pobreza, pelo seu impacto na vida da população, constituem dois dos maiores desafios que se colocam hoje ao Estado angolano, pois são preponderantes para se construir uma sociedade mais próspera e de justiça social.
 
 
Estes dois problemas problemas estão a ser tratados numa dupla perspectiva, isto é no quadro da execução da politica macroeconómica e no âmbito de uma desconcentração administrativa mais forte e especificamente ligada aos locais onde se concentram os focos de pobreza.
 
 
Daí que o Executivo esteja a implementar programas municipais integrados de desenvolvimento rural e de combate à fome a pobreza, pressupondo maior participação comunitária, fiscalização local, execução e implementação de acções pela própria comunidade e decisões em conselhos de concertação social.
 
 
Os programas integrados de combate à fome e a pobreza incluem acções no domino da saúde e da educação, das infra-estruturas básicas, do comercio rural, da agua e energia, da produção local e da formação profissional. 
 
 
O  Executivo aprovou, uma linha de crédito de um valor em Kwanzas equivalentes a  350 milhões de dólares e fundos para a promoção de micro-crédito, aos quais  têm acesso os pequenos e médios agricultores, destinado em especial a apoiar a agricultura familiar e a população camponesa desfavorecida.
 
 
O empresariado nacional também beneficiará de medidas específicas no quadro do fomento e promoção das  pequenas e médias empresas e de novos estímulos para a formação de grandes empresas angolanas.
 
 
O Executivo para adoptar uma política consistente de promoção das empresa privadas angolanas, por forma à que os cidadãos nacionais tenham cada vez maior intervenção em actividades produtivas, como já está a ocorrer com sucesso nos sectores petrolífero e diamantífero.
 
 
Todas essas medidas visam a inserção competitiva da economia angolana no contexto internacional, pois a realidade da globalização impõe uma estratégia de crescimento não só apoiada na diversificação, mas também com alguma selectividade sectorial, na qual o Estado deverá assumir um papel de liderança.
 
 
Por essa razão estão a ser feitos esforços para melhorar a coordenação institucional, principalmente no sector produtivo da distribuição e do comércio, de modo a que os programas e projectos atinjam as metas fixadas.
 
 
Esta nova filosofia ajudará também a identificar os produtos com peso significativo na Balança de Pagamentos que, uma vez produzidos em larga escala, permitirão substituir ou reduzir gradualmente as importações.
 
 
Temos perfeita consciência que só deste modo poderemos aumentar a oferta interna de bens e serviços, o emprego e os rendimentos das famílias.
 
 
Senhor Presidente da Assembleia Nacional,
Senhores Deputados,
 
 
As necessidades de energia eléctrica e de agua são crescentes quer a nível de consumo humano quer a ao nível da produção agrícola, industrial ou de serviços, o Executivo aprovou, por esta razão programas de investimentos estruturantes para ambos os sectores que deverão ser concretizados até 2012, portanto para além desta legislatura.
 
 
Estamos convencidos de que governos sucessivos continuarão na senda do desenvolvimento sustentado e a água e energia são bens imprescindíveis para se alcançar este  desiderato.
 
 
Esses programas permitirão instalar no sector da energia, até fins de 2016, uma capacidade de produção de 7 mil megawatts de potência, possibilitando um consumo ‘per capita’ de 4 mil kilowatts, o que representa um acréscimo oito vezes superior à capacidade actual.
 
 
No sector das águas, os projectos estruturantes vão permitir o acesso à água tratada e à energia em 100 por cento, nas zonas urbanas, e em 80 por cento no meio rural e nas zonas periurbanas.
 
 
Para tornar estes projectos realidade, o Executivo constituiu um fundo para o financiamento de infra-estruturas no domínio da energia, águas e transportes, mediante a constituição de reservas com as receitas resultantes da venda de 100 mil barris de petróleo por dia, como forma de converter a riqueza derivada de recursos não renováveis em riqueza como fonte de recursos renováveis.
 
 
Por seu turno, a perspectiva de conclusão e recuperação do Caminho de Ferro de Benguela, a expansão dos portos de Moçâmedes e Lobito, assim como a futura  construção do Porto do Dande e a continuidade do programa de reabilitação e construção da rede de estradas, permitirá que o país se transforme nos próximos anos numa plataforma logística de significativa importância na África Austral.
 
 
Inscreve-se também no nosso desenvolvimento o aproveitamento do gás natural no Soyo, denominado LNG, cujo início de exploração se prevê para o segundo semestre de 2011.
 
 
Este projecto dará ao país oportunidades de criação de novas indústrias, de entre as quais se destaca a da produção de fertilizantes, permitindo ao sector da agricultura elevar os seus índices de produtividade e o consequente aumento da oferta de produtos frescos e secos de origem vegetal.
 
 
O projecto LNG vai já atender às mais modernas exigências de respeito pelo ambiente, no quadro de uma política mais geral que obriga a que todos os projectos actuais e futuros se cinjam às normas superiormente definidas para a protecção ambiental, como deverá ocorrer nomeadamente em relação à preservação e protecção da floresta equatorial do Maiombe, na província de Cabinda.
 
 
(IV - Reforço Institucional)
Senhor Presidente da Assmbleia nacional
CAROS DEPUTADOS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
 
 
Convém sublinhar, por respeito à verdade, que não foram só as medidas de natureza económica e financeira que nos levaram a fazer frente à crise.
 
 
Também contribuiu para essa finalidade o novo modelo político-institucional surgido em consequência da aprovação da Constituição da República.
 
 
A Constituição, associada à paz e estabilidade que o país vive, veio pôr termo à transição política e proporcionar as condições políticas e jurídico-constitucionais adequadas à implementação de um programa de institucionalização de um Estado Social de Direito.
 
 
Como é do conhecimento geral, a consolidação da democracia e a transição constitucional são um processo lento, que passa necessariamente por várias fases e etapas.
 
 
Iniciado no princípio da década de 90 com a opção pela economia de mercado, e a adopção de uma Lei Constitucional que consagrou a abertura ao multipartidarismo e a realização de eleições democráticas pluralistas, esse processo prosseguiu, permitindo a consolidação das instituições democráticas e, em especial, a aprovação da Constituição em Fevereiro de 2010 por este Parlamento multipartidário eleito pelo Povo angolano.
 
 
Cumprimos assim uma etapa importante e histórica.
 
 
Mas sei que o que almejamos é a construção de uma Nação democrática, próspera e moderna.
 
 
A condição para alcançarmos este objectivo é manter a Paz e a Unidade Nacional, possuir instituições do Estado fortes e capazes (um bom Parlamento, um bom Poder Executivo, um bom Poder Judicial que funcionem todas em conformidade com a Constituição da República e a Lei), organizar uma sociedade democrática, plural e participativa e dotar o país de um sistema de Defesa e Segurança capaz que garanta a segurança do cidadão e a segurança nacional para o desenvolvimento.
 
 
Iniciámos assim uma nova caminhada rumo ao progresso e a tarefa urgente neste momento é a conformação dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial à Constituição da República e a seguir, ou de modo paralelo, é o reforço da capacidade institucional dos organismos públicos, com vista a dar resposta às tarefas fundamentais do Estado e aos novos desafios e metas decorrentes das normas programáticas da Constituição.
 
 
Deste modo, o reforço institucional do Estado deve ter como principais eixos uma nova cultura organizacional e estrutural, por um lado, e, por outro, a gestão por objectivos e a avaliação de resultados.
 
 
Graças às novas estruturas políticas, pudemos imprimir já uma nova dinâmica e uma cadência mais acelerada às acções do Executivo, com maior coordenação e maior eficácia.
 
 
O Executivo começou por adaptar de imediato as normas em vigor à Constituição, promovendo e aprovando as leis sobre a Contratação Pública, a Probidade Pública, o Património Público, o Branqueamento de Capitais e ainda a nova Lei do Banco Central e o Decreto Presidencial disciplinador do Programa de Investimentos Públicos.
 
 
Estes são diplomas legais que, para além de reforçar a democracia e a transparência da gestão pública, produzem efeitos transversais importantes sobre o equilíbrio fiscal e a estabilidade monetária e cambial.
 
 
Para além disso, os seus efeitos modernizadores contribuem para o fortalecimento da confiança dos investidores no nosso país.
 
 
No próximo ano devemos cuidar de adaptar igualmente a legislação eleitoral de suporte à realização das eleições de 2012, nomeadamente a Lei Eleitoral, a Lei de Observação Eleitoral, o Código de Conduta Eleitoral, a Lei do Registo Eleitoral, dos Partidos Políticos, do Financiamento aos Partidos Político, etc., que conduzirão a uma maior democratização da sociedade, traduzida na regularização das eleições dos representantes da Nação a todos os níveis, incluindo o autárquico, quando estiverem criadas as condições, assegurando assim a participação real e efectiva dos cidadãos na vida política e social do país.
 
 
Senhor Presidente da Assembleia Nacional,
Ilustres deputados,
 
 
Reconhecemos que o nosso sistema judicial tem um funcionamento deficiente, existindo normas desajustadas da realidade actual e pouco consentâneas com a edificação de um Estado de Direito que, como sabemos, só poderá existir se nele houver um Estado de Justiça.
 
 
O Executivo pretende no âmbito da reforma do Estado tomar iniciativas que contribuam para acelerar a aprovação das leis e regulamentos que pautarão a organização e o funcionamento dos Tribunais Superiores, de jurisdição comum, etc., e o completamento do número de juízes desses tribunais, tal como determina a Constituição e concretizar a autonomia administrativa e financeira dos Tribunais num horizonte temporal não superior a um ano.
 
 
Existe outro conjunto de ajustamento e reforma do Sistema Judicial que devem continuar a ser executadas, nomeadamente a revisão do Código Penal, que já se arrasta há anos, a revisão do Código de Processo Penal e de toda a legislação processual penal, bem como a revisão do Código Civil.
No domínio das relações internacionais e multilaterais, Angola desenvolveu uma política externa de boa vizinhança, de respeito pela igualdade soberana e integridade territorial dos Estados e de cooperação com vantagens recíprocas.
 
 
Na sua postura perante as mais distintas questões da agenda política internacional, pautou-se pela coerência de posições e pela fidelidade aos princípios fundamentais que regem o funcionamento da comunidade internacional, traduzindo assim a perfeita consonância entre estes princípios e os que norteiam a salvaguardada dos interesses nacionais num mundo globalizado e cada vez mais complexo.
 
 
No domínio das Relações Exteriores vamos continuar, por isso, a desenvolver e reforçar as relações de amizade e cooperação, com vantagens recíprocas para todas as partes envolvidas.
 
 
Ao mesmo tempo, Angola vai manter a sua inelutável vocação de ser um factor de paz, estabilidade e desenvolvimento não só das sub-regiões em que está inscrita, como a SADC, a CEEAC e o Golfo da Guiné, mas também de apoio a países a que nos ligam profundos laços históricos e de amizade, como está agora a acontecer com a Guiné-Bissau.
 
 
Presidindo actualmente à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o nosso país participa nos esforços desenvolvidos por essa organização, em concertação com a CDAO e o apoio da comunidade internacional, em particular a União Africana e as Nações Unidas, no processo de estabilização deste país irmão.
 
 
Por outro lado, o estabelecimento de parcerias estratégicas com a República Federativa do Brasil, com a República Portuguesa, com os Estados Unidos da América e, futuramente, com a República da China está adequado ao momento que o mundo vive hoje e inscreve-se não apenas na necessidade urgente da reconstrução nacional, mas também numa perspectiva mais ampla do projecto de desenvolvimento nacional e da projecção de Angola no plano internacional.
 
 
Continuaremos a desenvolver relações de amizade com todos os países do mundo, na base do respeito mútuo e da igualdade.
 
 
 
No domínio da educação cívica moral e ambiental, SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, CAROS DEPUTADOS, Vimos assim que num período de grave crise internacional, Angola soube conciliar de forma criativa as suas obrigações internacionais relativamente às questões da paz, segurança e estabilidade com as suas necessidades decorrentes da reconstrução nacional e da criação das bases materiais para um processo de desenvolvimento sustentado e acelerado.
 
 
Num balanço sucinto da situação de segurança no país, podemos concluir que esta, apesar de ainda marcada por algumas ameaças e riscos, é na generalidade estável e se encontra sob controlo.
 
 
Os órgãos competentes do sistema de Defesa e Segurança nacional têm tido um funcionamento regular e cumprido a sua missão operacional, embora com sérios condicionalismos decorrentes de problemas organizativos e de limitações de quadros e de recursos técnico-materiais.  
 
 
Entre as ameaças e riscos que pesam sobre o país estão os conflitos inter- e intraestatais na África Central e na região dos Grandes Lagos, em particular na RDC, onde o conflito ainda existente, pela proximidade das nossas fronteiras, pode facilmente afectar ou ter consequências no nosso território.
 
 
Também o apoio externo a forças que ainda procuram desestabilizar o clima de paz existente, que acontece em especial na província de Cabinda, perturba e prejudica os esforços que o Executivo continua a fazer para implementar as tarefas inacabadas do Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação, que levem à completa cessação de hostilidades nessa parcela do território nacional.
 
 
Outros riscos estão presentes nas redes de imigração ilegal, de narcotráfico e mesmo do terrorismo internacional, sempre prontas a aproveitar as mínimas fragilidades para ganharem terreno e expandirem os seus negócios e crimes.
 
 
A criminalidade violenta, em especial nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla, também preocupa o Executivo, que tem estado através da Polícia Nacional a tomar medidas para a reduzir e combater.
 
 
Importa, pois, com vista à continuidade da consecução dos objectivos da segurança nacional, continuar a implementação do Plano de Restabelecimento das FAA, actualizar o Plano de Defesa Militar do país, desenvolver a capacidade institucional do Ministério do Interior, prosseguir o desenvolvimento e a modernização da Polícia Nacional, dar continuidade ao processo de reintegração dos desmobilizados e concluir a pacificação da província de Cabinda.
 
 
Neste processo, uma atenção especial deve ser conferida aos Antigos Combatentes da Pátria, porque pelo esforço heróico desenvolvido em períodos difíceis do país conquistaram o direito de merecer o reconhecimento de todo o Povo angolano.
 
 
Por último, mas não em importância, devemos conferir especial atenção à educação cívica e moral do nosso povo, pois delas depende em grande medida o êxito dos nossos programas de desenvolvimento e a nossa projecção no mundo.
 
 
A formação cívica, moral e ambiental dos cidadãos e das populações, deve levá-los a compreender a necessidade de respeitar o seu semelhante e a propriedade alheia, de conviver de forma harmoniosa na sociedade, de cuidar dos bens públicos e do ambiente e de contribuir de forma consciente para o bem geral.
 
 
A responsabilidade dessa acção cabe em grande parte à comunicação social, que para além da sua função informativa, deve também primar pela promoção da nossa identidade cultural, dos princípios éticos e dos valores morais e cívicos que são já património adquirido da humanidade.
 
 
Senhor Presidente da Assembleia nacional,
Senhores deputados
 
Resumindo, são as seguintes as grandes prioridades estratégicas para os próximos anos, visando assegurar a continuação do processo sustentado de desenvolvimento:
 
 
i.      a preservação da unidade e coesão nacional, com a consolidação da democracia e das instituições;
ii.     a garantia dos pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento, através da estabilidade financeira e da transformação e diversificação da estrutura económica;
iii.    a melhoria da qualidade de vida e a consequente melhoria dos índices de desenvolvimento humano dos angolanos;
iv.     o estímulo ao sector privado, em especial ao empresariado angolano;
v.      o reforço da inserção competitiva de Angola no contexto internacional.
 
 
Para materializar essas grandes prioridades temos, no entanto, de saber equacionar outras grandes questões: com que recursos e fontes de financiamento devemos contar? Que quadros devemos formar em quantidade e qualidade? De que força de trabalho teremos de dispor?
 
Estas questões também estão a  ser equacionadas e tratadas e constituem alguns dos grandes desafios que a Nação angolana tem de vencer nos próximos anos e penso que a Nação angolana vencerá.
 
Muito Obrigado pela atenção.
 
