Batalha de Kifangondo é «página brilhante para os angolanos», diz ministro

Batalha de Kifangondo é «página brilhante para os angolanos», diz ministro
 
A batalha de Kifangondo é uma página brilhante na vida do povo angolano que devemos continuar a conhecer e honrar eternamente, considerou hoje, em Luanda, o ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira dos Santos Van-dúnem. 
 
O governante falava na cerimónia de abertura da conferência sobre a importância da Batalha de Kifangondo, que decorre na capital, em saudação ao 35º aniversário da Independência Nacional, a celebrar-se dia 11. 
 
"Para além do seu significado histórico, nesta batalha foram exaltados o espírito combativo do nosso povo e o seu indescritível espírito patriótico, bem representados por uma juventude sedenta de vitórias", ressaltou. 
 
Cândido Pereira Van-dúnem referiu que, sendo a conferência um exercício de transmissão de conhecimentos, deve servir também de momento para reflexão sobre a razão da luta do povo angolano, das vicissitudes por que passou para conquistar a independência, principalmente para as novas gerações. 
 
"Espero que a realização desta conferência, sirva igualmente, de pretexto para honrarmos os heróis angolanos que contribuíram para a conquista da liberdade, que as gerações vindouras conheçam verdadeiramente a nossa História de lutas e de vitórias, e que encontrem, nestes conhecimentos, oxigénio para guindarem a nossa pátria para o lugar que ela merece no concerto das nações", ressaltou. 
 
De acordo com o governante, na longa trajectória, os angolanos consentiram sacrifícios, perderam muitos dos seus melhores filhos para que hoje todos desfrutem da liberdade. 
 
"Hoje temos razões de sobra para nos regozijarmos, porque os angolanos, de Cabinda ao Cunene, preparam-se, com justificada alegria para comemorar os 35 anos de Independência e por isso rendemo-nos à todos os que sacrificaram ou dedicaram suas vidas à essa causa nobre", salientou. 
 
A batalha de Kifangondo, município de Cacuaco, ocorreu a 10 de Novembro de 1975, a 30 quilómetros da cidade de Luanda, onde o Presidente António Agostinho Neto viria a proclamar, perante a África e o Mundo, a independência de Angola, horas depois. 
 
A conferência, que termina ainda hoje, está dividida em quatro painéis com os temas: o "ELNA e a batalha de Kifangondo", "A influência da Batalha de Kifangondo no contexto nacional e internacional", "Reflexões sobre a Batalha de Kifangondo" e a "Batalha de Kifangondo, um estudo do caso". 
 
São participantes oficiais-generais e almirantes dos ramos das FAA (Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra), adidos de Defesa acreditados em Angola, antigos combatentes, membros da Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia Nacional, quadros da Polícia Nacional, entre outras individualidades. 
 
 
Fonte: Angop

 

Comentario

Os ainda ausentes

Domingos Bacalhau | 01-12-2010

As comemorações de Kifangondo só serão completas quando todos os filhos da Nação fizerem parte de um todo e não só de parte de alguns.
Nessa mesma proclamação da independência também foi proclamado que todos aqueles que não concordassem com o regime implantado e o rumo a tomar seria banido, para todo o sempre do País, privando assim de desfrutar das garantias e do usufruto da sua própria terra onde nasceu.

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