Angola 35 anos - Em busca de um novo rumo
Trinta e cinco anos depois da proclamação da independência, mas apenas há oito em paz efectiva, Angola procura realizar simultaneamente três tarefas gigantescas: acabar de sarar as feridas de 27 anos de guerras, reconstruir e modernizar o país e edificar uma autêntica democracia.
Se o processo de reconciliação, de um modo geral, parece correr bem, os elevados índices de crescimento dos últimos anos estão longe, por enquanto, de se transformar em autêntico desenvolvimento, que beneficie todos os angolanos, enquanto a democracia ainda é muito frágil e embrionária. Como avaliar, pois, estes 35 anos? O copo está meio cheio ou meio vazio?
Comentario
Lamentavelmente
Maxinde | 18-11-2010
Lamentavalmente os nossos diregente ainda sao pessoas caprichosas e confunde a boa aparencia com o bom servir e quando noto isso a nivel dos governantes inflezmente so obrigado a concurdar com aqueles que dizem que este governo e mais do santanas do que de Deus USD 2.500.000.00 para ser humilhado alias esquesime que aqui ainda paira uma cultura que o preto pode sempre perder o levar do cu com o Branco nao faz mal, mais e aterrorizante quando essas decisoes sao tomadas pelo melhor que ha em termos de entelectualidade ou intelegencias e o mais pior esses cerebros so planificam e executom politicas que o povo nao se reve e nao lhes pede nem precisa ninguem preciso de ver o Benfica ca em Angola porque um grande club como o Real Barcelona fazem esse tipo de degresao mais em jesto humanitarios nao sugom o pouco dos pobres mais eles nao sao culpados e ninguem culpado e como sempre este camaradas sempre gostaram de dar a sençao do bem fazer para depois inrequecer os discursos a qualquer preço de certeza que esta altura ja estarao a elaborar os misquinhos relatorios para dizer que 11 de Nov foi Positivo mais nunca dirao que os USD 2.500.000.00 poderiom servir pelo menos erguer paredes para os desalojados da Huila que esta altura ja esta a chover em tendas so deus sabera o sofrimento daquela jente o Issac do diabo so tem intelegencia para escorrasar o seu proprio eleitorado e falar babozeras publicamente publicamente nao pensa au meno que o estadio da Tundavala pode ate albergar actos politicos mais aprovar uma moratona com comes e bebes no parque de estancionamente sem condicoes pelo menos para necessidade menores mais isto e minimo o importante e 11 que foi cumprido na Huila mais cuidado porque num dia acordaremos e vamos notar que ainda somos se calhar pior que os caes.
minha analise pessoal dos 35 anos de independencia
joao paulo | 17-11-2010
Ao ler artigos que falam sobre a actual Angola(tal como este)da me sempre a impressao que nao se esta a dizer a verdade toda,que sempre existe alguma coisa que nao foi dita,que podia ter cido dita e nao foi,enfim,isso ja deve ser minha ou entao tem a ver com o facto de eu estar pessoalmente muito envolvido para ler esse tipo de noticias com objectividade,por exemplo,ao ler este artigo nao pude deixar e comparar Angola com o Iraque:La,logo depois de se ter caclarado o fim das hostilidades pelo entao presidente amricano(Bush) marcaram se eleicoes,foram realizadas(e em condicoes super,super dificeis mas eles sabiam que isso era fundamental para a normalidade e autoconfianca do povo),nos em Angola nesse aspecto estamos ainda na fase de "fazer prospectos",ainda estamos a analisar para que queremos eleicoes,se isso realmente e necessario,se isso enche mesmo barrigas,se isso nao nos foi imposto ou nao se trata de caprichos do ocidente,ou entao se nao passa de uma moda de pessoal mimado que nunca passou fome(tal como ja ouvi de um politico infleunte angolano),o pior e que no fundo quase toda a camada social media angolana acredita nisso(dos pobres ja nem falo porque esses realmente tem outras prioridades),da camada social alta entao nem se fala porque esses sao pura e simplesmente corruptos ate aos ossos e obviamente nao lhes interessa o incoveniente da democracia ou possiblidade de mudanca de poder,o resultado que temos e o que esta a vista:Em vez de planos temos reacoes,em vez de politica a longo prazo temos planos que sao reajustados diariamente conforme o vento sopra,conforme a necessidade individual do amigo,conforme o favor que se tem que pagar,que maos se tem que lavar,etc,etc,etc...
