Angola posiciona-se militarmente ao lado de Gbabo

JA – A CEDEAO anunciou que vai tirar Gbagbo do poder à força e colocar Ouattara no Palácio Presidencial. Não há uma via pacífica?

DA – Essa foi a primeira posição da CEDEAO, influenciada pela França. Mas quando enviou uma delegação para constatar in loco o que se estava a passar no país, mudou de ideias. Apostou na mediação. Todos os que, no estrangeiro, estão a ser intoxicados pela imprensa francesa, quando chegam à Costa do Marfim já pensam de outra maneira. Na Guiné-Conacry, por exemplo, quando a Comissão Eleitoral anunciou os resultados parciais, embora Alpha Conté estivesse a liderar a contagem, a França não reconheceu a vitória de Conté, só o fez depois dos resultados finais, definitivos e promulgados. Só então as mensagens de felicitações começaram a chegar. No meu país não foi assim. A França, como é anti-Gbagbo, precipitou-se em reconhecer Ouattara. Felizmente, alguns países começam a compreender as verdadeiras manobras de Paris. A União Africana enviou outro medianeiro, o primeiro-ministro do Quénia, Raila Odinga, com o mesmo propósito. A Rússia, um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, também já mudou de ideias, não se deixou levar.

Cuidado com as publicaçoes sem fundamentos, porque nos que vivemos em zonas francofonas,sabemos a posiçao clara deste afrique intelligence para Ouatarra. Segui vàrios discursos de Ouatarra e do seu primeiro Ministro da Republica do Golfo Guillaume SORO, eles nunca mencionaram a presença de tropas angolanas em Abidjan, estes publicam noticias da presença angolana na Cote d4ivoire, so para internacionalisar o conflito invoiriense, uma vez que estam com dificuldades para arrumar tropas para atacar Laurent Gbagbo. Porque nos 15 paises que que compoe a CEDEAO, 7 jà deiram as suas posiçoes em nao enviar tropas,depois da primeira missao da CEDEAO onde fazia parte o presidente de Cbo-Verde.Os 3 presidentes, tomaram conhecimento das provas de fraudes, e dai muitos deles mudaram de posiçoes, e foi a mesma coisa com o 1° ministro do Kenya, agora ele diz que deve se dialogar, enquanto que foi ele, a falar de atacar GBAGBO militarmente e o PR da Nigéria também dà prioridade ao dialogo depois de ter visto as provas de fraudes em 7 provincias do norte sob controle dos rebeldes pro-Ouatarra. Penso que o PR angolano,foi bem claro no seu discurso diante do corpo diplomatico acreditado em Angola. Leiam e analisam o discurso dele antes de comentar. VIVA ANGOLA, NA RDC E NA C.d'IVOIRE ESTA A CONTINUAçAO DA NOSSA LUTA.