* Acordo de Alvor foi apenas um pedaço de papel - Almeida Santos

* Acordo de Alvor foi apenas um pedaço de papel - Almeida Santos

 

O acordo de Alvor, que há 30 anos permitiu a independência de Angola e previa a paz na antiga colónia portuguesa, representa para António Almeida Santos(na foto), um dos signatários, apenas "um pedaço de papel" que "não valeu nada".

Em entrevista à Agência Lusa, o dirigente do Partido Socialista Português, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Interterritorial e integrava a delegação portuguesa que assinou com os líderes dos três movimentos de libertação de Angola o acordo de Alvor, no Algarve, refere que, assim que viu o documento, soube que "aquilo não resultaria".

O acordo "previa a eleição de uma assembleia política disputada por três partidos, que tinham por detrás três exércitos e três países cheios de ambições económicas, materiais", afirma o deputado, para justificar a sua certeza de que a solução era "inexequível".

Além das disputas internas, estava em causa o apoio aos movimentos de três potências mundiais, em plena guerra-fria - o MLPA era apoiado pela URSS, a UNITA pela África do Sul e, num plano de fundo a própria China, e a FNLA pelos Estados Unidos, "não apenas politicamente, mas com dinheiro, material e formação".

"Era um tabuleiro em que as grandes potências jogavam o xadrez ligado ao petróleo e aos diamantes", afirma Almeida Santos, que na altura propôs ao "amigo" Agostinho Neto, colega dos tempos de Coimbra, uma reunião com os líderes dos três movimentos "à margem" da cimeira de seis dias, que decorreu no Hotel Penina, em Alvor.

O encontro prolongou-se pela madrugada e Almeida Santos transmitiu a sua oposição à solução encontrada: "Com este esquema vocês vão continuar aos tiros".

"Com um órgão de cúpula em que havia uma representação dos três movimentos, ou seja dos três exércitos, que decisões é que eles iriam conseguir tomar? Como era possível conseguir uma maioria? O que ficasse em minoria desataria aos tiros", argumenta.

Propôs então uma solução alternativa que previa uma presidência rotativa. Cada um dos líderes assumia rotativamente o cargo de presidente, de primeiro-ministro e de chefe das forças armadas ou presidente do parlamento.

A solução assentava ainda na criação de uma Constituição, que seria referendada e serviria para estruturar o novo Estado. As eleições realizar-se-iam apenas quando o país estivesse estabilizado e não antes da independência como ficou estabelecido no Acordo de Alvor.

Os três aceitaram mas, à saída, Agostinho Neto disse que tinha ainda de consultar o comité central do MPLA sobre a proposta.

"No dia seguinte a resposta foi negativa", lamenta o deputado socialista, para quem esta solução, de que muito se orgulha, podia ter traçado um rumo diferente dos acontecimentos.

Resignou-se à solução, mas tem pena de ter sido apenas um "escriba" do documento.

"O acordo já vinha pré-estabelecido pelos líderes dos movimentos. Eu e Mário Soares (então ministro dos Negócios Estrangeiros) limitámo-nos a meter o acordo em bom português", destaca.

"Do acordo de Alvor sou apenas um escriba, não sou mais do que isso", reforça, lembrando que Portugal não teve outra alternativa, senão assinar por baixo o que os líderes dos movimentos decidiram uma semana antes de Alvor, em Mombaça, no Quénia.

Sobre a reunião de Mombaça, diz que "foi quase um milagre conseguir sentá-los (aos líderes dos movimentos) à mesma mesa, porque a guerra civil já estava no auge, principalmente em Luanda, onde já se estavam a matar uns aos outros".

Para Almeida Santos, Portugal teve "um atraso mínimo de dez anos e máximo de 20" no processo de descolonização em relação a outros países como a França, a Inglaterra, a Holanda ou a Bélgica e era preciso "encontrar uma solução" urgentemente.

