'Angola vai continuar a ser um factor de paz e estabilidade na região' afirma Presidente da Republica

'Angola vai continuar a ser um factor de paz e estabilidade na região' afirma Presidente da Republica

 

Luanda - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, considerou hoje, em Luanda, que a paz é um bem indispensável a todos os povos que querem trabalhar para o desenvolvimento.


Recordou, quando discursava por ocasião da visita que o seu homólogo da República Centro-Africana (RCA), Francois Bozizé, efectua ao país, que Angola, pela sua experiencia histórica, conhece os problemas que as guerras criam ou causam e os seus efeitos perversos, tanto na sociedade em geral como na vida das pessoas e das famílias.


"Angola vai continuar por isso a ser um factor de paz e estabilidade nos espaços geopolíticos e nas regiões em que está inserida, e nessa condição vai continuar a cooperar com todos os que estão empenhados na concretização do mesmo objectivo, como é o caso do país de vossa Excelência", disse.


Nessa perspectiva, asseverou José Eduardo dos Santos, a República de Angola está solidária com a RCA e apoia o processo de pacificação e estabilização interna em curso nesse país.


O estadista manifestou a sua disponibilidade em ajudar na medida das possibilidades e no espírito das iniciativas levadas a cabo pela União Africana e pela comunidade internacional.


"Defendemos pontos de vista convergentes em relaçao à resoluçao dos conflitos que ainda afectam alguns países, com os quais temos extensas fronteiras, e que acabam por ameaçar a segurança interna dos nossos estados", sublinhou.


Segundo o Presidente angolano, deve-se continuar a pugnar pela consolidação dos regimes democráticos, pela promoção do diálogo e da concertação e pela criação de condições cada vez mais favoráveis a um desenvolvimento sustentado.


Instou ainda a conjugação de esforços com as autoridades da RCA para manter na "nossa agenda o combate com vigor e seriedade aos crimes transfronteiriços, à imigração ilegal, ao narcotráfico e a outros males que ainda ameaçam o nosso continente, precisamente por causa da permeabilidade das nossas fronteiras e dos elevados índices de pobreza das nossas populaçoes".


Esse esforço deve estender-se também à luta contra as grandes endemias, como a malária e o HIV/SIDA, que atingem a população laboral do continente e provocam um elevado número de órfãos e de pessoas desamparadas, sublinhou o Presidente José Eduardo dos Santos.

 

 

François Bozizé elogia Angola pela conquista da paz em África 

 

 

Angola contribuiu para o restabelecimento da paz em África e, sobretudo na sub-região, joga um papel preponderante no quadro da Comunidade Económica dos Estados da África Central. O reconhecimento é do Presidente da República Centro Africana, François Bozizé, quando discursava depois do encontro que manteve com o Presidente José Eduardo dos Santos.


"Desde o fim da guerra, o país (Angola), resoluto, virou-se para a reconstrução e, por conseguinte, para a realização dos objectivos prioritários, com vista ao bem-estar e ao desenvolvimento da sua população, o que faz de Angola uma potência em África e na sub-região", disse.


François Bozié apontou como prova do papel preponderante de Angola a "perfeita organização do exercício militar Kwanza 2010" e afirmou que as provas são evidentes, com a estabilidade das instituições e a consolidação do desenvolvimento económico. "Esta situação encoraja, sem reservas, os parceiros e os investidores estrangeiros a estarem muito presente no vosso país", disse.


Referindo-se ao seu país, denunciou a existência de uma rebelião ugandesa, instalada no Norte do território, cometendo pilhagens, violações e massacres da população. Estes rebeldes, segundo François Bozizé, agravam ainda mais a situação do país que vive problemas internos de segurança. Disse que as forças de defesa e segurança do seu país, mesmo com os equipamentos que possuem, levam a cabo combates sem piedade, com o concurso das tropas ugandesas, contra o grupo, que qualificou de "terrorista".


Em Bangui decorre, sob a égide da União Africana, uma reunião com o propósito de encontrar vias e meios com vista a pôr fim às acções dos rebeldes. Apontou a restauração da segurança e a consolidação da paz, o reforço das relações entre os cidadãos e as instituições do país, como indispensáveis para o desenvolvimento do país.

 

Fonte: Angop/Jornal de Angola. 

 

 

 

Comentario

Anónimo

MPLA | 15-10-2010

Hoje os angolanos vão saber pela voz do mais alto magistrado da Nação em que ponto nos encontramos e qual o caminho que falta percorrer para Angola ser um país “onde é bom, viver”.

A palavra do Presidente da República é aguarda com grande expectativa mas sobretudo com esperança.

Os órgãos de informação em Angola têm cumprido o seu papel primordial, que é levar aos cidadãos os factos que marcam a vida social, política e económica do país. De uma forma geral, os angolanos sabem que temos mais escolas e mais professores a ensinar. Mas também sabem que ainda há crianças fora do sistema de ensino.

