Da cidade para as matas: o drama dos desalojados da Huíla
Serpenteando um leito rochoso que se estende pelas suas duas margens, a impressão que se tem do rio Lucufi é que não oferece perigo algum para as construções ali erguidas, mas ainda assim a entidade governativa deste modo não entendeu e “arreou” todas as edificações que ali estavam havia mais de 30 anos, algumas delas.
Comentario
Bela Governaçao
Maxinde | 13-10-2010
So cabe na cabeça de um demente como actual Governador da Provincia da Huila Issac dos Anjos que em abono da verdade ele nao e culpado por esta charada toda mais se calhar quem le pois la,que muito senceramente este senhor nao denfensor dos entereses do povo ao concordar em tirar os seus governados das umildes Habitaçao, para por na rua e depois ainda vem em publico dizer que esta proteger as pessoas de inventual acidentes, sera que na cabicinha dele so coube isso, nao soube aconselhar o seu chefe para edificaçao de zonas residencial economicas em vez de comprar BMW para jente que ja tem mais de 20 carros nos quintal, mais tenho a certeza que o Sr Governador e cupula seu partido que permite tamanhos desrespeitos pagarao por estas enjustiças que voces chamam de governaçao, e quem vai vos julgar sao os filhos deses pactos cidado que enflezmente sao mais crianças traumatizadas que testemunharam os actos de destruiçao das casas que os pobres pais construirom com muito sacrificios, forçados e separados dos amigos e da escola que frequetam e boa maneira de prepretuarem o vosso odio pelo povo, que bela Governaçao
Maianga
Francisco silva | 12-10-2010
Na Rua Comandante Jika estão a ser construídos novos prédios. Os que estão no interior do antigo quartel não provocam dificuldades a quem circula no local. Mas está em construção uma grande torre, no passeio do lado do Hotel Alvalade, que viola todas as regras de segurança dos automobilistas e peões.
O empreendimento habitacional chama-se Solar de Alvalade e a obra ocupa metade de uma das faixas de rodagem.
Nos últimos dias, descarregaram camiões de areia no local e agora os peões, para circularem, são obrigados a passar para a única faixa que dá escoamento ao trânsito automóvel. As pessoas e os carros lutam por uma nesga.
A publicidade do empreendimento imobiliário diz que ali existe a “arte de bem viver”. Pode ser que quando a obra estiver concluída, as casas sejam confortáveis e as pessoas que as comprarem vivam ali muito bem.Mas a ocupação abusiva e ilegal da rua obriga os peões a circularem no meio dos carros e se não têm cuidado, ali está uma armadilha que pode ser a arte de bem morrer.
A fiscalização da administração municipal e do Governo Provincial também devem agir para repor a legalidade e proteger os pobres peões que qualquer dia em Luanda não têm espaço.
Eu acho que é importante estimular a construção civil e construir casas para todos. Mas há regras que todos devem seguir. E se uma obra ocupa o passeio público, o seu promotor deve criar um passadiço para que as pessoas circulem em segurança. Esta falta de respeito que vemos no “Solar de Alvalade”, infelizmente, repete-se por outras obras na cidade.
As autoridades nada fazem. Pelos vistos acham normal que o espaço público seja anexado abusivamente pelos promotores imobiliários