"As nossas tropas estavam saturadas da guerra, o que, de certo modo levou à revolução do 25 de Abril" e originou uma "psicose de pressa", refere, lembrando que, além disso, as tropas portuguesas estavam "à beira de uma derrota na Guiné-Bissau e em Moçambique a situação estava a deteriorar-se cada vez mais".

"Era um castelo de cartas. Sabia-se que quando caísse a primeira carta, cairiam todas as outras. Em resultado disso a descolonização foi feita em condições péssimas", refere.

A descolonização devia ter sido feita progressivamente, porque a própria opinião pública portuguesa "não estava preparada para um salto rápido" que implicava "a perda das colónias" mas isto gerou a desconfiança nos movimentos de libertação, que exigiram a negociação simultânea de um processo de paz.

A guerra colonial prolongou-se por mais alguns meses após o 25 de Abril, o que "agravou a revolta dos militares". "Não percebiam porque continuava a matar-se a morrer-se", sublinha o deputado.

"Gerou-se então um clima de indisciplina, já ninguém mandava em ninguém, já não havia respeito por qualquer tipo de ordem", uma situação "perigosíssima para quem tinha que negociar a descolonização", agravada pelo facto de ser necessário chegar a acordo "com três e não apenas um movimento de libertação", analisa.

"Nas circunstâncias, o acordo de Alvor foi o acordo possível, em extremo de causa. É preciso ver que é um acordo entre três beligerantes, entre três exércitos em luta uns contra os outros. É mais um armistício do que um acordo de descolonização", considera.

No entanto, com este acordo, Portugal ganhou legitimidade para dizer "isto é um problema deles, fizemos o que tínhamos a fazer, agora entendam-se", destaca Almeida Santos. "De certa forma legitimámos a nossa saída".

Sem desistir da proposta apresentada em Alvor aos três dirigentes angolanos, Almeida Santos reapareceu com um documento "na mesma base", em Junho de 1975, aproveitando a ideia de que o acordo devia ser revisto porque não estava a ser cumprido.

"O governo concordou, o Presidente da República também, mas infelizmente o Melo Antunes (na altura ministro sem pasta responsável pelos processos de descolonização) discordou, não sei porquê", recorda.

O dirigente socialista considera que Melo Antunes estava "agarrado" à esperança de que ainda era possível que os três movimentos chegassem a acordo e recorda uma visita que ambos fizeram posteriormente a Luanda, em que conseguiram "uma trégua de duas ou três semanas".

Estas tréguas, diz, eram, no entanto, "precárias" dado que "as razões por que eles lutavam eram tanto internas como de fora, porque naquela altura a guerra-fria mobilizava paixões terríveis".

"Cada um defendia os seus interesses, interesses que cheiravam a petróleo e brilhavam como os diamantes, eram interesses muito fortes", reforça.

"Fomos ultrapassados pelos acontecimentos e aquele acordo de Alvor é um acordo que não valeu nada", sublinha Almeida Santos.

O deputado recorda o seu discurso durante a tomada de posse, em Luanda, do governo provisório acordado em Alvor, em que afirmou: "este acordo tanto pode vir a ser um bom acordo para salvar Angola como pode vir a ser apenas um pedaço de papel".

"Infelizmente, foi apenas um pedaço de papel", diz, 30 anos depois.

Questionado pela Lusa sobre se Portugal cometeu o mesmo erro com as negociações de paz de Bicesse, em 1991, Almeida Santos responde que não percebe por que não resultou, dado que terminara a guerra- fria, mas avança uma hipótese: "provavelmente era cedo demais, ainda não havia a saturação da guerra".

Sobre o fim do conflito armado em 2002, possível após a morte de Savimbi, o socialista responde com uma declaração que fez há anos em Angola e que, na altura, "chocou os jornalistas": "Angola está condenada a que a guerra dure até que um dos contendores vença o outro".

Sobre se o cenário seria diferente caso a UNITA tivesse assumido o poder em Luanda em vez do MPLA, Almeida Santos defende que diferente seria certamente, mas que não sabe se melhor.