 
Fonte: Angop
 

 

Comentario

Comentários.

Pacífico | 26-05-2011

Estimados amigos é preciso deixarmos de ver o problem uns nos outros, o problema de Angola não é o MPLA, nem a UNITA e nem os partidos políticos, estes espaços servem para podermos fornecer ideia construtivas aos nossos Governantes eleitos ou não, bons ou maus, afinal são nossos, são os que temos temos que ajudá-los, será que eles como angolanos não querem o bem deste país? Ninguém pediu para nascer, será que José Eduardo é culpado de ser presidente da República? Ele foi indicado, e como angolano aceitou e de certeza que tem feito muito para melhorar as condições do nosso e povo dele! Para que podesse fazer a mudança de um Partido Socialista Comunista e para um partido que permite que se escrevam barbaridades como as que vemos neste site, é preciso ser-se realmente muito capaz de mudar de aceitar coisas novas.
A melhorida de vida das populações não virá da mudança dos dirigentes e sim da mudança das activutes e comportamento dos mesmos, é muito difícil mudar as atitudes de alguém, eu trabalho nisso e sei do que stou a falar, por isso há provas de que os nossos Governnates estão a mudar as suas atitudes e comportamento, nãoe stou a dizer que não se pode muda-los mas, mas sim não acreditar muito nisso, quem nos garante que os próximos governantes serão melhores?

Luena - Moxico

GRILLO | 24-10-2010

este senhor eh comunista e nao lhe queremos como prsidente FORA DE ANGOLA SENHOR EDUARDO DOS SANTOS

new jersey- estados unidos da america

rosinha | 22-10-2010

hahaha angola é uma santa comedia jura. é este o tal discurso que tnto se venera? é ese o tal presidente que é canidato natual?
kiakiakiakiakiakia so me dao graça jura

São Tomé e Principe

Biógrafo | 19-10-2010

José Eduardo dos Santos é filho de Eduardo Avelino dos Santos e de Jacinta José Paulino, uma família imigrante oriunda e natural de São Tomé e Príncipe, à época colónia portuguesa, tal como Angola[1]. Frequentou a escola primária do seu bairro em Luanda e fez o ensino secundário no Liceu Salvador Correia. Iniciou a sua actividade política integrando grupos clandestinos que se constituíram nos bairros suburbanos da capital, na sequência da criação em 10 de Dezembro de 1956 do Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA.
Após a eclosão da luta contra o governo português, em 4 de Fevereiro de 1961, José Eduardo dos Santos abandonou em Novembro desse mesmo ano Angola e passou a coordenar na segurança do exílio a actividade da Juventude do MPLA, organismo de que é um dos fundadores.
Integrou, em 1962, o Exército Popular de Libertação de Angola (EPLA) e, em 1963, foi o primeiro representante do MPLA em Brazzaville, no Congo. Em Novembro do mesmo ano, beneficiou de uma bolsa de estudo para o Instituto de Petróleo e Gás de Baku, na antiga União Soviética, tendo-se licenciado em Engenharia de Petróleos em Junho de 1969. Foi aí que nasceu Isabel dos Santos, primeira filha de José Eduardo dos Santos e da sua primeira mulher, natural do Azerbaijão. Ainda na URSS, depois de terminados os estudos superiores, frequentou um curso militar de Telecomunicações, que o habilitou a exercer, de 1970 a 1974, funções nos Serviços de Telecomunicações na 2ª Região Político-Militar do MPLA, em Cabinda.
De 1974 a meados de 1975, José Eduardo dos Santos voltou a desempenhar a função de Representante do MPLA em Brazzaville. Em Setembro de 1974, no Moxico, foi eleito membro do Comité Central e do Bureau Político do MPLA. Em Junho de 1975, passou a coordenar o Departamento de Relações Exteriores do MPLA e, cumulativamente, também o Departamento de Saúde do MPLA.
Com a proclamação da Independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975, foi nomeado Ministro das Relações Exteriores. A nível partidário, no período de 1977 a 1979, foi secretário do Comité Central do MPLA.
Com o falecimento de Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, José Eduardo dos Santos foi eleito presidente do MPLA a 20 de Setembro de 1979 e investido, no dia seguinte, nos cargos de presidente do MPLA - Partido do Trabalho, de presidente da República Popular de Angola e comandante-em-chefe das FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola).
De 1986 a 1992, José Eduardo dos Santos esteve envolvido na crise transfronteiriça na região, que culminaria no repatriamento do contingente cubano, na independência da Namíbia, e na retirada das tropas sul-africanas de Angola.
Com o fim da Guerra Fria e pressionado pela comunidade internacional, José Eduardo dos Santos procurou uma solução negociada com a UNITA, permitiu o pluralismo político, a economia de mercado e organizou as primeiras eleições democráticas multi-partidárias. Realizadas nos dias 29 e 30 de Setembro de 1992 sob supervisão internacional, as eleições deram a vitória ao MPLA com maioria absoluta. No entanto, José Eduardo dos Santos não foi eleito presidente da República na primeira volta, tendo conseguido somente 49% dos votos. A grave crise que se seguiu, provocada pela recusa da UNITA em aceitar os resultados alegando fraude, impossibilitou a realização da segunda volta. José Eduardo dos Santos dirigiu pessoalmente uma intensa actividade diplomática que culminou no reconhecimento do governo angolano pelos Estados Unidos em 19 de Maio de 1993[2].
Os resultados eleitorais não foram aceites por Jonas Savimbi que reiniciou a Guerra Civil Angolana que terminou em 2002 com a sua morte a 22 de Fevereiro e a assinatura dos acordos de paz no dia 4 de Abril do mesmo ano, no qual se uniram as Forças Armadas Angolanas e as Forças Militares da UNITA para pôr termo a 27 anos da guerra civil.
A 1 de Agosto de 2006 José Eduardo dos Santos concluiu o Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação na província de Cabinda formalmente assinado pelo ministro da Administração do Território de Angola, Virgílio de Fontes Pereira, e pelo presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), general António Bento Bembe[3], no Salão Nobre da Câmara da cidade de Namibe, na presença de governantes, políticos e diplomatas acreditados na capital angolana, líderes religiosos e tradicionais, para além de representantes da sociedade civil. Este acordo veio pôr definitivamente fim à luta armada iniciada em 1975 pela separação do território pela FLEC e estender a paz a todo o país[4].
Sob o governo de José Eduardo dos Santos, mantiveram-se elevados níveis de corrupção, com os meios de comunicação social e as instituições financeiras controlados por elementos próximos do presidente. Hoje em dia Angola encontra-se na lista dos países mais corruptos do mundo e com o menor índice de desenvolvimento humano, isto num país com um dos maiores crescimentos económicos do mundo[5][6].
Nas eleições legislativas em Angola em Setembro de 2008, (as primeiras eleições legislativas desde 1992), o MPLA de José Eduardo dos Santos venceu com 81,64% dos votos, conquistado 191 dos 220 lugares da Assembleia Nacional de Angola. No entanto, ainda não estão agendadas as próximas eleições presidenciais[7]. José Eduardo dos Santos parece ser "o candidato único" do MPLA nas próximas presidenciais, mas dentro to MPLA há varias opiniões que sugerem outras opções, até candidatos independentes [8].
José Eduardo dos Santos casou várias vezes. Ana Paula dos Santos é a sua actual mulher.

Luanda

big jack | 19-10-2010

Este presidente discursou apenas para o mpla-elite porque o mpla povo viu lorotas. no meu bairro ando sem luz a uma semana, esse presidente nem sabe disso, enfim...que presidente hé?

Ao Zeloso Maria Ndukila

Manuel Junior Cabrito | 17-10-2010

Penso que o senhor Zeloso ou não vive em Angola ou então não é angolano. Este senhor ainda acredita que o país deve ser refém so de uma pessoa. Mas para quê? Um dia vamos descobrir que andamos a perder tempo com o senhor Eduardo dos Santos dos Corruptos. Temos gente melhor preparada em Angola e capaz de dirigir este país, ate o general Nunda daria num presidente melhor. Vamos parar de ser fanaticos e pensar Angola e nao MPLA porque o MPLA é apenas um partido dominado pela ditadura de Zé eduardo, que nunca foi eleito nem pelo Mpla nem pelo povo angolano.

Re:Ao Zeloso Maria Ndukila

Zeloso Maria Ndukulia | 18-10-2010

Manuel Junior Cabrito, já mesmo o nome de Cabrito reflecte a falta de juizo pois quem come cabeças de cabritos acaba de perder a memória e logo na minha tribo Umbundu exorta-se as pessoas o pouco uso dessa carne da cabeça de um cabrito.
Angola é hoje um orgulho a nível nacional e internacional graças ao MPLA sob a sábia liderança da sua Exª o Presidente da República o Engenheiro José Eduardo dos Santos o arquitecto da paz, da reconciliação e unidade nacional a figura carismática e humilde de um povo.
Que gente preparada que têm?! Samacuva?! kiakiakiakiakiakiakiakiaáááá´´aaaááá´´aáaá´´aaá...meu amigo tu es um doido a solta que só fazes mesmo figura por essa tua demencia crónica.
JES tem uma credibilidade em Angola assustadora pois arrasta multidões e porque esconde isso?! Tem credibilidade Internacional e porque escamotear isso? O que dizem os lideres mundiais até mesmo as recentes visitas do presidente François Bozizé,e do primeiro ministro Caboverdiano afirmaram reiteradas vezes os esforços e empenho do Presidente Angolano não só na estabilização de Angola mas do Continente Africano.
Tu como excremento do Savimbi, es um lixo pois nada vale o que dizes. Veja com os teus olhos, já que dizes que andas em Angola uma massa de mais de 20 mil jovens concentrados no dia 17 de Outubro, 2010 num acto de massas para marcar o início das comemorações dos 35 anos da independência nacional e de apoio ao discurso do camarada JES que congregou ontem vinte mil jovens, no campo do Instituto Superior de Enfermagem, no município da Samba.
Algum partido em Angola tem essa capacidade?!
Ó sr. vai lá quardar as vacas da avó Joana.

Algures...

Suzana Martins | 17-10-2010

A cara deste senhor ai na foto me dá um nojo...

Re:Algures...

palucho | 25-10-2010

olha devias em primeiro ter nojo daquilo que levas aí em baixo talves sem higiene. ok;..........burra, p....a v.......a. cuida-se tratar assim de alguem de respeito internacional. ouviu sua p......

Re:Algures...

palucho | 25-10-2010

Em primeiro devias ter nojo daquilo que levas aí em baixo que acredito está sem higiena sou burra p......a.
tenhas cuidado como falas de uma pessoal que tem prestigio internacional.
devias ter vergonha em falar de nojo porque não imaginas o que sinto de si agora? até fiquei gripado minha p......a. se não tem nada a fazer vai te f.......r é o que melhor sabes fazer.
pôe-te calada minha cabra desonesta

BP

Leleco | 17-10-2010

Na hora em que esse velho começou a falar a energia na minha rua bazou(bairro popular).Esse velho ai na foto devia ja ser substituido pela mesma razao que se substituem as fraldas a um bebé fuuu cheira mal pá!

Hahahaha deixem-me rir

Lobo pateta | 17-10-2010

A parte final do texto é extremamente interessante. O Mpla ainda quer melhorar os resultados? Ainda vão roubar mais, apresentar menos contas, restringir ainda mais a liberdade de imprensa e oferecer mais, fome, mais doenças, mais pobreza ao povo humilde dos musseques? Uiii, o que vem aí meus senhores, nem sei mesmo como este povo angolano é capaz de aguentar tanto. E ainda têm força para ir a maratonas e carregar as bandeiras do mpla?

alvalade

puro black | 17-10-2010

zedu deve ter sangue mulato.
ele é muito inteligente!

Com o Mpla e ZEDU no coração!

Emilia Maria dos Santos | 17-10-2010

Com a UNITA em iminente decadência, a FNLA na tristeza fúnebre, o MPLA vai mesmo ficar muito mais forte. Isso interessa a maioria dos angolanos. Os que aqui participam não somos nem representamos essa maioria. Força ZEDU! o resto que dizem os teus inimigos é pura inveja do lugar. Hi! Hi! Angola precisa de um intelectual do nível de José Eduardo dos Santos, por causa da imagem de Angola. Uma pessoa que sabe falar, quando é necessário, político hábil, não faz escândalos, figura de respeito. No dia que o MPLA, perder as eleições e o presidente de Angola, for de outra corrente política. Os estrangeiros vão meter a mão. Essas ervas daninhas, tem respeito pelo MPLA, por causa da sua audácia do passado. Com os outros partidos vão submete-los e avacalhar Angola. O falecido presidente Neto, foi feliz na sua escolha. Agora, roubar todos roubam. Portugueses, americanos, europeus, brasileiros, chineses, tudo rouba. VOTA ZEDU!

Re:Com o Mpla e ZEDU no coração!

Zeloso Maria Ndukulia | 17-10-2010

Você merece o meu voto...impressionado com o seu comentário Emilia nome da minha irmã, volte sempre por favor o seu comentário carrega em si uma informação e formação pedagógica. Gostaria aceitar o meu convite a bem do país.

Re:Re:Com o Mpla e ZEDU no coração!

Emilia Maria dos Santos | 17-10-2010

Convite aceite. Estamos na mesma sintonia, um abraço bem camarada! :-)

Re:Re:Re:Com o Mpla e ZEDU no coração!

zeloso maria ndukulia | 18-10-2010

Com agrado, outro para si, minha camarada de luta.

Re:Re:Com o Mpla e ZEDU no coração!

sunga muxima | 24-10-2010

Não misturar, caso amoroso com assuntos sérios do país!...ninguém aqui está ou é contra o vosso Mpla-pt e entretenimentos, estamos abordar assuntos muitos sérios e actuais do n osso país, que precisa urgentemente de libertar-se, das ideias e acções demagogas dum presidente dono de tudo e todos, que detém o poder concentrado até a ponta do C. É sabido que a sra Emilia e o sr. Zeloso têm um caso amoroso, por isso existe esta concordançia tactica. Com fanátismos não iremos elevar Angola a lado nenhum amigos, vamos abrir os nossos corações, o mundo não é estático ele é dinâmico, amanhã o filho do Zeloso ou da sra Emilia, será que terão sonhos?...quando os pais incutem nas suas tolinhas que o J.E.S é o insubistituível, é o melhor dos Angolanos, e o mais competente, não erra!...voçês pelo Mpla, até vendem as vossas almas, perdem a dignidade e o respeito, tornam-se nuns autênticos prostitutos de ocasião que fará o ladrão.

teclo de alemanha

anonimo | 17-10-2010

viva o mpla, gosto de ouvir quando o camarada presidente fala. aminha pergunta para os criticadores que aqui passaram e seguinte. se voces fossem neste cargo o que voces irian fazer para angola? voces conseguiram muita coisa por causa do pmla hoje so criticam ... quem separa agola sois vois mesmo nao ze du deixam senhor em paz...

Concordo inteiramente com o senhor Zeloso Maria Ndukila

Ilidio Correio da Cunha Marques de Albulquerque | 17-10-2010

Ó angolanos! Sei que muito de vós são cépticos em relação ao MPLA e a figura do presidente da república. Se os cépticos fossem leitores assíduos da imprensa angolana, iam aprender que o presidente da república, José Eduardo dos Santos, é o presidente da terceira republica, ele assumiu, e tem exercido, de facto, todos os poderes e competências que a lei constitucional confere ao presidente da república. Aconselho aos críticos a serem mais criativos quando vierem a público com a finalidade de denegrirem a imagem das autoridades do nosso país. O camarada José Eduardo dos Santos não está aí por mero acaso, para os que têm memória curta devem lembrar que o homem é engenheiro, formado em Baku, acima de tudo é um animal político, com grande prestígio em África

Re:Concordo inteiramente com o senhor Zeloso Maria Ndukila

Zeloso Maria Ndukulia | 17-10-2010

Obrigado pelo seu apoio que encoraja e por outro faço minhas as suas palavras. Tocaste no ponto e estes frustrados são surdos e cegos. Mas não tarde que estarão humilhados nas próximas eleições quando o MPLA com o seu povo em consciencia vier a atribuir 3% dos votos a UNITA que destruiu o país.

