Burlões vendem na Tchavola falsos títulos de propriedade

Burlões vendem na Tchavola falsos títulos de propriedade

 

 

O primeiro secretário do comité municipal do MPLA no Lubango, Adriano Alberto, denunciou, sábado, a existência de falsos fiscais que continuam a enganar a população realojada na Tchavola com promessas de conceder títulos de propriedade dos lotes de terrenos.
 
Adriano Alberto falava num acto político de massas, que marcou a eleição dos corpos directivos dos três novos comités de acção do partido recém-constituídos na zona da Tchavola, onde mais de 771 pessoas ingressaram no MPLA. Adriano Alberto disse que o partido está preocupado com atitudes de indivíduos que aproveitam a situação para extorquir dinheiro à população e promover a venda ilegal de títulos de terrenos atribuídos a três mil famílias realojadas.  
 
“Não aceitem entregar valores a ninguém, porque os títulos são gratuitos. Os títulos de propriedades vão ser distribuídos a todas as famílias. Denunciem todos aqueles que estão a aproveitar a situação para roubar o dinheiro da população para que as autoridades tomem medidas”, apelou Adriano Alberto.
 
Sublinhou que as famílias realojadas na Tchavola continuam as merecer as atenções do MPLA e do Executivo porque todos os problemas sociais e de fornecimento de serviços básicos vão ser resolvidos. “O facto de estarem nesta zona, não significa que os camaradas estão abandonados. Sabemos que há falta da água, energia, escolas e hospitais, mas todas estas dificuldades vão ser resolvidos porque o Executivo sabe o que vai fazer para acabar com estes problemas”, disse.
 
O primeiro secretário do MPLA no Lubango sublinhou a importância da constituição dos três comités de acção, porque vão contribuir para o levantamento, organização dos militantes e mobilização de outros cidadãos para as fileiras do partido.
 
 
Fonte: JA
 
 

 

Comentario

hum

Melancia | 11-10-2010

A parte do nosso hino que diz "Angola avante" perdeu o significado.

o mpla é o partido das promessas e pratica zero

jorge pedro | 11-10-2010

mesmo a viverem nestas condiçoes ainda aderem e votam no mpla?os negros estao mesmo mal...se nós os mulatos fossemos a maioria constituiamos um forte partido politico com um programa de mudança de regime a curto ou medio prazo para ver se mudassemos o cenario.o mpla so enche o povo de promessas mas nao faz nada em beneficio deste povo onde ja se viu angolanos a viverem nestes bairros sem saneamento basico nenhum 35 anos apos a independencia?

Re:o mpla é o partido das promessas e pratica zero

Zangado | 11-10-2010

Ao Jorge Pedro, meu compatriota e irmão!
Você está falando mal dos negros!; E se refletires bem você apesar de ser mulato, ês NEGRO!; Vai aindando pelo mundo, Europa, Estados Unidos, Brasil, e depois diga-me se vão te chamar de mulato. O Obama, não sei se sabias é negro, mas a mãe dele foi branca. Não cuspa no prato que comeres. E por outra, é por causa dos "ditos mulatos do JES" que o País está na merda, porque vocês não têm amor à Patria que vos pariu.

Re:Re:o mpla é o partido das promessas e pratica zero

jorge pedro | 12-10-2010

nao falei mal dos negros; critiquei os negros porque sao os que mais sofrem em angola mas mesmo assim sao os que entusiasticamente mais exibem as t-shirts do mpla e apoiam-no e defendem-no. se nós os mulatos fossemos a maioria em angola o cenario seria outro. quanto a questao de ser negro, nao me considero negro, porque as minhas caracteristicas fisicas nao tem nada a ver com negro. tao pouco sou branco. sou mesmo latón, filho de latóns.

um abraço.

Samba

Pedro Francisco Tuta | 11-10-2010

Aqui no bairro Sapú tivemos um grande problema.
Pessoas que trabalham no Governo Provincial andaram a ocupar casas e lotes de terrenos. Os que mais precisam ficaram sem nada. Nós já estávamos a pensar que afinal quem abusa é que fica bem e os que cumprem ficam mal.
Mas estávamos enganados.
Os abusadores ficaram sem as casas e foram obrigados a devolver os lotes de terrenos.
Centenas de pessoas que no ano passado ficaram sem as suas residências agora têm um tecto e estão contentes.
O nosso Governo Provincial fez justiça, recebendo as casas que os abusadores construíram com os seus meios. É assim mesmo, ninguém tem nada que fazer filho em mulher alheia.
Espero que o exemplo do bairro Sapú se repita em todo o país, porque abusadores existem em todo o lado, até sabemos que alguns levantaram as suas casas nos terrenos do caminho-de-ferro na Huíla. E ainda por cima, quem ficou mal foram as autoridades que acabaram com esses abusos.

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