Confrontos na cidade do Cairo deixam um morto e quase 600 feridos

Confrontos na cidade do Cairo deixam um morto e quase 600 feridos

Cairo - A oposição egípcia voltou às ruas hoje protestando e exigindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak, que governa o país há 30 anos, e ocorreram vários confrontos na praça Tahrir (Libertação) e nas imediações, quando cerca de 3 mil supostos simpatizantes de Mubarak atacaram dezenas de milhares de manifestantes.

 
Alguns dos partidários de Mubarak avançaram com camelos e cavalos contra a multidão, mas foram derrubados e espancados. No total, 1 pessoa foi morta e ao menos 596 ficaram feridas no centro.
 
O vice-presidente Omar Suleiman fez um apelo aos "jovens" na televisão estatal, para que obedeçam o pedido do exército e voltem pacificamente para casa.
 
O levante contra Mubarak, que começou na semana passada, já deixou mais de 300 mortos no Egipto inteiro, segundo estimativas não oficiais.
 
Já o líder da oposição, Mohamed ElBaradei, pediu que o exército intervenha "imediatamente e decisivamente para parar esse massacre", referindo-se aos eventos de hoje na praça Tahrir. Apesar da violência e das primeiras manifestações a favor de Mubarak, milhares de oposicionistas permanecem na praça Tahrir, reforçados por populares que vieram do bairro operário de Shubra, na periferia do Cairo.
 
A violência começou logo após 10 mil manifestantes da oposição terem se reunido na praça na manhã de hoje, rejeitando o discurso que Mubarak fez na televisão estatal na noite de ontem, no qual prometeu não se candidatar à reeleição em Setembro.
 
Os manifestantes voltaram a pedir que Mubarak deixe imediatamente o poder. O protesto ocorria de maneira pacífica até que partidários de Mubarak começaram a entrar na praça por uma extremidade e os manifestantes da oposição formaram uma corrente humana para impedi-los de entrar.
 
No começo da tarde, cerca de 3 mil partidários de Mubarak romperam o isolamento e atacaram os manifestantes com pedaços de pau, informou um repórter da Associated Press que estava no local.
 
A partir desse momento, começou uma luta que degenerou em batalhas de rua na praça Tahrir e nas avenidas vizinhas, nas seis entradas da praça.
 
Fonte: ANGOP
 
 
 
 

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