Re:Concordo inteiramente com o senhor Zeloso Maria Ndukila

Jurema | 17-10-2010

"Animal politico formado em Baku com muito prestigio em África" deixem -me rir kiakiakiakiakiakiakiakiakiakia. José Eduardo so tem prestigio em África por ser um continente de ditadores. Achas que Nelsom mandela ve algum prestigio "nisso aí"? Kiakiakiakiakiakia bajulem, bejulem mesmo que terão casas grandes ai no Talatona ou whatever!!!:D

Re:Concordo inteiramente com o senhor Zeloso Maria Ndukila

sunga muxima | 24-10-2010

O nosso presidente, o camarada JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS é Engenheiro de formação académica e não de profissão, ele é somente Engenheiro das engenharias que tem feito durante estes anos todos de governação, e os seus bajuladores crónicos a ladearem-no. Tem realmente personalidade, é inteligente principalmente pra arquitectar as falcatruas e sacrificar os lambe botas que já perderam a sua dignidade a muito, ele é cínico mas não pactua muito com a violênçia, não gosta de afrontas e, ninguém ousa em tentar sobressair, correndo o risco dos seus bajuladores anteciparem uma certidão de óbito, para o tal. O presidente não é e nunca foi amigo do povo Angolano, não tem e nunca teve vocação pra lidar com as massas.

discurso do presidente

Kiala | 17-10-2010

O kota está cansado! Por favor deixem-lhe descansar. Ele também tem familia e certamente também tem os seus bisnees (alternativas, como nos ensinaram). O tempo passa e tudo fica velho. Pelos vistos a reflexão do kota não está a ser poupada. Ele não sabe que muitos tem o cartão do M só para andar durante um tempo sem carta de candução? coitados!!!!!vamos ver nas eleições. E se eles são assim tão numerosos, porqê temem as eleições. o povo está com fome e quer mudanças. um governo num país democrático é tipo um inquilino. se não para a renda, leva um bico e entra outro de poucas promessas, entra outro que cumpre com o contrato

asilado na frança

bakongo de angola | 17-10-2010

Este homem nao gosto dele e o estrangeiro de origem saotomese e os seus colaboradores como o senhor kwata kanawa ele e catangues.o jose eduardo dos santos esta a dizer que o mpla vai realizar a unidade e coesao,isto e mentira enquanto o mpla e ele continuar no poder isso nao vai acontecer em angola ele e chefe de intrigas e ele gosta de dividir pra reinar nos o povo queremos so as eleicoes e a transparencia das receitas do petroleo e outras riquezas,cedo como tarde ele e os seus colaboradores vao pagar caro e serao executado como foi o caso do presidente do iraque saddam hussein e os seus colaboradores.voce que mandou envenenar o nosso lider e heroi e nacionalista o mais velho holden alvaro roberto.ja es velho deixa o poder pra os outros tantos anos que governaste nao fizeste nada deixa ocasiao pra os outros

Diasporense de gema

Anónimo | 17-10-2010

O carismatico presidente Mandela,ja vai gozando uns longos anos de reforma.O senhor quando é que vai ha reforma?

Dirijo-me aos comentadores dementes que subvertem a verdade

Zeloso Maria Ndukulia | 17-10-2010

Convido-vos a apreciarem com profunda vergonha cabisbaixo mais essa derrota como demonstração da força do MPLA e do seu Líder, o carinho de todos angolanos de Cabinda ao Cunene.

Luanda - O acto político realizado hoje pela organização juvenil do partido MPLA visa apoiar a intervenção do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na Assembleia Nacional, onde apresentou de forma exaustiva o trabalho do Executivo tendente à melhoria das condições e desenvolvimento de Angola. A afirmação é do primeiro secretário provincial do MPLA em Luanda, Bento Bento, quando interveio hoje no acto de massas que marcou a abertura da jornada político cultural alusiva aos 35 anos da independência de Angola, a ser assinalado a 11 de Novembro próximo. Em sua óptica, a juventude angolana manifesta o seu apoio ao estadista, tendo em conta que são visíveis as acções por ele enumeradas e reconhecido o crescimento económico do país, quer a nível nacional ou internacional. "Foi um balanço exaustivo e real. Mostra crescimento e mudanças do país", afirmou o primeiro secretário provincial, para quem o Presidente da República deu esperança aos angolanos ao mostrar as acções que estão a ser desenvolvidas. Parabenizou a organização juvenil do MPLA pela realização do acto político, no campo do Instituto Superior de Enfermagem, sediado na comuna do Futungo, em Luanda. Sob o lema "JMPLA esperança para um futuro melhor", a cerimónia de abertura da jornada foi orientada pelo seu primeiro secretário nacional, Sérgio Luther Rescova. A JMPLA possui cerca de três milhões de militantes nas 18 províncias do país. Neste acto, participaram cerca de 20 mil militantes oriundos dos comités municipais, do ensino médio e superior. Abrilhantado pelos músicos Jivago, Puto Português, Presidente Gasolina e Príncipe Ouro Negro, Gisela, Zulmira, entre outros, o acto foi presenciado por membros do Governo angolano e deputados à Assembleia Nacional. A independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo nacionalista António Agostinho Neto, que se tornou no primeiro Presidente da República.

Re:Dirijo-me aos comentadores dementes que subvertem a verdade

Patriota e realista | 17-10-2010

Escute aqui seu demente(peço desculpa aos admnistradores do site por tratar este tipo desta forma). Como dizia, escute aqui seu demente Zeloso:

O que tu colocas ai é mais uma das propagandas dos orgaos de informaçao do regime. O Mpla no dia que passar a oposiçao vai desmoronar-se e terá divisoes pior que a Unita. Voces estao ultrapassados no tempo e no espaço(eu sou apartidario).

Comentando ao artigo em debate:

O presidente Jose Eduardo dos Santos ja nao acredita nem nele proprio. Todos os ditadores que a historia conhece sempre foram casmurros e o presidente de Angola naturalmente nao foge a regra. Eduardo dos Santos sabe que sera imediatamente posto no caixote do lixo se admitir que haja democracia dentro do seu partido e consequentemente no pais. Mas, tambem sabe que nao tera outra saida se nao aceitar esta realidade que parece irreversivel em todo planeta desde que a antiga URSS se metamorfoseou e com ela a queda do murro de Berlim dando lugar a lideranca mundial pela unica superpontencia do planta o pais em que vivo os (EUA). Com o andar da carruagem em Angola falta ja pouco para que Nancy Pelosy e outros lideres dos States digam ao presidente Jose Eduardo de Angola Paulinha e companhia que partam para o exilo, porque Angola tem muita gente que pode cuidar de nos enviar o petroleo, alem disso a seguranca mundial e muito mais importante para os EUA e para todo o mundo civilizado,e, ela passa necessariamente pela libertacao de todos os povos do planeta que ainda vevem sob jugo comuinista, tal como o de Angola.

Re:Re:Dirijo-me aos comentadores dementes que subvertem a verdade

Mansoni Manuel | 17-10-2010

Oh Oh Sr ou senhora eu como um verdadeiro mangolen te digo tens razäo a propo do asil do jes ele näo tem outra Alternativo e já foi avisando de escolher O seu pais de Asil ou comprir as regras de Democracia conforme que foi Asinado O contrato de paz com A unita A sua viagen em Ganna näo foi visita especial mais foi alertando de Abandonar O poder,ou de comprir os acordo asinado é por isso já cumpre os acordo asinado no protolo de paz jes santola já esta no fim näo há outra saida por ele O resto é prisöes Albitraria na Holland De Haag! ponto final e vamos ver se O zeloso väo mais fazer quien.

Re:Dirijo-me aos comentadores dementes que subvertem a verdade

mayombe | 17-10-2010

O jes é o carinho dos santolas mais näo dos Angolanos genuino como eu, eu dise isso a näo pela invejá eu vivo bem aqui na europa trabalho tenho todos condisöes de vida ganho dinheiro ao meu proprio esforso näo espalho O sangue dos inocentes respito A vida Humana mas ao caso dos Mplanos traidores Assassino gatuno todo tipo da maldade estam nas vida deles e o zeloso ndukulia se atreve com arogancia e dise que ele que O grande conhecedor da nossa história enquanto ele um traidor dos filhos da patria e O seu presidente ao diser que O mpla é Angola Angola é o Mpla em primeiro lugar O jes näo pertence nenhum tribo Angolano ningue sabe O verdadeiro nacionalidade dele aonde ele veio quale O seu tribo quale A sua Idioma ele de quale provincia eu como verdadeiro Mundamba apelo aos politicos Angolanos antes das eleicöes deve fazer as vossas presetancöes para que os Angolanos saibam a quem eles väo votar primeiro O sitio de nascimento A provincia e A Idioma e nomes familiares porque todos familias em Africa tem os seus nomes e tradisäo e regras, sem isso é boicotar as eleicöes porque nós os Angolanos näo queremos mais um estrangeiro nos dirrigir e fazer sistema do tribalismo para bem reinar nas nossas terras como fez O jes duránte decadas.

As missões estratégicas para a paz no continente - MPLA é Poder em África, pois ninguém pia

Kapiñgala | 16-10-2010

Este artigo define inequivocamente o pensamento estratégico do chefe e do seu génio militar, a maneira como ele movimenta os generais, o exército, a logística, como congrega e utiliza os recursos e as potencialidades do país para atingir os objectivos da guerra.
Mas a condição fundamental está no conhecimento de si próprio e do inimigo, pois é imprescindível ao chefe conhecer primeiro o seu território e logo o território do seu inimigo, e será grande sabedoria conhecer os vizinhos para saber com quem fazer as alianças.
Ora, o General Presidente José Eduardo dos Santos reuniu em si, com sagacidade, tais factores e com perícia tratou primeiro das questões do Sul, por esta ser a direcção principal da guerra pela ameaça criada pela África do Sul e pela UNITA, a qual depois de ser vencida levou à independência da Namíbia e à queda do Apartheid.
Tratou depois da ameaça retomada por Mobutu outra vez, e por Lissouba e Kolelas, que se aliaram à UNITA. Tratou da ameaça proveniente da Região dos Grandes Lagos personificada na coligação Tutsi–Ruanda, Uganda e Burundi contra a RDC, participando na contra-coligação da SADC integrada por Angola, Namíbia e Zimbabwe, considerada, por estudiosos da guerra, a Primeira Guerra Mundial Africana. A RDC, em pleno coração de África, seria a sede do seu quartel-general para a materialização do seu objectivo estratégico de ligar o Índico ao Atlântico e controlar todos os recursos ali existentes (humanos, minerais, florestais - com a sua fauna -, hídricos e marinhos).
Surpreendeu a França e os Estados Unidos da América que, feridos no seu orgulho, aplicaram sanções contra o nosso país, pois que pensaram que o Presidente Angolano tinha desencadeado pretensões hegemónicas na Região. Admiraram-se, sobretudo, da capacidade e eficácia com que Angola realizou uma espectacular e grandiosa operação de terceira dimensão ao aerotransportar as suas tropas, as do Zimbabwe e as da Namíbia, com toda a sua logística combativa. Exercício jamais feito ao Sul do Sahara, o de projecção das suas próprias tropas e as das dos seus aliados, percorrendo as extensões entre os paralelos 21º30’ e 0º30’, próximo do trópico de Capricórnio e para lá da linha do Equador, e os Meridianos 9º e 31º00’:
– Luanda-Windoek-Kinshasa: 3.645 quilómetros;
– Luanda-Harare-Kinshasa: 4.454 quilómetros;
– Luanda-Kinsangani-Kinshasa: 2.895 quilómetros;
– Luanda-Bujumbura-Kinshasa: 3.459 quilómetros;
– Luanda-Libreville-Luanda: 2.190 quilómetros.
Somente mais tarde estas potências reconheceram que o Intervencionismo de Angola e do Presidente José Eduardo dos Santos tinha como objectivo primordial garantir a segurança nacional e a integridade territorial e, por consequência, a pacificação e a estabilização da Região Central e da Região dos Grandes Lagos. Reconheceram, finalmente, que Angola fez por elas o que elas próprias deveriam ter feito!...
É de todos conhecido que a UNITA, desprotegida pela África do Sul, refugiou-se nos dois Congos, que, por esta razão, se constituíram na ameaça directa às províncias de Cabinda, Zaire e Uíge. Impunha-se, obviamente, evitar a nova Internacionalização do conflito interno, que depois de 1997 se estendeu por mais cinco dolorosos anos, até 22 de Fevereiro de 2002, quando se concretizou um dos três cenários esboçados pelo Presidente José Eduardo dos Santos sobre o destino do líder da UNITA.
Esta breve radiografia da experimentada capacidade de manobra política, diplomática e militar do Presidente José Eduardo dos Santos pode sumarizar-se da forma seguinte:

Manobra político-diplomática

• Bateu-se para a implementação da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, instrumento fundamental aceite pela Comunidade Internacional para a independência da Namíbia e para a erradicação do Apartheid da África do sul, e, concomitantemente, a pedra angular da sua Estratégia de retirar os factores externos ao conflito interno angolano;
• Aceitou o Compromisso de Lusaka, em 1984, para o desengajamento das tropas sul-africanas no Sul de Angola, que, entretanto, intentaram contra o Malongo, acto imputável à UNITA caso resultasse;
• Subscreveu o Acordo de Nova Iorque, a 22 de Dezembro de 1988;
• Subscreveu o Acordo de Bicesse, a 31 de Maio de 1991;
• Subscreveu o Acordo de Lusaka, a 20 de Novembro de 1994;
• Subscreveu o Memorando de Entendimento do Luena, a 30 de Março de 2002;
• Subscreveu o Acordo de Paz, a 4 de Abril de 2002;
• Subscreveu, a 1 de Agosto de 2006, o Memorando de Entendimento do Namibe sobre a Paz em Cabinda com o Fórum Cabindês Para o Diálogo.

Manobra Militar

• Definiu com clareza a direcção principal, quer a ameaça viesse do inimigo do Sul ou quando viesse do Norte, isto é, do Congo-Kinshasa, do Congo-Brazzaville e da Região dos Grandes Lagos. Soube definir e estabelecer as alianças necessárias, para, em nome da SADC, com o Zimbabwe e com a Namíbia, impedir, no momento oportuno, a tomada de Kinshasa pela coligação Tutsi–Ruanda, Uganda e Burundi;
• Em função da sua visão e actuação dos Anos 90, a década seguinte 2000–2010 trouxe sucessivamente a Angola o senhor embaixador Aldo Ajello, Representante da CEE para os Grandes Lagos, o ex-presidente nigeriano Olusengu Obasanju e outros diplomatas que vieram buscar a experiência do Presidente José Eduardo dos Santos para a solução dos conflitos intra-étnicos e inter-étnicos da Região Central e da Região dos Grandes Lagos;
• Reorganizou as Forças Armadas Angolanas, completamente destroçadas pelos Acordos de Bicesse e capacitou-as com armamento e técnica moderna;
• Definiu com clareza os limites da resistência da subversão interna;
• Adquiriu armamento e técnica aos países amigos tradicionais, utilizando os recursos possíveis provenientes do petróleo;
• Dirigiu a reconquista do território nacional e repôs a autoridade do Estado, através das grandes operações, combinando a guerra convencional para a reocupação territorial efectiva do país, com a flexibilidade das unidades tácticas de caçadores para combater a guerrilha, cujo desfecho se registou a 22.02.2002 no Lucusse, depois das grandes batalhas do Huambo, Bailundo, Andulo e de outras cuja magnitude e importância abordaremos quando o tempo no-lo permitir e que desabrocharam em frutos de Reconciliação Nacional (…reunite the whole Angolan people – reconciliar todo o povo Angolano) Escritores Afro-Asiáticos, 30/8/10;
• Guardou a Soberania Nacional e Conservou a Integridade Territorial;
Como se pode constatar por aquilo que disse, estou compelido a falar sobre a Intervenção de Angola e do Presidente José Eduardo dos Santos na Região Central e na Região dos Grandes Lagos no período de 1997 a 2000, tema que faz jus à declaração do Senhor Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, feita à sua chegada ao Aeroporto 4 de Fevereiro, a 31.08.10, pela qual destacou “o papel pacificador que Angola desempenha nas Instituições Internacionais e na Região dos Grandes Lagos”.
Porém, viciado pelo rigor cartesiano e induzido por este ilustre visitante, recorro hoje ao africanista Bernard Lugan e ao seu “Atlas historique de l’Afrique des origines à nos jours”, para explicar, em sínteses substanciais, a Intervenção de Angola e de José Eduardo dos Santos nas guerras que eclodiram na Região Central e na Região dos Grandes Lagos, nos 4 capítulos abaixo enunciados:

• L’INTERVENTIONNISME ANGOLAIS (O Intervencionismo Angolano) (p. 217);
• LA GUERRE DU KIVU ET LA CONSEQUÊNTE DU ZAÏRE – septembre 1996 – mai 1997 (A Guerra do Kivu e a Conquista do Zaire – Setembro 1996–Maio 1997) (p. 221);
• LA SECONDE GUERRE DU CONGO (A Segunda Guerra do Congo) (p. 225);
• LA GUERRE CIVILE DU CONGO-BRAZZAVILLE (A GUERRA CIVIL DO CONGO-BRAZZAVILLE) (p. 227).
Apesar da extensão dos textos, embora sintetizados, transcrevo, a seguir, pelo seu interesse, os quatro capítulos. Para facilitar a leitura, dispenso o texto em françês.