"Tenho as minhas dúvidas. Se ganhasse a FNLA, ficávamos debaixo da pata do Mobutu (ditador do ex-Zaire), que não era flor que se cheirasse, se ganhasse o Savimbi, ficávamos não só debaixo da pata do Savimbi mas também da África do Sul, racista. Das três hipóteses viesse o diabo e escolhesse".

O acordo de Alvor, composto por 60 artigos, acabou por ser suspenso temporariamente três meses antes da independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975, pelo então presidente da República, Francisco da Costa Gomes, que invocou a sua violação constante.

De Alvor, os líderes dos três movimentos de libertação - Agostinho Neto, pelo MPLA, Jonas Savimbi pela UNITA e Holden Roberto pela FNLA - levaram pelo menos a garantia de serem "únicos e legítimos representantes do povo angolano" No seu discurso, após a assinatura do acordo de Alvor, que considerou de "transcendental importância", o presidente Costa Gomes deixou aos dirigentes dos três movimentos o desafio de encontrarem "soluções angolanas autênticas, baseadas na capacidade de diálogo, no espírito de cooperação e na boa vontade de servir" o país, apesar das "diferenças sociais, filosóficas e políticas".

Prevaleceram as diferenças e foi abandonado o diálogo. O resultado foi mais 27 anos de guerra, desta vez civil, num país que Costa Gomes qualificou na altura como dos "mais florescentes do continente africano".


*Fonte:Lusa - 15.01.2005

 

 

 

Comentario

VISAO

HUAMBO | 11-11-2010

Este homem, na altura foi um homem de visao ak eu noto k ele diz a verdade, o k no principio foi luta de libertaçao nacional mais tarde virou para o tribalismo, o petroleo, o diamante e outras riquesas do solo Angolano. E k por fim acabaram por-se matar uns pelos outros, macaquisse.