Neocolonialismo benfiquista na mente de uns poucos gastadores do kumbú de todos Frequentemente mencionada por revistas especializadas e organizações internacionais de renome mundial como sendo um país rico em matérias-primas mas com um dos mais baixos ín
FOLHA8 | 16-11-2010
Neocolonialismo benfiquista na mente de uns poucos gastadores do kumbú de todos
Frequentemente mencionada por revistas especializadas e organizações internacionais de renome mundial como sendo um país rico em matérias-primas mas com um dos mais baixos índices de pobreza do mundo, como sendo um dos países com maior crescimento económico mas com um progressivo agravamento e aprofundamento do fosso que separa os ricos do pobres mas também um dos que se queda nas profundezas do muito oficial Índice Mundial de Desenvolvimento Humano, ocupando, tristemente, o 162ª posição entre 177 países nesse “ranking” estabelecido pelas Nações Unidas, Angola, quer dizer, o seu povo na sua inteireza, acabou de ser testemunha de um acto cujo significado é tão enorme, quanto é baixo o nível intelectual, cívico e mesmo moral das pessoas que detêm as rédeas do poder político.
O acto a que nos referimos foi na realidade um evento anunciado de longa data, a presença do grande clube português Sport Lisboa e Benfica (SLB) em Luanda para participar no dia 10 de Novembro a um jogo de futebol contra a selecção nacional de Angola, os nossos Palancas Negras, no quadro das festividades do 35º aniversário da independência, que afinal não é de todos mas de alguns. Basta ver que com tantos a morrer de fome, os dirigentes esbanjam dinheiro no regabofe futeboleiro.
Pouca sorte, para estes ferverosos dirigentes de “mente neocolonialista” o Benfica perdeu copiosamente no dia 06.11, cinco a zero com o Futebol Clube do Porto, e ainda muito pior que isso foi o facto de todas essas juras de respeito e amizade custaram a não se sabe bem quem do “governo”, mas seguramente aos pratos dos milhões de autóctones famintos, de Angola a módica quantia de USD 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil dólares). Inacreditávell! Mais do dobro daquilo que pede o Real de Madrid!!
Até aí, nada de especial, a não ser a visita espalhafatosa do presidente do SLB, acompanhado pelo triste menino “bom preto” Pedro Mantorras, transformado em embaixador de “bons ofícios”, ambos desfeitos em piropos a Angola, juras de amizade eterna e respeito profundo, o tudo pontuado com a promessa de vermos em Luanda um Benfica, criado à imagem de Salazar, na sua máxima força, ao Palácio Presidencial. Como poderiam sem tráfico de influência, estes senhores do pobre futebol lusitano, na escala europeia, conseguir uma audiência com o chefe de Estado de Angola? Como? É fácil a filha do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a senhora dona Tchizé dos Santos é, pasme-se, não só casada com um cidadão português, como também é a presidente, não do Progresso ou Juba do Sambizanga, mas do Benfica de Luanda, logo, ao Benfica de Lisboa ela deve reverência e vai daí, o pai recebe-los em audiência, quando uma fila enorme de quadros e dirigentes angolanos, que apenas precisam de apresentar um projecto ou plano de interesse para todos os angolanos, DESCONSEGUEM!
Para definir o país em que vivemos, este inacreditável esbanjamento de fundos do Tesouro e subsídios ad hoc para pagar uma equipa de futebol que actualmente está muito longe dos lugares cimeiros do “Ranking europeu, só se pode explicar, a nosso ver, com muita “gasosa” pelo meio. Doutro modo não é possível, a não ser que tenhamos que considerar como sendo autênticos “OTÁRIOS” os nossos dirigentes desportivos, sei lá, da FAF, do Ministério, do Governo ou doutro sítio qualquer. Ora nós sabemos muito bem que de “otários” eles não têm nada”. Só podia ser “gasosa”. Mas como a “gasosa” angolana é uma autêntica instituição e foi com ela que o regime nos governou durante estes 35 anos, fazer o quê, á parte tomar todas as providências todas e mais algumas, para não haver mais batota nas próximas eleições?
Este é, portanto, um exemplo característico de uma mentalidade sem qualquer envergadura, virada para a afectação, para o espectáculo balofo, para a fachada, para a venda de “banha da cobra”.