O Intervencionismo Angolano

“Na imensa conflagração da África Central provocada pelos acontecimentos da RDC e do Congo Brazzaville, o exército angolano jogou um papel essencial. Apesar de combater contra as duas guerrilhas, a da FLEC (Frente de libertação do enclave de Cabinda) no seu enclave petrolífero de Cabinda e a outra a da UNITA (União nacional para a independência total de Angola) na grande profundidade do País, o governo de Dos Santos desencadeou a partir de 1977 um vigoroso intervencionismo que se desenvolveu em três etapas:
1. Em Maio de 1997, tomando pelos flancos as últimas linhas de defesa zairenses, as forças angolanas ajudaram as tropas de Laurent Désiré Kabila a capturar Kinshasa e a expulsar do poder o marechal Mobutu, incondicional aliado da UNITA.
2. Em Julho de 1997, no Congo Brazzaville, o exército angolano facilitou a vitória a Denis Sassou Nguesso que combatia contra o bloco Kongo dirigido pelo presidente Lissouba e por Bernard Kolélas, o prefeito de Brazzaville. Para Luanda, importava afastar do poder os que apoiavam os independentistas de Cabinda com os quais têm parentesco étnico.
3. Em Julho de 1998, quando Laurent Désiré Kabila se encontrava profundamente ameaçado pela rebelião dos contingentes tutsis integrados no seu exército, uma vez mais verificou-se uma nova intervenção militar angolana que salvou o seu regime. Para Luanda, tratava-se de uma oportunidade de proteger Cabinda, razão pela qual as forças angolanas penetraram na RDC para impedir a tomada de Kinshasa pelos «rebeldes».
Na frente interna, pensando que tinha a situação sob controlo e como diplomaticamente estava em posição de força, o presidente Dos Santos lançou uma ofensiva em direcção às regiões que ainda estavam em poder da UNITA.
Nos primeiros tempos esta manobra não teve êxito, porque Jonas Savimbi permitiu que o exército angolano se aventurasse distanciando-se das suas bases antes de o encurralar. Na região de Malange, a UNITA destruiu as pontes, retirando, deste modo, às tropas governamentais, toda a possibilidade de uma ofensiva mecanizada em direcção à zona diamantífera de Saurimo por um lado e por outro em direcção ao Bailundo, Kuito e Huambo, onde as guarnições governamentais foram armadilhadas.
De imediato, a UNITA lançou uma contra ofensiva ao longo do caminho-de-ferro de Benguela e no norte do país onde Mbanza Congo foi capturada e destruído em parte a base petrolífera do Soyo. Para fazer face a essa ofensiva generalizada, Luanda não teve outra alternativa senão a de repatriar o essencial das suas brigadas engajadas no enfrentamento aos «rebeldes» congoleses.
Em Abril de 1999, a situação militar começou a reverter-se a favor do exército angolano, que dispunha de material cada vez mais sofisticado perante uma UNITA asfixiada pelo embargo internacional. Uma após outra, a UNITA perdeu as suas posições antes de renunciar à guerra clássica para retomar a guerrilha.”… (p.217)

A Guerra do Kivu e a Conquista do Zaire (Setembro de 1996-Maio de 1997)

“A guerra do Kivu eclodiu em 1996 quando o poder tutsi rwandês lançou uma ofensiva contra a Hutulândia que o presidente Mobutu permitiu que se instalasse no seu território e de tal forma que este santuário continha três sedes de desestabilização:
1. Reagrupadas em comunidades de campos militarizados e dirigidas por quadros do antigo regime de Kigali, os refugiados constituíam uma força pronta para reconquistar o Ruanda.
2. No norte do lago Tanganica, o fenómeno era idêntico em relação aos refugiados burundeses. Desde Cibitoke aos arredores de Bujumbura, toda a planície de Ruzizi estava submetida ao controlo das milícias hutu do FDD (Frente de Defesa da Democracia) que transformou Uvira no seu quartel-general a partir do qual se planificavam as acções terroristas lançadas contra Bujumbura.
3. A norte, na região do lago Eduardo, o Zaire abrigava os maquizar que levavam a cabo a guerrilha contra o regime ugandês do presidente Museveni.
O Uganda, o Ruanda e o Burundi deviam por isso e imperativamente destruir o “abcesso” representado pelo Kivu. Tal foi feito em menos de dois meses no fim de uma guerra relâmpago iniciada pelos Banyamulenge.
Os Tutsi refugiados no Zaire nas colinas ocidentais dominantes dos lagos Kivu e Tanganica, desde o norte de Goma até ao plateau de Itombwe eram perseguidos pelos Hutu refugiados no Zaire. Estes armados pelo Ruanda, contra-atacaram a 14 Setembro de 1996 e repeliram os assaltantes e depois o exército zairense.
Ao mesmo tempo, como o demonstra a carta, uma tripla ofensiva foi lançada pelos exércitos do Burundi, do Ruanda e do Uganda de que resultou a derrota militar do Zaire, o encerramento da sede de Bujumbura e o fim da Hutulândia. Desta feita os campos foram desocupados e os refugiados inocentes retornaram, em centenas de milhar, ao Ruanda. Quanto aos que participaram no genocídio de 1994, fugiram em direcção a Punia e Kisangani, perseguidos pelos tutsi completamente decididos em castigá-los.
Em virtude do vazio militar que se criou no Zaire, o Uganda e o Ruanda decidiram então explorar esta vantagem e destruir o regime de Mobutu aliado fiel do regime hutu ruandês.
A conquista do Zaire (ver página 222) fez-se pelo prolongamento da campanha do Kivu.
O Uganda, o Ruanda e o Burundi criaram uma oposição fictícia zairense à frente da qual colocaram Laurent Désirè Kabila, um Luba de Katanga e personagem controversa que eles pensavam poder manipular. Em finais de Maio de 1997, o exército tutsi ruandês saiu vitorioso depois de ter beneficiado, a 15 de Maio em Kenge (carta página 222), da ajuda decisiva dos tanques angolanos. O presidente Mobutu foi afastado do poder e o Zaíre tornou-se República Democrática do Congo (RDC).
Um ano mais tarde, em Maio de 1998, o presidente Kabila rompeu com os seus aliados ruandeses e ugandeses, o que desencadeou a segunda guerra do Congo (ver páginas 223-224)

A Segunda Guerra do Congo

“Foram dez os países que mais ou menos se engajaram directamente na segunda guerra do Congo que eclodiu em Agosto de 1998, quando o presidente Kabila afastou do exército os Tutsi ruandeses que o tinham colocado no poder em 1997.
Os beligerantes congoleses estavam agrupados em duas coligações:
1. A primeira constituída à volta do presidente Kabila, politicamente apoiada pelos países francófonos da região e pelo Sudão. O Zimbabwe, Angola e a Namíbia e também o Tchad enviaram-lhe tropas.
2. O “bloco tutsi”, como se apresenta, isto é, o Uganda, o Ruanda e o Burundi apoiavam os “rebeldes” agrupados em dois principais movimentos.
- A norte da RDC, e ao longo da fronteira com a República Centro Africana, as tribos Ngbandi e Ngbaka, sob tutela de Mobutu, criaram o MLC (Movimento para a Libertação do Congo) dirigido por Jean-Pierre Bemba Gombo, filho de um multimilionário congolês desde então muito próximo do marchal Mobutu. O MLC era uma união tribal enraizada na sua região de origem e beneficiando do apoio financeiro proveniente da rica diáspora mobutista. A partir desta frente norte, o Uganda dirigia as operações.
– Na frente sul, os ruandeses obtiveram brilhantes sucessos militares nesta guerra.
Desta feita, a 12 de Outubro de 1998, quando Kindu, capital de Maniema e quartel-general das forças governamentais caiu nas suas mãos; ou ainda em finais de Dezembro de 2000 quando tomaram Pweto depois de duros combates contra o corpo expedicionário zimbabweano.
A conflagração generalizada desta parte de África teve como origem a reconquista do Ruanda pelos Tutsi em 1994. Estes últimos em seguida repuseram a sua política pré-colonial de expansão a oeste do lago Kivu. Eles tinham sido retirados desta ulceração demográfica por ocasião das partilhas coloniais, antes de se verem confinados às terras altas sobrepovoadas pelas fronteiras herdadas da descolonização.
O federalismo regional que eles preconizavam não podia ser edificado senão sobre as minas da República Democrática do Congo. Compreende-se então porque é que os presidentes Dos Santos de Angola, Mugabe do Zimbabwe e Nujoma da Namíbia foram em socorro do presidente Kabila. Estando à testa de partidos Estados herdeiros territoriais da colonização, eles não ignoravam que em caso da vitória tutsi, as fronteiras regionais deixadas pelos Brancos corriam o risco de ser destruídas.
Em finais do ano de 2000, a situação militar não tinha verdadeiramente evoluído, e por arrastamento a situação indicada no mapa na p. 224. A norte, as posições do MLC pareciam sólidas. A sul, apenas a presença de 15 a 20.000 soldados zimbabweanos desdobrada na defesa do eixo Mbuji-Mayi-Lac Mweru (ou Moero), impediam a progressão rwandesa. Entretanto colocaram-se três questões:
1. Por quanto tempo o Zimbabwe seria capaz de manter um corpo expedicionário na RDC?
2. O desdobramento dos capacetes azuis da ONU previsto para princípio do ano de 2001 não iria confirmar a divisão de facto da RDC?
3. A morte do presidente Kabila a 16 de Janeiro de 2001 não iria transformar as realidades políticas regionais?”

A Guerra Civil do Congo-Brazzaville

“A 15 de Agosto de 1963, o primeiro presidente do Congo, o padre Fulbert Youlou, foi afastado do poder e o seu sucessor, Alphonse Massemba-Debat, um Kongo-Lari fez-se Presidente da República. Em Julho de 1968, dois oficiais Mbochi, os capitães Raoul e Ngouabi tomaram o poder. Marien Ngouabi impôs-se e criou o PCT (Partido Congolês do Trabalho) para fazer do Congo uma República popular marxista-leninista. Nesta situação, os Mbochi confiscaram o poder em seu proveito.
A 18 de Março de 1977, o presidente Ngouabi foi assassinado e o coronel Yhombi Opango, um Mbochi, torna-se presidente do Congo. Em 1979, o coronel Sassou Nguesso, igualmente um Mbochi, toma o poder.
Constrangido pela França a adoptarem o multipartidarismo ele aceitou no início de 1991 pôr em marcha um processo democrático que matematicamente iria dar o poder aos mais numerosos, isto é, aos Kongo.
Assim, fora das eleições presidenciais de 1992, os Kongo que, reunidas todas as tribos, totalizam 48 por cento da população, sobrepunham-se aos Mbochi, que não passam dos 13 por cento. A campanha para a eleição presidencial de 1997 decorreu num clima de guerra civil e, sabendo que matematicamente, iria perder esta eleição pela segunda vez, o coronel Sassou Nguesso aproveitou uma provocação feita da parte do presidente Lissouba para forçar o destino. Em Outubro de 1997, desencadeada uma guerra feroz, os Mbochi retomam pelas armas o poder perdido há cinco anos atrás nas urnas.
Os Kongo refugiam-se então nas suas regiões de origem (Niari, Bouenza, Lekoumou e Pool).
As milícias do antigo presidente Pascal Lissouba e as de Bernard Kollas, antigo presidente da Câmara Municipal de Brazzaville, deram início a partir daí a uma guerrilha combativa apoiada pelos separatistas angolanos de Cabinda.
Os desafios sendo claramente regionais, o presidente Sassou Nguesso foi apoiado pelo exército angolano que mantinha um contingente permanente no Congo-Brazzaville. Para Luanda era vital que os Kongo fossem mantidos fora do poder, a fim de proteger Cabinda, igualmente povoada por Kongo. Em caso de retorno destes últimos ao poder em Brazzaville, a guerrilha de Cabinda teria a certeza de encontrar as bases de que dispunha antes de 1997 (ver p. 216).
Em finais de Dezembro de 1998, as milícias Kongo pensaram que o contexto se lhes apresentava favorável pelo facto de que, retomada a guerra em Angola, poderiam atacar Brazzaville. Em consequência dos combates bastantes violentos de rua, o exército congolês desalojado pediu apoio aos Angolanos.
A incursão foi esmagada pela intervenção de armas pesadas. Rua a rua, parcela por parcela, casa por casa, fez-se uma “limpeza” sistemática e impiedosa. Ordenaram-se vários lavantamentos étnicos seguidos de excuções sumárias. Fizeram-se vítimas às centenas e talvez mesmo aos milhares.
Tendo finalmente as milícias Kongo sido derrotadas, o exército governamental retomou o controlo de uma capital com uma nova sede uma vez arrasados os quartéis de Bakongo e de Makelekele.
Em seguida a lenta reconquista das quatro províncias do sul, Bouenza, Lekoumou, Niari – feudo de Pascal Lissouba –, e o Pool – região étnica de Bernard Kolelas –, foi concluída durante o ano 2000.”

A Nossa Razão

Quais, pois, As Razões da Nossa Razão para a Intervenção de Angola na Região Central e Região dos Grandes Lagos?
– Neutralização da retaguarda nascente da UNITA no Zaire (aeroporto de Ndjili e base aérea de Kamina), depois desta ter perdido o apoio do Apartheid. A UNITA combateu ao lado de Mobutu contra a coligação Kabila, Angola, Ruanda, Uganda e Burundi;
– Neutralização do porto de Ponta Negra e do aeroporto de Brazzaville, feitas novas bases operativas da UNITA, cedidas por Lissouba e Kolelas, para o seu rearmamento, uma vez perdida a sua base estratégica de Lumbala-Nguimbo. A UNITA pretendia destruir o Malongo depois de ter destruído a base do Muanda no Soyo;
– Neutralização da aliança entre Lissouba/Kolelas e as FLEC’s, combinadas primeiro para derrotar Sassou Nguesso e para atacar e ocupar Cabinda, posteriormente;
– Neutralização da coligação Tutsi–Ruanda, Uganda e Burundi, cuja estratégia expansionista e hegemónica visava a ocupação da RDC, “espaço vital”, para domínio da Região Central e Região dos Grandes Lagos;
– Impedimento de nova internacionalização do conflito angolano a Norte do País, com a entrada em cena de novos actores.
…“Veritas filia temporis – A verdade é filha do tempo”…
Vale o que disseram ontem Bernard Lugan e hoje José Maria Neves sobre o papel pacificador de Angola e de José Eduardo dos Santos na RDC, na RCB e na Região dos Grandes Lagos.