Algures no planeta terra

Mais velho que sabe de tudo | 11-11-2010

Que desgraça meu Deus. Como se pode prever o futuro de um País com gente tão mal informada, com gente que fala sem pensar com gente que se baseia em calúnias com gente bastante rancorosa.Que tipo de gerações teremos nós? quando é que todos estes conflitos terminarão no nosso País?ninguém é melhor que ninguém meus amigos. Se são jovens como dão a entender então as vossas mentalidades estão caducas.Mesmo vivendo nas Europas e Américas onde dizem eles serem os fundadores das democracias voçês continuam a pensar desta maneira?Por outro lado me parece que neste site de comentadores ainda há quem exteriorize o tribalismo, o separatismo o divisionismo. Quando se fala em bakongos e ovimbundos o que pretendem.Voçês têm muita amargura nos vossos corações e nunca serão boas pessoas e nem nunca poderão ser bons governantes. a)O tema em questão é sobre Agostinho Neto; houve alguém que utilizou a expressão"bem feito " é salutar esta expressão? Se voçê diz que era criança quando ouviu falar de NETO, como tem a petulância de hoje se referir desta forma?O Camarada Agostinho Neto deixou saudades em Angola;O Camarada Agostinho Neto foi um homem como hoje não se encontra.As memórias do Camarada Agostinho Neto serão sempre lembradas.Aquando da sua morte foram milhões de angolanos que o veneraram e choraram.Dizem voçês que ele deixou desgraça depois de tanto lutar para a nossa liberdade? Voçês querem insinuar que preferiam continuar a ser colonizados por Portugueses?Não foi boa a colonização que eles implantaram em Angola porque se tivesse sido boa nunca o Camarada Agostinho Neto e outros teriam ido para as matas.Temos muitos problemas em Angola como sabem mas temos a nossa liberdade; Não é uma liberdade a 100% mas temos. Enfrentamos qualquer situação principalmente quando se refere a um estrangeiro. Sabemos pô-lo no seu lugar e tudo isto graças aos movimentos de libertação que deram duro para que chegássemos aonde estamos hoje.Por favor respeitem a memória do Camarada Agostinho Neto e sua Família. Ainda que ele tivesse morrido milionário fez por merecer. Foram anos de luta junto com a sua família. Não ponham a Camarada Maria Eugénia Neto e seus filhos como bodes expiatórios para as vossas frustrações e faltas de respeito eles também merecem o nosso respeito. Quem quer ser rico, ter boa casa e bom emprego deve faser para o merecer. Estude e verá que tudo será mais fácil. Eu não vivo a custa do Sr.Presidente JES.Eu trabalho, os meus filhos estudam,tenho um salário magro mas estou feliz porque Deus conservou-me a vida a mim e aos meus filhos. Tirou-me o meu querido Pai que foi morto pela Unita num dos ataques ao K.Sul mas nós os filhos e netos sossobramos e não atiramos Culpas nem ao Camarada Agostinho Neto, nem ao Camarada JES. A dignidade e a maturidade e o respeito ao próximo está acima de tudo coisa que certos meninos bonitos que entram neste site jamais terão.Não conseguem entabular um tema com personalidade e responsabilidade ~para mim não passam de uns fracassados mentais porque nem política voçês sabem. Tenho a certeza que nem sequer frequentam as bibliotecas nos Países onde vivem e os outros que estão em Angola se lhes perguntarmos quantos escritores Angolanos tem o Pais e quais os que mais se destacam tenho a certeza que não sabem, então eu pergunto poque é que não se informam primeiro para depois comentarem este ou aquele assunto? Mendes de Carvalho é um bom político.Não tem papas na língua e muitas vezes vimo-lo em plena assembleia dizer coisas duras contra o seu prório partido por isso informem-se. Porquê tanta apetência pelo Lopo do Nascimento? É meu familiar mas eu desde já lhe digo que não seria a pessoa indicada afinal ele foi o nosso primeiro ministro na Governação do Cdª Agostinho Neto.Fala-se dos Van-dunens o que é que lhes falta. São todos ou quase todos formados, também exerceram cargos políticos, aluns ainda continuam, o que era preciso fazer mais por eles?Só se forem agora para embaixadores.Quando em 1975 tivemos aqui os Cubanos tivemo-lo por uma situação; aproximação de conflitos" a FNLA quando entrou em Angola trazia militares sendo a maior parte zairenses o que vieram cá fazer?Angola estava apostada no Socialismo em princípio e foi bom; porque os hospitais eram gratuitos,o ensino era gratuito,as nossas viagens para o exterior eram baratas e só assim se compreende que muitos de voçês sairam, havia bolsas de estudo que muito de voçês usufruiram.Temos saudades dos Cubanos tratavam-nos como gente. Eu tenho a certeza que para além do bloqueio económico que cuba está a sofrer se um de voçês que entraram neste "site" fosse agora a Cuba seriam muito melhor recebidos e bem vistos do que nas Holandas, Alemanhas, Portugal onde voçês se encontram. O vosso problema é que voçês vivem de ilusões. Em Portugal não fazem outra coisa senão andarem pelo rossio durante o dia e centros Comerciais como o Colombo e outros.E naturalmente é isso o que vocês querem para Angola. Esquecem-se que nós tivemos uma longa guerra,perdemos a nossa identidade cultural porque fomos obrigados a deixar as nossas zonas de origem para nos refugiarmos todos em Luanda capital do País.Se os cubanos cá estivessem na altura eu tenho a certeza que não teria havido deslocação massissa dos povos e hoje Angola não estaria com tantos problemas demográficos e geográficos.Devemos todos pensar que o amanhã virá para bem porque depois da tempestade vem a bonança, mas não é pegar nos elementos do governo e deixar cair pedras do Céu para lhes partir as cabeças que nós vamos resolver as nossas diferenças.Porque todos esses comentários passam por diferenças políticas.Cada um é como é; respeitemo-nos uns aos outros e amemo-nos como Cristo nos amou.Alguém falou que houve uma cabala para JES ficar como presidente pode provar isto ou ouviu da boca de algum intriguista?O maior comunista de Angola Lúcio Lara como você se referiu fez o que você jamais faria despojar-se dos seus próprios bens de família para se solidarizar com o mais sofredor. portanto não ofenda Lúcio Lara, depois de Agostinho Neto exemplo maior é Lúcio Lara.Que O Dr. Agostinho Neto descanse em paz.Longos anos de vida ao Camarada Lúcio Lara e que Deus se compadeça com a desgraça que possa vir sobre José Eduardo dos Santos e seus Membros; Não serão eles os únicos a serem julgados tomem isto em consideração.Perdão foi concedido mas as feridas continuam por sarar.Até breve para todos voçês.