Sabem que todos os municípios têm hospitais e maternidades. As unidades de saúde chegaram às comunas e aldeias onde nunca antes tinham existido. Hoje temos médicos e enfermeiros em todo o país. Mas também sabemos que precisamos de muitos mais.

Sabemos que temos excelentes estradas onde antes existiam crateras provocadas por obuses e pontes modernas onde no passado recente apenas existia o vazio, provocado pelas explosões das sabotagens.

Temos aeroportos modernos, alguns com menos de um ano ao serviço das comunidades. Temos os comboios nos carris e os portos a trabalhar a todo o vapor. Temos barragens reabilitadas e campos irrigados a produzir, onde antes havia minas que arrancavam os braços e as pernas aos camponeses ou os matavam.

Sabemos que temos muito mais do que tínhamos há oito anos, mas seguramente menos do que aquilo de que necessitamos. E temos uma certeza: ninguém mais do que o Presidente da República deseja que cada angolano tenha tudo o que precisa para ser feliz e ter uma vida digna.

Hoje, no Parlamento, o Presidente José Eduardo dos Santos vai fazer o discurso do Estado da Nação.

Quem vive atento à realidade política e social do país, não está à espera da longa lista das obras feitas durante esta legislatura.

Até porque em vários sectores, as promessas eleitorais foram superadas e o Executivo continua a fazer obra que está visível por todo o país.


A palavra que esperamos do Presidente da República é sobre o que ele espera de nós, para todos juntos vencermos os desafios que se avizinham e os que já temos pela frente.

Quando existe uma tão estreita relação afectiva, ninguém está de pé atrás à espera de ver confirmado o que já sabe ou se falta alguma coisa.

Quando há uma relação de confiança tão profunda entre o Chefe de Estado e os angolanos, basta que as palavras sejam claras e directas.

O Presidente apenas tem que dizer o que espera de nós e que missões tem para nos dar.


Cada angolano sabe que o Estado da Nação é o melhor possível. E também sabe que pode contribuir para que seja cada vez melhor.

Quem acredita numa Angola próspera e justa, vai continuar a dar tudo o que pode para que um dia todos os angolanos tenham uma vida digna e cheia de prosperidades.

Quem confia na liderança que escolheu em eleições livres, justas e democráticas, vai dar o seu melhor para que em cada ano que falta para o fim desta legislatura, mais projectos sejam realizados e mais vitórias conquistadas.

O Estado da Nação é o que a esmagadora maioria dos angolanos desejou.

Tudo o que construíram, todos os sacrifícios que consentiram, todas as obras que realizaram ou tudo o que produziram, revela a Angola que querem hoje e no futuro.

O Presidente da República vai fazer esse balanço, até para que seja possível a cada um avaliar qual foi o seu grau de participação e até que ponto exerceu a cidadania.

Cada um respondeu aos desafios cívicos com a força que tem, com a coragem de que dispõe, com o amor que sente por esta pátria iluminada pela liberdade e que tanto precisa ainda de todos os seus filhos, sejam quais forem as suas opções políticas.

Quando hoje o Presidente da República fizer ante os deputados eleitos pelo povo o discurso do Estado da Nação vamos todos estar atentos não à lista infindável do que foi feito, mas à enumeração das tarefas e dos desafios que ainda se colocam a todos os angolanos.

É essa parte do discurso que interessa verdadeiramente a todos os angolanos patriotas.

Vivemos numa democracia e, por isso, queremos saber qual deve ser a nossa participação até ao fim da legislatura e o que devemos dar mais em termos de cidadania.

O Presidente da República vai seguramente dizer-nos que a Nação espera de cada angolano o melhor de si, a fim de que o presente seja cada vez melhor e mais justo e as perspectivas de futuro excedam os nossos sonhos mais ousados.

Ficamos à espera de ouvir do Chefe de Estado palavras de satisfação pela obra realizada e de esperança num amanhã em que todos os angolanos vão ter uma vida melhor.

Re:Anónimo

mickey mouse | 15-10-2010

oh socio,tenho estado a ouvir milhoes de vezes aporque Angola ja e uma pontencia economica regional,isso e tudo muito bonito,mas eu me pergunto:PORQUE?COMO?segundo eu sei Angola nao produz,nem importa,nem exporta NADA(tirando petroleo),entao somos potencia economica regional de QUE??sera que me podias ilucidar sobre isso?mas digo ja:sem demagogias nem propagandas baratas que tao burro assim tambem nao sou...grato de antemao...

Trienal de Luanda

Vania Rocha | 15-10-2010

Não percam hoje 15 – 10 – 2010, apresentação do Balet Folclórico de Luanda “ Companhia de Artes Kussanguluka “ na TRIENAL – 2010 em Luanda, convidem suas famílias e amigos. Venham prestigiar os talentos da terra de jovens que vivem pela preservação da nossa cultura africana. Sua presença é muito importante. Maiores informações acesse:



https://www.angolaglobal.net/eventos-em-angola/II-TRIENAL-DE-LUANDA-de-13-de-Setembro-a-12-de-Dezembro/914







Um grande Axé para todos!

Vânia Rocha

Relações Públicas - Brasil

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