Luanda, 15 de Setembro de 2010


Mwanangola

Cabindense que se considera angolano | 16-10-2010

Para um presidente com longos anos no poder, o seu discurso foi tao fragil,o tribalismo tem estado a subir o racismo idem,a corrupção, a inefeciência das instituições do estado,a degradação da juventude ,a concentração excessiva de riqueza nas mâos de minorias que se tornam agressivas e petulantes para com os outros cidadãos,penso que assim o mpla continuará a ser a força que conseguiu manter este país coeso e indivisível durante a guerra. Não se pode admitir que comece a haver angolanos daqui e dacolá quando nas dificuldades quase instranponíveis da guerra estávamos todos juntos.É preciso dar a conhecer que os 5 milhões de militantes e amigos do Mpla não são só daqui ou dali são um pouco de cada canto deste país.A uma esquerdo unida a direita não pode nunca vencer.Desunida será a noite ea desgraça dos angolanos Viva Angola.

Kaluandense de gema

Augusto Ngangula | 16-10-2010

O Mpla,prometeu fazer um milhao de casas,mas na realidade nao se ve nada.Agora,ate uma casa a ser feita por qualquer cidadao,estam a contar nas ditas um milhao,que brincadeira.Antes das eleicoes,o Mpla,dizia que havia atraso salarial,porque nao estava a governar sozinho e agora porque razao ha atraso salarial e ate ha ministerios que ate agora nao pagaram o Nov e o 13 mes?

Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

ZELOSO MARIA NDUKULIA | 16-10-2010

São decorridos oito anos desde a memorável data de 2002, quando na cidade de Luena, capital heróica da província do Moxico, entidades mandatadas pelo nosso Governo assinaram com a UNITA o “Memorando de Entendimento”, que vinha a pôr termo ao conflito de longa data que dividia a família angolana.
Era o culminar de um processo de intermináveis negociações, arrastadas no tempo com propósitos bem definidos e acarretando cada vez mais o prolongar do sofrimento do povo, com o cortejo de deslocações forçadas, insegurança e mortes que consumiram o tecido social angolano.
As forças angolanas, com o apoio de todo o povo, levaram de vencida as hostes adversárias apostadas em subverter e minar os alicerces do Estado soberano e independente de Angola.
Hoje, que gozamos os benefícios da paz, nunca é demais reconhecer o sacrifício e a dedicação de vários heróis que não hesitaram em entregar a própria vida para que Angola continuasse a manter a sua integridade territorial, a unidade do seu povo e a busca do progresso e do desenvolvimento.
É, pois, de inteira justiça realçar o papel preponderante e central desempenhado pelo camarada Presidente, Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas, no delinear da estratégias e na condução do gigantesco esforço que pôs fim à guerra.
No discurso proferido na cerimónia de investidura como Presidente do MPLA-PT, da RPA e Comandante em Chefe das FAPLA, o camarada Presidente José Eduardo dos Santos referiu “não é uma substituição fácil, nem tão pouco me parece uma substituição possível. É apenas uma substituição necessária”. Esta célebre citação marcou o carácter e a personalidade do camarada Presidente, perante as grandes responsabilidades que a direcção do Partido lhe conferia na condução dos destinos da Pátria.
Os maiores desafios do camarada Presidente na altura, prendiam-se com a defesa da integridade territorial, a consolidação da política de clemência e harmonização nacional e a reconstrução do país no plano interno, e na libertação da África austral no plano externo.
Para tanto, foram preconizadas várias medidas com vista a consolidar a Nação e harmonizar a família angolana, sem abrir mão das conquistas já alcançadas.
A política de clemência e harmonização nacional, por exemplo, visava garantir o regresso à Pátria dos cidadãos desavindos como consequência da luta de libertação nacional e as divergências internas.
À aplicação desta medida, seguiram-se mais tarde várias amnistias, cujo objectivo principal era promover a unidade de todo o povo.
No domínio da reconstrução nacional, Angola confrontou-se com um grave problema resultante da fuga de mais de 350.000 mil cidadãos, entre técnicos médios e superiores, para o exterior, que à partida inviabilizou o arranque do processo de reconstrução nacional em todas as vertentes.
Uma das primeiras acções estratégicas do camarada Presidente está relacionada com a materialização de um legado histórico de Neto quando considerava que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul está a continuação da nossa luta”. Sobre esta tese, o camarada Presidente José Eduardo dos Santos, aquando da celebração do 4º aniversário da independência nacional, referiu: “Enquanto a Namíbia não for independente, teremos naturalmente que continuar durante algum tempo ainda, a dedicar uma grande parte da nossa atenção aos problemas da defesa. Defesa das nossas populações, defesa das nossas cidades, os nossos municípios e comunas, defesa dos nossos centros de trabalho, das nossas empresas e dos nossos serviços, porque os nossos inimigos não vão desistir tão cedo”.
Como consequência deste desiderato, em 1981, as tropas sul-africanas invadiram Angola, com cerca de 15.000 soldados equipados com material bélico de última geração, com o pretexto de destruírem as bases da SWAPO, o que era falso, pois visava apoiar na íntegra a UNITA. Perante o desequilíbrio militar, Angola socorreu-se da ajuda internacionalista de Cuba e da assessoria da ex-União Soviética, o que permitiu a formação e capacitação das FAPLA, culminando com a vitória obtida na célebre batalha do Cuito Cuanavale, em Março de 1988, e justamente celebrada no dia 31 de Março de 2010, tendo o Comandante em Chefe recebido o “troféu de guerra” dado pelos combatentes, como reconhecimento. Na ocasião, o camarada Presidente qualificou a batalha do Cuito Cuanavale como “símbolo maior da nossa resistência contra o exército do regime do Apartheid e o marco decisivo de uma conjunto de vitórias que transformaram radicalmente a África austral”.
Eram os primeiros passos para uma caminhada triunfante do povo angolano. A derrota do exército racista da África do Sul, obrigou a negociar sem condições prévias com o Governo angolano, a independência da Namíbia, na base da Resolução 435/78, do Conselho de Segurança da ONU e a libertação de Nelson Mandela.
Sobre a conquista da paz, em 1987, o camarada Presidente referiu: “Temos consciência de que a paz é uma condição necessária para o desenvolvimento acelerado do nosso país, mas importa voltar a sublinhar que não procurámos a paz a qualquer preço. Queremos uma paz negociada, honrosa e justa para os problemas da África austral, que salvaguarde os direitos internacionais dos povos e não ponha em causa os nossos princípios e a nossa opção socialista”.
O acordo tripartido (Angola, África do Sul e Cuba), sob mediação dos Estados Unidos, na base da
resolução
435/78
do Conselho de Segurança da ONU, sobre a independência da Namíbia, foi assinado em 22 de Dezembro de 1988, em Nova Iorque e a sua implementação, a partir de 1 de Abril do ano seguinte, estabeleceu um cessar-fogo e pôs termo à luta armada de libertação nacional da Namíbia.
Este acordo foi sem dúvida o maior acontecimento da vida dos povos africanos, porque criou as condições para a independência das Namíbia e para o reforço da segurança da República Popular de Angola, marcando igualmente um passo importante para o fim do colonialismo na história de África. As tropas internacionalistas cubanas iniciaram a sua retirada em Janeiro de 1989, a despedida oficial do líder da SWAPO em Setembro do mesmo ano e a independência da Namíbia em 1990. Os acordos de Nova Iorque não procuravam resolver a dimensão interna do conflito, nem sequer a cessação total das hostilidades. Por essa razão, o camarada Presidente José Eduardo dos Santos já considerava que a cessação de ajuda da África do Sul e dos Estados Unidos à UNITA era condição chave para o início da segunda fase do planos de paz, para a resolução do chamado problema interno, tendo elaborado uma proposta, que se consubstanciava essencialmente no seguinte:
• A cessação da ingerência da África do Sul e dos Estados Unidos nos assuntos internos de Angola;
• Respeito à Lei Constitucional angolana;
• Aplicação de medidas políticas e militares activa para pôr fim à guerra subversiva;
• Amnistia no âmbito da política de clemência e harmonização
• A reintegração voluntária de todos os angolanos no esforço de reconstrução nacional, segundo as suas capacidades;
• Tratamento especial ao caso de Jonas Savimbi;
• Apoio da comunidade internacional a programas de reintegração social e reconstrução nacional.
Com a saída das tropas cubanas e sul-africanas, o plano de paz permitiu situar o conflito no plano interno e buscar a solução nesse âmbito. O plano interno de paz do Governo angolano, aprovado inicialmente em Luanda por oito chefes de Estado, foi submetido à Cimeira de Gbadolite, em Junho de 1989, conclave em que participaram 18 chefes de Estado e de Governo de países africanos, que exprimiram o seu total apoio ao referido plano. Na reunião do Bureau Político, realizada no dia 26 de Junho de 1989, o Camarada Presidente afirmou: “Em 24 de Junho de 1989, sob a Direcção do MPLA-PT, iniciamos a nossa marcha imparável para a paz, que vai acelerar a conclusão da fase de reconstrução nacional”.
A Cimeira de Gbadolite terminou com resultados espectaculares, que surpreenderam o mundo, pois havia sido proclamada a cessação das hostilidades militares e a paz e reconciliação em Angola. Crescera o prestígio de Angola na arena internacional pela sua contribuição à causa da paz.
Na altura, o povo angolano festejou este grande acontecimento, a alegria era imensa e, na ocasião, o Camarada Presidente recomendara no sentido de se evitar o triunfalismo e a euforia e que não se subestimasse o caminho difícil que restava percorrer até à paz total.
Em resumo, o Acordo de Gbadolite era uma plataforma africana para a resolução do conflito angolano, assente no Plano de Paz do Governo, caso tivesse aplicação prática nos termos acordados.
Infelizmente, após a Cimeira, houve alteração no quadro, pois a UNITA decidiu, na altura, não cessar a guerra nem a propaganda hostil contra o Governo e o seu líder, a ponto de muitos angolanos questionarem se teria valido a pena a participação da delegação angolana na referida cimeira.
Perante este quadro, o camarada Presidente redefiniu as orientações estratégicas no plano político, diplomático e militar, no sentido de desmascarar e neutralizar as pretensões da UNITA.

Re:Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

Benedite Cassoma | 16-10-2010

Um psicopata como tu nem merece resposta seu...

Re:Re:Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

ZELOSO MARIA NDUKULIA | 16-10-2010

kiakiakiakiaáááaááá´...você já viu o derrotado a dar resposta?! Um derrotado não tem argumentos e ele envergonha-se quando nem sabe o que dizer. Muitos de vocês algum dia irão fugir a vossa própria sombra com vergonha humilhante de tudo que dizem hoje. Nós luteremos até que sejam humilhados como Savimbi botado em baixo de uma árvore de cuecas com cintos cheio de feitiços e os seus capangas cheios de fome e piolhos.

Re:Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

Zeca Lixado! | 16-10-2010

Este tipo é mesmo um...prefiro nem dizer. É lamentavel tanta bajulice num só Individuo.

Re:Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

Melancia | 16-10-2010

zeloso eu votarei na unita nas proximas eleiçoes, uóóóóóóóóóó

Re:Aos comentadores dementes que subvertem a verdade e diabolizam tudo e todos, digo-vos

Mansoni Manuel | 17-10-2010

O zeloso Alias mandavid tem Doencia da inveja aos Angolanos ningue quer saber do teu politico muitos Angolanos näo gostam do Mpla porque é um partido estrangeiro portuguesa näo faz parte nenhum na nossa nasäo Angolana um dia sedo ou mais tarde iremos a combater este partido para desaparecimento definitivo O FLN e A Unita e outros partidos sobrevivera porque säo Angolanos eu tambem näo acredito que um nortiano Honesto ou um sulano ou um lestiano Honesto väo sempatizar neste partido Assassino dos santolas näo näo acredito STOP os Diabolo Assassino do jes.

Huambo

Marco Sapalalo | 16-10-2010

A província do Huambo foi das que mais cresceu e mostra bem o trabalho realizado nos anos que temos de paz. Mas estamos com problemas que considero graves e exigem uma resposta rápida das autoridades. A juventude da cidade do Huambo tem comportamentos que são altamente prejudiciais. O consumo de álcool está a aumentar entre os jovens e todos os dias vejo gente embriagada nas ruas, sobretudo nos bairros periféricos.
A prostituição também está a aumentar e vejo muitas jovens a prostituir-se nos bairros e mesmo em certos pontos da cidade. Por isto não fiquei admirado quando li no Jornal de Angola que a Sida está a crescer no Huambo. Com comportamentos de risco entre os jovens, esta tragédia só pode mesmo aumentar cada vez mais.
Conheço muitos jovens que têm comportamentos de risco e se recusam a ir fazer o teste voluntário. Apesar de muitos terem dúvidas se estão ou não infectados, preferem esconder o problema e não vão aos centros de aconselhamento.
Conheço algumas moças que estão nesta situação. Para acabar com esta tragédia, as autoridades deviam fazer campanhas permanentes nas escolas e nos locais mais frequentados pela juventude.
Fazer o teste voluntário é um dever cívico de todos. Mas os jovens acham que os problemas só acontecem aos outros e a Sida é uma invenção. As pessoas mais conscientes e informadas deviam ajudar essas pessoas a compreender a gravidade do seu comportamento.
Afinal não estamos apenas perante um problema individual, porque espalhar a infecção da Sida é um problema de todos.

em luanda montado em cima de uma dama

zé black | 16-10-2010

camarada presidente nao entendemos nada do seu discurso. nós como militantes do partido que dirige sem nosso mandato(que nem é seu partido mas apenas um dirigente nao eleito) gostariamos que o senhor falasse numa linguagem que todos nós pudessemos entender. falou ai em numeros, crescimento economico e tudo mais, mas camarada presidente, a energia electrica sempre vai e vem, agua vai e vem, ainda tem que se comprar e nas torneiras nao tá lá, comida e roupa bem caras, casas entao nao se fala, partem casas de muitos angolanos, constroem-se vilas, condominios e ate restaurantes onde so se ve buede brancos e buede mulatos ou filhos de dirigentes do nosso partido ou de dirigentes das faas, a maioria dos angolanos é empregado de brancos, para ter em prego aqui waweeee so com cunha ou se tiveres sorte(ate a cor da pele aqui conta) eu gostaria de imaginar ainda se o camarada presidente fosse um angolano normal, como é que ias te safar desta nao tendo padrinho na cozinha? sera que so o seu diploma de engenheiro dos petroleos ajudaria?

camarada presidente para que acusar os angolanos do exterior e alguns do interior de manchar a imagem do governo se os CORRUPTOS sao voces? se sao voces que assassinam jornalistas e instrumentalizam a policia para matar o povo?

camarada presidente as familias das mulheres e outros que morreram no desabamento do predio da dnic foram recompensadas???? ou elas nao eram angolanas? morreram por negliegencia, os faltosos foram punidos?

camarada presidente porque o senhor acusa ao povo comum angolano que batalha no exterior, de sujar a imagem do país, o senhor presidente nao tem espelho na sua casa? veja so os fios de cabelo brancos na sua cabeça caarada presidente o senhor nao tem juizo?

eu sou militante do mpla a 12 anos mas nao sou militante do camarada presidente.

sou angolano(dizem que o camarada presidente é santomense, será mesmo verdade?) eu prefiro acreditar que eu sou governado por um angolano. mas camarada presidente esses discursos assim so nos complicam porque eu nao entendi lá nada...


tem que falar daquilo que passamos no osso e na carne, ta td a ficar mais caro porque, senhor presidente?

como é que o camarada presidente pretende resolver o conflicto de cabinda? sempre a apostar na via militar e na divisao para melhor reinar?

por ultimo, quemsera o cabeça de lista do nosso partido em 2012? o senhor novamente? possas que partido ya? estamos mal...vou mbora mudar pra unita e lhes votar! esse zedu so me emriita.