Re:Para o mais velho que sabe tudo

Anónimo - Diáspora | 11-11-2010

Meu caro senhor anónimo: vou responder algumas das perguntas que o senhor faz, nesta larga tentativa de lavagem de cérebro:1-a geraçâo que temos é a geraçâo que vocês criaram...2-estes conflitos terminarâo, quando aqueles que tantas desgraças troxeram a este país e a este povo, saiam a público, e pessam desculpas...3-o Bem Feito, é mesmo salutar e está plenamente justificado neste caso!...4-nós nâo conhecemos a colonizaçâo portuguesa, sâo os mais velhos que dizem que era melhor, que viveram felizes,etc,etc..nós só conhecemos a guerra que voçês trouxeram, expressôes como fantoches, carcamanos, racístas, etc,etc...5-Nâo há liberdade nenhuma em angola...oxalá..qué liberdade? um homem sem um salário mínimo para alimentar a sua família, nâo é livre...vá a uma província, e diga que o presidente JES é gatuno, e ja verá que liberdade há! o senhor Uanhenga Xitu, que disse se o Rafael Marques queria viver...isto é liberdade? vá mazé bujiar! DE Agostinho Neto nem vale a pena falar: só sei que ele é que declarou a independencia de Angola e apartir daí, o meu país nunca foi livre!

Re:Re:Para o mais velho que sabe tudo

Melão Doce - Lobito | 11-11-2010

Meu caro senhor anónimo! pegue em toda essa verborreia que o senhor escreveu aí e leve para a cidade alta! Toda essa maldade que hoje temos, é por vossa culpa que nos roubaram o passado, presente e também o futuro! Vossês é que sâo uns monstros! mesmo depois do que fizeram continuam no poder, a condicionar a vida de todos! fora já! saiam! deixen-nos em paz! mas eu nâo me vou calar...enquanto aqueles que fizeram uma opçâo infeliz, equivocada, trouxeram a guerra ao meu país, provocaram o morte de milhares de irmâos, NÂO PEDIREM PERDÂO, NEM MOSTRAREM O MÍNIMO DE ARREPENDIMENTO PÚBLICO! QUANDO O mpla E A unita,VIEREM A PÚBLICO, EM CRIMÓNIA SOLEMNE, JUNTO A TODA A SOCIEDADE CIVIL, PEDIR PERDÂO PELOS CRÍMES QUE COMETERAM CONTRA O SEU POVO, aí sim, péssa-me o que me está a pedir! agora, se o senhor está velho, amargurado e sem forças, esse é seu problema! mas eu enquanto tiver forças vou lutar para que estes assassínos pelo memos pessam perdâo! Agostinho neto foi o que foi, bom poeta, mau político...o resto é querer tapar o sol com a peneira!

Europa - Alemanha

Angolano europeu | 11-11-2010

Agostinho neto foi um agente da KGB com o objectivo de espandir o comunismo em África, abaixo o neto, viva SAVIMBI

agostinho neto fudeu angola

gegé | 11-11-2010

aqui fica claro que quem fudeu com o acordo do alvor provocando a guerra que nos matou a todos foi o mpla e cabeçudo do mangui neto que de heri nacional nem os pelos têm. cambada de bandidos e traidores da patria e dos angolanos.

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