Re:em luanda montado em cima de uma dama

zeloso maria ndukulia | 16-10-2010

prefeiamente que um psicopata como tu não entende e nunca entenderá mesmo nada. Tu masé dizes ser militante mas sim um militante do diabo e da mentira, um cego que procram escamotear a verdade que até é testemunhada com a comunidade internacional. O PR somente revelou a realidade dos factos que todo angolano de boa fé testemunha e revela. Vocês são autênticos profetas da mentira que morrerão de decepção e frustração. Ninguém precisa do seu voto seu bando de criminosos pois tudo que ali se fala da destruição de do mal estar das populações tem o sinal o a mão dos assassinos e criminosos desse partido que vai ser extinto pelo povo dentro em breve e ali veremoos a vossa vergonha. Tu es um mal criado e idiota que não perco o meu precioso tempo contigo. Que o diabo te acompanhe.

Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Mansoni Manuel | 16-10-2010

este matumbo do Mandavid mudou de ndukulia zeloso Olha eu nunca vi e nunca vou ver O mais impostor como vosse valia pena viver com feiticeiro que com um estupido do Mabeco do mandavid, sabes quantos Angolanos morre por dia falta de medicamento e saniamento basico mediocres, mas aonde esta a riqueza de Angola, todo mundo sabe que Angola é um pais rico subsolo e tem varias riquezas minerais mais porque em Angola A populasäo inteiro no sirfasso do território Angolana sofre, OlhaSr de ser fanatico näo é pecado mais viver na injustisa causa grandes problemas na sociedade, tu pensas O jes vai viver internamente, eu penso que näo, averá O vosso fim Olha eu vivo na europa trabalho como todos europeus se eu dormir fome porque näo quero comer todos os dia eu deito a comida no lixo, e tambem vesto como um prince de fato bem carro, ate O Mandavid nunca podes comprar estes vestido de Marcas, pra ti é muito carro, tambem näo me falta nada, mas se eu reclamo para os pobre Angolanos que eles tambem precisa de viver como outros povos , nós todos participamos nas mesmas naturesas porque os outros viver na felicidade e outros a viver na miserias näo, O vosso jes vamos lhe correr sedo ou tarde iremos a correr os santolas bajulador dos Angolanos na nossas terra Angolanas..basta? O bruxo do zeloso Mandavid feiticeiro Malanjinho.tambem vai bazar.

Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

zeloso maria ndukulia | 16-10-2010

Não confunda, pois que eu não sou Mandavid, não sou Malanjinho e não tenho motivos de mudar de nome pois eu sou o ndukulia(te como) significa dizer que aos galos simbolo da UNITA eu devoro até com os ossos. Tu também lavado cerebral da UNITA pelo facto de não reconhecerem o que fizeram ao povo vem ali a grande decepção e vergonha. Sejais mais transparentes do que dizem, pois não vale apenas esconderem-se. Ontem mesmo a unita ficou humilhada no parlamento com o discuros do PR. Os números referenciados da destruição das infras-estruturas do país e a recuperação da sua maioria parte não lhe diz nada?
Se esteve atendo, qual foi a reação da chefe do grupo parlamentar da UNITA ao ser questionada sobre o discurso da S.Exª? Autêntica humilhação e boca calada até do próprio Saiumacuca (Samacuva) o logistico e criador de cobras nos gabinetes. Será que não lhe viste? Kiakiakiakiakiakiakiaaaaaaa vocês estão lixados das vossas vidas com a vossa morriibunda UNITA.

Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Mansoni Manuel | 16-10-2010

Oh Sr Zeloso ndukilia eu näo sou politico mais O discurso do jes ate me deu vorgonha de se presentar no meios dos meus colegas europeus e de me sentir orgulho de ser Angolano valia pena de calar como abito que de vir falar O que nada faz O progresso no processo Angolana nós os Angolanos temos longa caminho para antigir O minimo de boa governasäo porque muitos politicos Angolanos näo tem capacidade e vontade politico para desenvolvimento do nosso pais! eles precisa mais aprender tantas coisas, como pode saber realisar as promesas prometido aos seus povos mais ao contrario eles promete e nunca consegue realizar as promesas!"... A sua crianca se lhe prometer que vai lhe comprar Bombo no seu regrasso de trabalho enquanto sabes muito bem que näo tens dinheiro pra comprar O bombo , que pensas torna-se O pais mentiroso!.. aquilo faz vergonha na sua imagem? como O nosso Pr näo eleito prometeu mais näo consegue comprir as promesas agorá comesa a fazer loucura de dar discurso ilusionario ele pensa que todos Angolanos säo Bobo como os outroa que sigam idologia loucas e primitivo! quale tipo da vergonha e ao mesmo tempo ir falar as coisas que näo säo importante aos Angolanos se Angola cresce Economicamente porque tantas pobresas e denseprego em todo pais mais os estrangeiro trabalhäo em Angola os donos da terra ficam sem trabalho aquilo é a governasäo Olha a europa1..2..3..4..5.. filho da terra O resto é o estrangeiro mas em Angola1..2..3..4..5..6..7.. é O estrangeiro tudo isso näo nós agrada nos os dono terra, ocontrario näo sou da Unita mais acredito que A Unita nunca vai ser densevergonhado perante ao jes`? O jes ele é que tem vergonha dos seus mäo abito peránte os Angolanos?

Re:Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Zeloso Maria Ndukulia | 16-10-2010

Tu es mesmo um louco a solta. Tudo o que dizes não corresponde a verdade ou digo aliás que isso tudo só serve mesmo para ti como idiota es. Não conheces Angola de hoje e nem acompanha o evoluir da situação do país que cria mais de 300 mil empregos num tempo da crise enquanto na dita europa que idolatras existe o desempregos e aliás muitos deles vão em Angola a procura da vida. Sabes quantos funcionários foram admitidos estes ano que termina e que ainda estão a ser colocados?! São mais de 200 mil sem contar com o sector privado e só a educação ficou contemplado com 35 mil e 20 mil da saúde.
Tu andas mesmo frustrado com a tua vida e apanhar lixo na europa seu pedreiro de obras dos outros es uma vergonha do país e dos seus pais que te nasceram, pois enterraram a pessoas aos invés das plancentas que tomaram vida e hoje transformou em um ser vivo. Tu es plancenta que devia ser enterrado pois os teus pais enganaram-se...coitados que eles enterram a pessoas e deixaram o lixo que es tu que merecias se enterrado.

Re:em luanda montado em cima de uma dama

ngokiley | 16-10-2010

lamento muito uma pessoa que parece saber escrever e dizer tanta coisa sem verdade e não entender em discurso. até porque duvido do seu nivel de escolaridade.
para o mpla o voto de um analfaburro como tú nâo faz-lhe diferença e o seu voto não vai fazer com que a unita saia da decadencia politica e sem rumo em que se encontra.
tenho bom recado a lhe dar: hoje mesmo tens que ir a Benguela lá está um hospital de oftamologia para ser tratado porque tenho a plena certaza de que tens problemas oftamologico para não poder ver o que se faz no país quanto ao melhoramento da rede de energia eletrica. o cda pr ao referir-se dos q mancham o país no exterior, está a falar exactamente de si q diz ser angolano e espera que o seu país seja visto com um caxote de lixo.
não compreendo o seu nivel de entendimdnto quanto dizes que os hoteis só são para os mulatos e brancos tanto que dizes. Será que um hotel só é construido para brancos e mulatos? seu pscopata,inderna no manicomio porque tens problemas psiquiatricos. Não tens visto os concursos publico que tem dado emprego a juventude nos ultimos anos na função publica? e se até aqui não aproveitou aumentar o seu nivel academico para ter emprego o problema é seu porque não é o PR que achas vai te abrir a cabeça e meter-lhe conhecimentos.
lamento novemente a sua escolaridade porque se fosses um esclarecido devia perguntar-lhe se o presidente Obama é de que origem bem como o Sarkozy, ao fazeres referencia de que JE Santos´fosse santomense. Tu es mesmo um idiota porque perfiro ter um santomense como JE e não um angolano como tu colado aos criminosos que assassinaram os seus irmãos e destruiram por completo o país.

Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

zé black | 16-10-2010

Para o Zeloso Maria e para o NGOKILEY


caros amigos eu sou angolano e resido precisamente no bairro palanca e me sinto muito bem onde vivo, obrigado. eu sou militante sim mas tambem sou povo e sou angolano nao me faço de cego, surdo e mudo como voces o fazem temos que encarar a realidade esse discurso nao significou nada para o povo angolano, nada mesmo e voces ja se esqueceram que a maxima do mpla é "resolver os problemas do povo"?
porque é que o camarada ze eduardo nao falou da corrupçao que assola o nosso país?
nao falou se ele ainda será candidato as proximas eleicoes pq se ele esta num mandato nao eleito?
olha voces me vem como inimigo porque eu aprendi a pensar,enquanto que voces sao fanaticos que so dizem amén a tudo que o nosso presidente diz.

Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Ngokiley | 16-10-2010

Inimigo não te vejo assim porque hoje não nos devemos nos ver como inimigos mas adiversarios. Sabes bem o que significa lei da pobilidade? tolerancia 0 e os aspectos sobre a boa governação a que se fez referencia no discurso de Sª Exª PR?
Fanatico não sou mas sim sei ver o que se faz em muito pouco tempo, porque as grande sociedades desenvolvidas duraram 50 anos para serem como estão e não tiveram guerras como o nosso caso.
Peço-lhe perdão mas tenho que lhe dizer já compreendi a sua posição e reitero mais uma vêz que tu mal lê e não entendes mesmo nada.
Imagine o que acabas de referir sobre a corrupção, isso consta no discurso do PR em outras palavras porque para um bom entendedor meia palavra basta. Ora, lidar com compatriotas como tu é uma perca de tempo.
Se achas que reconhecer aquilo que se está a fazer com muito esforço significa cegueira ou ser surdo, caro amigo então saiba que é facil destruir o dificil é construir.
Se o mpla não tivesse em liinha de conta com a palavra de ordem que o mais importante é resolver os problemas do povo então para quemm serve as o
bras que estão a ser feitas no país? ou o que entendes de resolver os problemas do povo? acredito mesmo que na lista dos corruptos estas incluso porque quem recebe grujetas para denigrir e ignorar o trabalho dos outros, não deixa de ser corrupto. eu também vivo em luanda concretamente no municipio do Cacuaco (Kicolo) e faço uma comparação de alguns 10 anos atravez, tenho de louvar o pouco que se tem feito para a melhoria das condições de vida das populações.

Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

zeloso maria ndukulia | 16-10-2010

Corroboro com as sábias palavras do sr.Ngokiley e só tenho a acrescer que quando as eleições, se o seu partido criminosos não voltasse a guerra hoje as instituições deveriam ser mais democráticas e o país teria eleições regulares. Mesmo assim tu nem consegues reflectir nisso e logo porque não concordar com o meu amigo a quando da sua ignorância e falta de visão que sofres. Tu isso é a falta da transparencia mental de que padecem. Depois exigem transparencia ao outros uma vez que voces não falam de forma transparente. Que o diabo vos acompanhe nas vossas mentiras. Não é com ignorância que se chega ao poder.

Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

zé black | 16-10-2010

PARA O ZELOSO E PARA O NGOKILEY

olha sinto muito mas ate doi quando voces me tentam associar a outro partido politico ve-se mesmo o quao mal anda o nosso mpla.

meus compadres eu sou e repito, sou do mpla, se quiserem vos apresento aqui a minha folha de serviço. se estiverem em luanda procurem pelo coordenador da celula do palanca, podem mesmo usar o nome de zé black, sou conhecido por este nome, mas tambem sou conhecido por pedir mais transparencia e melhor trabalho porque como os camaradas sabem o bairro palanca é dos bairros em luanda com mais problemas sociais e economicos, e eu como cidadao lucido e consciente nao posso bater palmas a tudo o que o camarada presidente diz posso tambem questionar nao é assim?

como é que voces agora vao me chamar de adversario ou da unita? nao sou da unita mas mesmo assim eu posso e vou votar na unita nas proximas eleicoes qual o mal? nos estados unidos qtos republicanos votaram no obama? eu nao concordo com a maneira de governar do presidente e discordo com mtas das posturas do nosso patido sera que isso faz de mim menos militante?

voces so se limitam a bajular e mais nada voces acham que bajulando estao a contribuir para algo?!!


passem a conhecer mais e melhor o país angola esta vendida ok? sim é verdade que se construiu mtas casas, vivendas, predios etcs. mas é tudo so para os mesmos essas casas ninguem pode comprar.

e as casas que se pode comprar nao se pode morar la nao tem esgotos, nem agua e luz nada...tudo a cair vejam o video da semana nesse site.

é verdade que a economia esta a crescer sim mas porra todos os dias ouvir isso mas pra comprar uma botija de gaz um gajo ter que fazer mta ginastica tu axas que isso agrada ao povo?

meus senhores por favor reflictam um bocado.

sou miltante sim mas assim ja nao dá...e esse descurso do pr, possas, nem ja papel higienico sujo!

Re:Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Zeloso Maria Ndukulia | 16-10-2010

Seu bandido da UNITA saiba que no MPLA não existe céluas ne a tal dita folha de serviço. Mas que serviço seu pateta. Tu mesmo não es transparente com as tuas mentiras e vais exigir a transparencia a quem?! Tu es um deste que matou o povo das aldeias sob o mando do psicopata Savimbi. Tu, os teus filhos, mulher ou mesmo família ao seu redor podem votar nos mortos porque tu também es um morto de consciencia pois como se sabe o diabo é sempre diabo e nunca muda. Tu só convences um diabo mentiroso igual a você
Tu es um dos excrementos do Savimbi.

Re:Re:Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

zé black | 16-10-2010

sinceramente compatriota tu nem sabes das celulas partidarias? entao tu nem militante nem membro do mpla és, e se és, és mais um daqueles que nao pagam as quotas e nem participa das reunioes das celulas.

irmao ndukiila para de me fazer acusacoes desnecessarias. repito, nunca fui da unita. acho que tu foste daqueles anti motins que durante a guerra matava sem piedade a qualquer um suspeito de ser da unita, matavam e mandavam queimar sem piedade isso é triste meu irmao estarmos a nos acusar assim.

sou do mpla, me procura no palanca ok? se estiveres em luanda o desafio fica lançado ok? mas eu reafirmo que nao votarei no mpla se ate 2012 continuarmos como estamos. eu tenho consciencia e mente propia e votarei na unita qual é o pecado?

sobre as destruicoes em angola:

caro ndukila eu tenho irmao que é militar ok? deixa dessa coisa que so a unita destruiu o país. as bombas das faas é que destruiram o huambo e o bié ok? se nao sabias pergunte ao povo.

todos mataram, e quem mata actualmente? um sobrinho meu foi morto pela policia angolana a queima roupa no sambizanga e ele nao fez nada, onde ja se viu isto num pais sem pena de morte???

zeloso nao sei quem és e qual a tua situacao de vida mas digo-te, angola precisa um presidente do seculo 21.nao podemos continuar assim como estamos é uma vergonha ate os estrangeiros(os brancos principalmente) nos riem. onde ja se viu em angola os policias so mandam parar pretos e so matam e prendem pretos??? hahahaha zeloso eu axo que estas na diaspora hahaha isso é comedia ok???

Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

ZELOSO MARIA NDUKULIA | 16-10-2010

Seu kwacha criminosos de uma figa, tu não sabes que as células estão extintas desde 2003 e os novos estatutos do MPLA estrutura as sua organização de base e CAP ou digo Comité de Acção do Partido?! Você engana sim os destraídos...seu kwachas que nem andas atendo com a vida dos partidos pois enquanto os outros abandonam e tu mantém essa ideia de votar nos mortos.
Saiba que no semanário angolense da segunda quizena de Setembro vem expresso o seguinte:
O secretário do comité municipal da UNITA no Tômbwa, Júlio Fernandes, abandonou definitivamente, no último fim-de-semana, as fileiras do partido onde militava desde 1978, passando para o MPLA.
O ex-militante do partido liderado por Isasías Samakuva justificou, em declarações à RNA, a sua retirada com aquilo a que classificou de "debilidade política" que a UNITA apresenta nos últimos tempos.
"Entendi, também, que a UNITA está a perder a sua base de apoio, porque não faz coisas para agradar aos seus militantes, devido à má gestão dos fundos do partido", acrescentou Júlio Fernandes que se disse "constrangido e arrependido" por ter perdido o seu tempo naquela força política. O político fez rasgados elogios ao MPLA, partido que, segundo ele, está preparado para governar o país. "Depois das primeiras eleições multipartidárias, em 1992, se não tivesse havida mais guerra estaríamos muito longe em termos de desenvolvimento", admitiu o político, antes de acrescentar que até membros e dirigentes da UNITA reconhecem isso mesmo. O ex-dirigente da UNITA afirmou que as obras de reconstrução nacional erguidas no país são "grandes e elucidativas". fim de citação
Você não tem a minima ideia do que você é na vida, pois muitos não se conhecem eles próprios e tu es um deles pois os militentes do partido discutem os problemas do país nas reuniões e não nos sites seu parvo e fantoche e assassino do povo.
Desgraçaram o povo agora vêm ali como salvadores.


Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Filho do Uíge | 17-10-2010

Caro Zeloso:

Sou do MPLA, mas ao CC, peço democratização. Estarei pronto a discutir ideais do MPLA com pessoas que não fazem parte da mesma, quendo no próximo congresso nos fôr apresentado mais de um candidato para presidente do MPLA. O nosso partido é de milhões e não de meia dúzia de pessoas. O lema candidato de consenso é um lema perigoso, dos anti-democrtas, pois somos livres de escolher e não de levantar a mão só para um.

Re:Re:Re:Re:em luanda montado em cima de uma dama

Mansoni Manuel | 16-10-2010

eu já conheco a filosofia e os seus modo de comentário é o nosso mandavid que se esconde em nome do Zeloso ndukilia Olha a sua explicasäo de ndukilia näo significa asas de galo mais é a perna do porco que significa ndukulia, mais O que eu quer dizer meu senhores sejamos Honestos e tenhamos um bom pesamento Modelo e näo primitivo para näo estragar O futuro dos nossos filhos.O jes dos santos com a sua familia deles já roubaram muito nada que lhes importa O futuro dos Angolanos eles tambem näo säo verdadeiros Angolanos eles sempre já abituaram a viver na imigrasäo aquele é a História deles a muito tempo aquele é o destino deles e nunca väo mudar os seus destino, E nós O nosso dever é proteger A nossa terra para que os inimigos näo nos metem em perigo como os santomenses nós fez sofrer duránte decadas.

Discurso pra burro ouvir e boi dormir

Jikulamesso | 16-10-2010

Meus irmãos angolanos não podemos cair mais nas promessas mentirosas do MPLA e JES, pois a fome não espera ninguém. Já se passaram 8 anos sem guerra civil em Angola, o governo do MPLA não fez nada para melhorar as condições de vida da população. Por incrível que pareça, cada dia que passa o número da população pobre em Angola está cada vez mais aumentando do que nos tempos de guerra no país. Portanto, o discurso proferido aqui pelo JES não é uma novidade para o nosso povo. Já escutamos este discurso muitas vezes, desde 1975, até hoje o MPLA continua com as mesmas promessas mentirosas. O nosso povo já está cansado de ouvir as mesmas palavras que nunca se concretizam na prática. 35 anos de independência sempre vivendo na miséria não são 2 ou 3 anos. Vamos dar basta neste governo que não respeita o nosso povo. A democracia não se resume apenas em ir às urnas para votar os representantes do povo, mas também significa melhorar a situação de vida da nossa população. O nosso povo ainda convive com os problemas de falta de água, energia, saneamento básico, casas, emprego, transporte público, escolas, hospitais, segurança pública e estradas, mas o governo do MPLA nem está aí se preocupando em cuidar do nosso povo sofredor. O MPLA e JES só se preocupam com os interesses próprios, roubalheira e corrupção. Para piorar, o governo do JES não respeita a Constituição que ele próprio elaborou e aprovou unanimemente, viola os direitos humanos e a liberdade de expressão, fechou as atividades dos parlamentares para não fiscalizar a malandragem e a roubalheira do governo, caça os seus adversários para matar, como foi o caso do jornalista da Rádio Eclésia e do Rafael Marques que foi parar na cadeia anos atrás por ter falado a verdade contra os dirigentes do MPLA. Então, meus irmãos, não se vendam no MPLA por bens materiais, vamos pensar bem para construir uma Angola melhor para os nossos filhos, uma Angola mais democrática, sem desigualdade social, sem fome, sem corrupção, sem roubalheira e com transparência na gestão pública. O discurso do JES é mais uma conversa para os bois dormirem. Quem aceita este discurso só que ser burro, os mais espertos e esclarecidos não caiem nesta conversa mentirosa, que todo mundo já sabe desde a independência de Angola. Abram olho meu povo, em 2012, MPLA e JES fora! E o povo no governo!

Re:Discurso pra burro ouvir e boi dormir

zeloso maria ndukulia | 16-10-2010

Sinceramente, tu nem se dá conta de ser um inútil na sociedade de pessoas pensante, um idiota que se esforça a contrariar a verdade que é vista por todos os angolanos de Cabinda ao Cunene. Tu como burro é nunca poderás mudar desse seus pensamento psicopata e de um idiota pos os activistas da mentiras só colherão frustrações e decepções nas suas vidas até que a morte lhe bata a porta. Dizes que passaram 8 anos e o governo não fez nada...olha seu dóido só pena que não sei aonde tu vives; aliás só tinha que ser num planeta estranho porque cá na terra o mundo testemunha as transformações que se operam em Angola em todos seus aspectos tais como económico, social, politico e cultural. Tu precisas de um tratamento psiquiátrico pois a tua demência crónica te faz ver um mundo desajustado. A UNITA seu partido de um bando de crimiosos é que degraçou a vida dos angolanos e destruiu o país de lés a lés. O que nunca se tornou novidade para nós são os vossos discursos traiçõeiros de subversão da verdade com um único objectivo de denegrir Angola e seus dirigentes. Qual é a sua contribuiição nesse processo da reconstrução do país? O que vocês mais sabem fazer é dizer: tudo está mesmo mal. Este espírito de maldiencia de quando mais pior melhor vos levará a uma decepção profunda, pis já assistimos morte dos que viram a unita a perder votos e outros a chorarem as lágrimas de crocodílos.
Não se deu conta que es um dos excremento do Savimbi e ao serviço do Diabo.

Re:Re:Discurso pra burro ouvir e boi dormir

Mansoni Manuel | 16-10-2010

se O bruxo do zeloso foi conhecido medäo sinais vamos lhes correr aqui na europa é um estroso maladro e Maldito dito cujo, escrevem besteiras inciportaveis aos Olhos dos que sofre A Opresäo do jes, Olha Matumbo do Zeloso vosse deve ter muito cuidado um dia vomos saber e te localizar quem es tu!.. nsondu dia nguaku, o grande Pscopata es tu jimileiro da familia dos Assassinos do jes, vamos vos correr um dia, ouviu O que falou O teu chefe jes dise que na parte norte do congo é que vai vir confusäo näo esquece isso vamos vos arebentar esses cabesa podre e vai ser O vosso fim Matumbo da merda. caxoro?

Re:Re:Re:Discurso pra burro ouvir e boi dormir

zeloso maria ndukulia | 16-10-2010

Você para falar comigo primeiro tens que saber escrever.
Saiba que nós do MPLA lutamos contra o mundo e vencemos até os EUA sob presidencia do Regan e de Bush pai foram humilhado e mostramos ao mundo o nosso orgulho de nos defendermos. Exigimos ao Regan tirar as mãos de Angola e corremos ou derrotamos o regime do apartheid e nessa altura já estavas nascido ou ainda andou num mundo desconhecido? Não brinques com o MPLA pois fomos nós que atacamos e depusemos Mobuto e outro do Congo Democrático e o mundo sabe disso. Agora não me venha com essa pensando que nós tememos os bebes recem nascidos.

Re:Re:Re:Re:Discurso pra burro ouvir e boi dormir

Mansoni Manuel | 16-10-2010

Olha O vosso male é a arogancia dos estupidos como tu sente-ce superior dos burros como vosso Pr sem O apoio dos Russos vosses nunca podia fazer nada os grandes combatentes que se combateram em Angola näo hé vosses somos nós!.. filho da puta santola.

Re:Re:Re:Re:Discurso pra burro ouvir e boi dormir

Anónima | 16-10-2010

A arrogancia destes tipos do MPLA eu comparo a arrogancia do Rei Nabudonosor da babilonia antigo de acordo com a Biblia. E todos nós sabemos como nabucodonosor foi humilhado!A queda do MPLA será humilhante, acreditem.

Em Cabinda

General Cabindense | 16-10-2010

Quando assassinaram Agostinho Neto foi para colocar um autómato a substitui-lo: José Eduardo dos Santos ( Zé Kitumba ) Na altura casado com uma Soviética. Com a queda do comunismo e recuo dos Cubanos zé kitumba vira-se para os EUA virando o "bico ao prego". Está-se cagando no povo angolano e virou i homem mais rico do mundo, qual Bill Gates, qual quê? o zé kitumba tem: - Poços de petroleo, minas de diamantes e de ferro entre outras. Todo o comercio e industria está por conta dele. Os capangas ficam apenas com algumas migalhas. Com isto tudo controlado quer ele agora contruir uma "Nova Luanda". Cidade proibida para pretos e brancos de segunda. Enfim: o bandalho que quis acabar com o aphartid na Africa do Sul a criar um "primeirissimo mundo" só para alguns... Lembram-se do que aconteceu ao Mobutu? Vai acontecer pior ao zé kitumba e aos seus capangas. O POVO ANGOLANO não anda a dormir. Mas tu, Z.K. tu tens que dormir. E vão ser os teu kapangas que te vão enfiar um balazio. Tu tens tudo... e o povo Angolano morre à fome, de doenças, etc. Abandonaste o teu povo... se é que tens sangue angolano. Ainda estás a tempo de mudar. Estamoos em 2010. Pensa bem. Muda ou vais acabar mal...

Adivinhem aonde estou?

kapapelo | 16-10-2010

Jonas savimbi a falta que tu fazes para varer essa escumalha toda canbada de ladroes a começar pelo JDs que ainda por cima nem Angolano é.Por isso é que ele (JDs)não se emporta com o povo angolano só tá roubar o maximo que poder ele e os seus amigos da mesma laia.A hora tá a chegar vão acabar mal o povo sabe fazer justça quando chegar a hora é melhor fugir

Lisboa, Portugal

Hermenegildo de Carvalho | 16-10-2010

Fazendo uma radiagrafia a realidade histórica se constata que em relação ao xadrez político são inexistentes figuras ou quadros políticos oriundos ou descendentes da primeira guerra de libertação. Fica-se com a sensação que todos foram varridos do mapa um a um. A transição hierárquica de testemunhos foi brutalmente desvirtuada de tal forma que não se torna visível a presença de embriões representativas das gerações anteriores. Fazendo uma extrapolação facilmente se confunde inexistência com penalização estrutural de recursos remanescentes . Toda gente sabe que do passado se confunde tradicional com atraso, e falta de modernismo; honestidade se confunde com falta de visão e oposição ao bem estar e ao progresso; a simplicidade se confunde a aversão a acumulação de capital. A esse fenómeno de apropriação indevida e abusiva de capital ,do erário público e transmissão de uma nova imagem de sociedade sem limites e afugamento e imposição de certos valores subjacentes em estruturas movediças transmitindo uma luta dicotómica nesta sociedade dita contemporânea.

Pós graduando em washington

Ilidio Correio da Cunha Marques de Albulquerque | 16-10-2010

O problema dos angolanos não é, com certeza, ignorância... é sem dúvidas a inércia. Quem foi o energúmeno que ousou acreditar que o problema é fazer uma mudança de partido?

A Unita, o PRS, o BD... e tantos outros não farão melhor que o MPLA. Nem sei se o próprio MPLA fará melhor que ele mesmo. Mas de uma coisa tenho a certeza, uma oposição bem estruturada, vai com certeza criar condições para que haja pressão efectiva sobre o partido que governe. Para que gastar energia, a dizer "vota Unita!?" A Unita não vai ganhar eleição nenhuma em Angola. Acredito que nem deve ganhar mesmo.

A Unita se fosse madura já teria percebido isso e iniciar uma sábia preparação para estar bem representada no Parlamento, com pessoas com CABEÇA. Dizer que o MPLA DESgoverna, como algum maluco ousou dizer, é somente uma demonstração de que não conhece o mínimo de história... porque quando a Unita DESgovernou o país, o Carro dos Bombeiros foi sem dúvidas o MPLA.

Quando a Unita tentou tomar o poder pela via de força, recorrendo até aos racistas sul africanos, foi o MPLA quem ajudou a estancar mais de 1 Bilião de dólares de estragos no Cunene, K. Kubango e Huíla. Admitir que se cometeram erros é o Ponto Crucial da análise. Agora uma substituição levaria "A QUÊ?" O Novo partido a assumir o poder em 2012, até se situar, seria 2014, até começar a enfrentar o que é governar Angola neste impiedoso contexto internacional e nacional seria 2015, e logo a seguir novas eleições. Fariam o quê?

Se fosse então a Unita, que resolve tudo "COM DISCIPLINA", nem sei o que seria dos Angolanos. Vamos deixar de ser trágicos e coléricos, o que está em análise é a visita do PR á casa das leis na abertura da nova seccao parlamentar o seu discurso. Um discurso que é conciliador, é adulto, é responsável, mas é preciso não pensar que porque ele é o PR, deixou de ser o líder da maior força em Concurso (eleições) ele é humano e pelos vistos será novamente o cabeça de lista em 2012. A visita, porque agora e não ontem ou amanha? Tudo se segue de um porquê, e ele decidiu fazer agora, é mal? Está de acordo com a nova constituição!

Agora, é lógico, ele não é um padre ou santo... é UM POLÍTICO e muito do que ele diz ou faz, é jogo político, e não uma missa Senhores, é hora de ver com olhos de ver.

Re:Pós graduando em washington

Anónima | 16-10-2010

Desculpem-me senhores, se um jogador de futebol lesiona-se, nimguem neste mundo pode substitui-lo

Algures no Planeta

Anti-merdas | 16-10-2010

Tenho a dizer que a msg do PR JES de um lado foi sábia e adulta porém inoportuna. Acho uma atitude HIPOCRITA a vinda do PR a casa das leis(que nao servem o povo) atendendo as circusntâncias à que a política e a Nação estão mergulhados no presente momento. Talvés viesse antes ou depois... Porque só agora?

É preciso que se tenha coragem caro compatriota, caro chefe do Estado. O seu Partido é duramente criticado pela Nação "cidadãos nacionais" e, principalmente, por estas razões, este tipo de atitudes oportunistas, tudo para criar aquela falsa imagem da democarcia. Não digo que JES foi, ou é um mau dirigente, Não. Também não é o melhor; Porém tem maus conselheiros; o Partido MPLA está cheio de gente que não merece aí estar, gente que não presta que nem sabe orientar a sua família, às vezes penso que, depois de assassinarem Agostinho Neto, o MPLA foi tomado de assalto por um grupo, uma família sem escrúpulos, preocupados antes pelo crescimento dos seus bolsos e riquezas... Aconselho o MPLA a lançar outro candidato/cabeça de lista para as eleiçoes do próximo ano e como proposta, arrisco-me a indicar o Sr. Vincente Pinto de Andrade.

Pois, só assim poderão apagar e salvar a má imagem que o Governo deste Partido ostenta e é caracterizado pela Nação e pelo Mundo como sendo o mais corrupto, e que o tráfico de influências, a arrogância são a sua principal arma para oprimir, intimidar e frustrar os cidadãos que algumas vezes levantam suas vozes contra...

Não é vontade dos cidadãos colocar um outro Partido a Governar o País, por emquanto. Aliás, deseja-se que a oposição seja mais forte para que o Partido no poder trabalhe em prol da Nação porque senão... hum! Mas urge necessidade de o mais rápido possível se alterarem mudanças no aparelho governativo de Angola. Todos nós queremos ver os nossos direitos satisfeitos e respeitados, não importa a região de Angola em que nascemos ou vivemos; não importa a nossa cor partidária, etnia...

E, o MPLA deve entender que o seu militante José Eduardo dos Santos é um cidadão como qualquer outro filho de Deus que, também, precisa descansar e viver o sabor da liberdade humana: passear, conversar, ler um livro, educar os seus filhos, estar ao lado da família e, se calhar, dar uma opinião sobre um assunto de interesse nacional pela sua longa experiência como Chefe de Estado. Será uma aberração para a Nação e nos olhares internacional achar que num país com aproximadamente trinta milhões de habitantes, um único cidadão ser capaz de dirigir os destinos da Nação!


O PODER NÃO É ETERNO; o que somos capazes de fazer mal ou bem - alguém pode fazer melhor, não é pela experiência mais pela sabedoria que, de forma inata herdamos de Deus pois somos sua imagem e semelhança. O País em primeiro lugar.

Mau discurso!!!

Haf | 16-10-2010

Pergunto-me a mim, o que terá entendido um simples cidadão deste discurso, face ao País real com que lida todos os dias? Discurso abstracto, que se perde em generalidades (camuflados por uma linguagem técnico-económica inacessível, ainda por cima, escolhendo propositadamente períodos comparativos de supostos crescimentos de forma arbitrária). Também é notória a intenção de fundo em evitar a verdade. Há qualquer coisa de falso e de ambíguo nas entrelinhas desse discurso.
A profunda discrepância entre a Angola que os angolanos vivem e aquela do imaginário do JES, também não deixa de ser clara. Dito de outra forma, ele não conhece a Angola real nem lhe interessa. O discurso podia assentar na boca do funcionário executivo de uma qualquer empresa ou multinacional com interesses de negócio em Angola, mas na boca de um suposto Presidente da República... com franqueza!!!
Está visto que com esse Senhor, Angola não vai em parte nenhuma, é mais do que claro! O País vive de falsidades e aparências contra a evidência da sua paragem no tempo, sob os caprichos de um indivíduo esgotado.

Que grande novidade!

Zangado | 16-10-2010

Discurso da merda!

Diaspora

Vanessa Mayomona | 16-10-2010

Finalmente!!! o PR apareceu publicamente ao povo angolano(que é o povo que ele diz governar) depois de 18 anos!!! Quem BOM pai da nacao!!!!

ex-militante da jota

Anónimo | 16-10-2010

o povo angolano tem muita paciencia por ter te aturado por quase tres decadas

Oslo/Noroega

Da Celula do Mpla no Exterior | 16-10-2010

Este é o presidente que queremos, o Presidente de todos os angolanos!!!! Este até é o presidente que queriamos ter para toda a Africa, so tenho é a agradecer a DEUS que esta pessoa inteligente nasceu em Angola e em nenhum outro pais do mundo!!!! VIVA Sr presidente e PARABENS no dia do seu Aniversarion!!!

Disseste que iriamos transformar Angola num canteiro de obras e de verdade ai esta!!!! Cada projecto tudo para o bem do povo!!! Entao eu nao vos dizia que a guerra foi feita para travar os planos do Sr presidente de fazer de Angola o espelho da Africa?!! Ai esta Angola!! Aqui na europa ja nao se fala de outra coisa!! So do fenomeno Angolano!!!!!

PArabens Sr. Presidente!!!!! FORÇA ANGOLA!!!


Sonho com o dia em que Angola se transformará de facto no motor do deselvomvimento e nascimento da Africa!!! Para isso teremos que apostar mais na educacao!!!

A educacao obirgatoria ate aos 10 anos, tem que ser implementada em todo o pais!!! Este e o segredo do desenvolvimento dos países norte!!!

Aqui na europa, quando a crianca completa 4 anos tem que ir a escola!!! O vem buscar em casa e guardar uma crinca fora da escola e crime!!!! te metem preso!!! os visinhos mesmo e que te vao denunciar!! Tem que ser assim em Angola!!! Para as criancas das familias pobres o governo tera que encontrar meios ,para estender a merenda escolar a todas as escolas. Nos kimbos e preciso autocarros para levas as crinas dos sanzals distantes aos centros de educacao- E ai sim!! Estara garantido o futuro de Angola,. quer tenahmos petroleo ou nao!!!


Vejamos o exemplo de Israel, aquela terra nao tem nem agua!!! No entanto ele e o pais mais desenvolvido do médio oriente!!! Vejamos o exemplo do Japao, naquela terra tambem nao cresce nada, ate o mar nao tem peixe, todo o peixe no mar e produzido em lavras especiais!!!

No entanto o japao esta a frente de todo o mundo!!! qual e o segredo do sucesso destes paises? É a escola meus irmaos!! e a escola, nos paises arabes mesmo com o ptroleo, pouco ou nada se ve, porque proibem as mulheres irem a escola etc!!, todos em angola tem que estudar!!!!! o estado deve cacar as criancas e impor sancoes aos pais que nao enviam as criancas a escola!!!Uma das missoes dos orgaos municipasi da administracao deve ser o controlo das criancas,sua situacao, ajuda para se formarem!!! porque e dai que sairao os grandes generais, os grandes cientistas que precisamos para pormos de pe ANGOLA!!!


Bem o presidente Disse, nos Angolanos somos especiais!! SOMOS Sim senhora, fremos aquilo que paises com mais de 50 anos de independencia e sem querra nao fizeram para os seus paises!!! NOs o faremos!!! SEREMOS a terra prometida em Africa!!! VIVA Angola, VIVa o Sr presidente Jose Eduardo dos Santos!!!!

Re:Oslo/Noroega

Mambuene | 16-10-2010

ao da celula do Mpla eu como Angolano tambem vivem na europa lei tudo Os seus pesamentos säo verdadeiros O que tu explicaste nos seus comentário sim, Acontece Aqui na europa porque os europeus Amam os seus povos e tambem respeitam a vida do ser humano, mais ao contrario em Angola ai tem uma sistema é deixar os pobres nos seus sofrimento se ele ir para escola e tornar conhecimento da verdade e tornam esperto um dia väo levantar contra os corruptos governantes do nosso pais!... os da A Unita deram esse projecto mais O governo näo deu considerásäo nenhum se eu falar isso talves vais pensar porque sou da Unita! mas eu näo sou da Unita eu sou religioso näo me interece na vida politico mas defendo O que näo é justo e O que é injusto é por isso dei-te A conhecer O exemplo da Unita, mais näo foso parte nenhuma nos partidos politicos O meu ramo é a teologia ensinar a realidade de vinda do nosso senhor O grande todo poderoso salvador jesus cristos e Deus vivo.

potencia regional

mickey mouse | 16-10-2010

Neste discurso sobre o estado da nacao saltou me a vista a ambicao do executivo Angolano,mal saimos de uma guerra civil que nos deixou a beira do colapso total,com milhoes de deslocados que ate hoje ainda continuam a viver em ghetos em Luanda ja estamos a falar em termos musculados como"ser o factor de paz na regiao","fazer com que na guine-bissau haja paz","presidir os PALOPS" e outros projectos(que nao sao projectos na mente do executivo,ja sao realidades),sinto me tentado a dizer que isso e tipicamente Angolano,ainda "compramos o carro e ja alugamos o parque de estacionamento" como se diz em algusn paises,bem,vamos ver no que isso da,vamos ver aonde essa nossa ambicao e vontade de ser os reis do mundo nos leva,com tanto por fazer no nosso pais e ja estamos a tratar esses problemas como se fossem detalhes sem importancia que nao se comparam ao "nosso proposito natural" que e ser donos" pra comecar da regiao austral de africa hoje,amanha africa e dentro de umas geracoes o mundo...toda essa historias de parcerias dentro de alguns anos vai ser detalhes,se foi com o brasil,portugal,estados unidos ou ate a china como "ainda" nao acontece...who cares????as vezes tenho medo de ser angolano,mas prontos...e apertar o sinto e enjoy de ride como se diz na nosssa futura colonia america...

A embaixada Americana em Luanda

General Dimuka | 16-10-2010

AO
Exmo Sr. Embaixador dos Estados
Unidos da America em Luanda.
LUANDA.

Luanda, 13 de Outubro de 2010


1-Os angolanos acompanham com grande preocupacao a crescente ingerencia de organizacoes financiadas por agencias dos EUA nos assuntos internos de Angola, membro tal como o vosso pais, de pleno direito das Nacoes Unidas.

2-Nao somos versados no conhecimento da historia dos EUA mas conhecemos eventos marcantes como a proclamacao e constituicao dos EUA, a luta de lideres como Martin Luther King pela liberdade dos homens.

3-O nosso pais também tem a sua historia escrita com o sangue dos seus mártires e do seu povo que ate hoje sente os efeitos da guerra a que foi submetido.
Os Estados Unidos da América nunca estiveram alheios as origens do conflito em Angola. Livros como o do antigo membro do CIA John Stocwell "A CIA CONTRA ANGOLA" e o livro “ CONTRA-INSURREICAO EM AFRICA” de John P. Cann narram de forma clara os meandros da ingerência de agencias americanas no problema angolano. Ate hoje temos presente a marca dessa intervenção que levou inclusive a captura de mercenários de nacionalidade americana em território angolano, casos dos militares GUSTAVO MARCELO GRILO "GUS", DANIEL FRANCIS GEARHT e GARY MARTIN ACKER, julgados em Angola por crime de mercenarismo. GARY ACKER declararia ser "UM ERRO AS INTERFERENCIAS DOS PAISES NOS ASSUNTOS INTERNOS DOS OUTROS ESTADOS".

4- O tempo passou e Angola enfrentou todos os desafios resultantes da nefasta interferência estrangeira. Ataques bombistas contra comboios de passageiros, bombardeamento de edifícios públicos, ataques contra viaturas civis e militares, tudo isso, mas finalmente conquistou a PAZ verdadeira em Fevereiro de 2002 PAZ com que sonharam gerações inteiras de Angolanos.

5- Nessa roda do tempo outros acontecimentos ocorreram no Mundo entre os quais os atentados sangrentos de 9/11 em Nova Yorque, Washington e na Pensilvânia, no decurso dos quais os EUA sentiram pela primeira vez no seu território os efeitos devastadores das acções terroristas. O Povo Angolano manifestou a sua simpatia e solidariedade ao povo americano.

6- Na sequencia, os Estados Unidos se acharam no direito de perseguirem os supostos responsáveis dos atentados de 9/11 ate fora das suas fronteiras estaduais, entrando em guerra no Iraque com a deposição do presidente desse pais Saddam Hussein e se envolveram na guerra no Afeganistão depondo o regime Taliba.

7- Caro senhor Embaixador dos USA em Luanda. Para o Povo Angolano também a liberdade e a Paz são muito gratas. No entanto estamos observando uma crescente interferência desestabilizadora e socialmente nefasta de organizações financiadas com dinheiro do vosso pais, por agencias como a World Learning e outras. Pensamos que o poderio financeiro dos EUA pode servir para o desenvolvimento de outros povos de forma mais profícua e consentânea com os princípios de respeito sagrado pela soberania dos estados.
Nunca, ao longo da Historia um centavo proveniente de Angola foi utilizado na desestabilização dos USA. Porque o fazem então em relação ao nosso pais? Uma pergunta que cala fundo no coração dos angolanos que pela primeira vez respiram os bons ventos da Paz.

8- A actuação dessas organizações de subversão faz-se sob a capa de instituições de luta pelos direitos humanos e de direitos cívicos. Temos experiência e legitimidade para afirmar que se escondem interesses inconfessados por trás da sua actividade. Nenhuma instituição angolana financiada pelo estado angolano ou de iniciativa privada direcciona a sua actividade para dentro das fronteiras estaduais dos USA incentivando desordem e praticas ilegais e de desestabilizado contra as autoridades do vosso pais. Infelizmente não podemos dizer o mesmo em relação a vossa parte.

9- Esta situação pode ser potenciadora de incontroláveis sentimentos de revolta contra a postura destas instituições financiadas a partir dos Estados Unidos. Desejamos manter relações de amizade e cooperação com os USA em todos os níveis tendo em conta os acordos existentes.
Fazemos a presente chamada de atenção para que revejam essa situação. Falamos como cidadãos angolanos que se preocupam com o seu futuro e dos seus filhos.
Queremos o fim das interferências.

Aceite os meus respeitos
Dimuka
General reservista das ex-FAPLA

Devia ter feito antes um juramento para dizer a verdade

Para reflectir | 15-10-2010

Por força da sua dignidade constitucional é recomendável que se faça deste exercício chamado "Estado da Nação" um momento único, original, da nossa vida política política nacional, que o diferencie de todos os outros, porque nenhum como este se reveste de tanta solenidade e responsabilidade.

Pela primeira vez o mais alto magistrado do país vai ao parlamento falar da Nação com a obrigação ética, política e jurídica de informar o país sobre o seu Estado real.

É de facto um momento de grande introspecção, frontalidade e abrangência, que deveria dispensar a propaganda, o subterfúgio e as habituais tervergisações do discurso político de ocasião.
Desta vez era bom que não nos preocupassemos muito com a imagem, com o verniz, com o batôn e com o rimel.

Era bom que, olhos nos olhos, falassemos apenas de um país real chamado Angola e não de outro qualquer parecido com este.
Será assim a partir de agora, todos os anos, na abertura do ano parlamentar, pelo que o 15 de Outubro já é mais uma data que terá necessariamente de figurar no calendário das grandes obrigações da classe política em relação a todos nós.

A maior obrigação é, sem dúvidas, dizer a verdade, custe o que custar, sabendo nós que a verdade e a política nem sempre andam de mãos dadas, sendo já o desmentido um dos maiores recursos estratégicos de quem está na política.

O "Estado da Nação" traçado pelos políticos que estão no poder é antes de mais dirigido a todos nós, nós que os elegemos e os transformamos em nossos representantes com um mandato muito específico no espaço e no tempo, que é o de, em cinco anos, tentarem resolver parte dos nossos problemas com o dinheiro que é de todos nós, mas nem sempre parece que assim é, tendo em conta a sua actual distribuição do rendimento nacional.

Depois seremos novamente nós, os eleitores, a fazermos nas urnas o outro "Estado da Nação" com o nosso voto favoravel ou desfavoravel à sua continuação.

Para mim o discurso sobre o Estado da Nação deveria, à semelhança do que se passa com as testemunhas nos tribunais, ser precedido de um juramento sobre o compromisso com a verdade e só com ela.
Do género: "Juro-vos neste Estado da Nação dizer-vos a verdade e só a verdade!"


Wilsom Dada
morrodamaianga.blogspot.com

Re:Devia ter feito antes um juramento para dizer a verdade

Zeloso Maria Ndukulia | 16-10-2010

Este é o refúgio por falta de argumentos?! Juramento....kikikiakaiakiakiakiakiakiaáááááá´tu es mesmo um jumento.

Re:Re:Devia ter feito antes um juramento para dizer a verdade

Anónima | 16-10-2010

Tu deves ser tao feio que um jumento ao teu lado te causaria vergonha.

Os mesmos discursos, as mesmas promessas

Anónimo | 15-10-2010

Este senhor ai na foto cujo nome tenho nome de mencionar está ultrapassado; e ainda se julga um presidente moderno e que reúne consenso.Não falou sobre Cabinda. Não falou sobre os presos politicos que temos no país e da situaçao dos senhores do Manifesto do Protectorado da Lunda Norte. Não falou das destruiçoes de casas do qual muitos angolanos(SIM ELES TAMBEM SAO ANGOLANOS) sao vitimas um pouco por todo país. Não falou se ele ainda será o cabeça de lista nas eleiçoes de 2012. Não Falou sobre a intolerancia politica e sobre a asfixia da imprensa em Angola, com excepçao do PRAVDA e companhias. Não falou do agravamento do fosso entre ricos e pobres. Descreveu uma Angola vista pelos binoculos apartir da casa dele. Qual a economia cresce qual que, crescer cresce mas se nao se reflecte nas nossas vidas deixa lá de estar aia falar que a economia cresce e a fazer papel de palhaço que isto ate já me irrita. Queremos sangue novo na presidencia e JÁ!

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