"Os problemas das populações têm sido resolvidos" - José Ribeiro

Na sequência dos investimentos que o Estado tem realizado em infra-estruturas, os angolanos têm conhecido melhorias substanciais nas condições de vida, nas cidades e no mundo rural. É inquestionável que desde que alcançámos a paz em 2002 muito foi feito e tem sido feito para que os angolanos tenham uma vida digna.

Trata-se de um trabalho árduo este, o de Reconstruir o que foi destruído pela guerra e edificar as infra-estruturas necessárias tem implicado a mobilização de elevados recursos financeiros e um trabalho árduo que deve mobilizar todos os angolanos. Apesar da complexidade dos problemas económicos e sociais que ainda temos, as autoridades, dotadas de um elevado sentido de Estado, não poupam esforços para combater a pobreza, um dos grandes males que afectam o nosso país.

O Executivo tem trabalhado intensamente para que o Produto Interno Bruto se reflicta positivamente na vida das populações. A acção governativa é visível sobretudo ao nível da educação, com o aparecimento quase diário de mais e melhores escolas.

Os cuidados de saúde disseram um salto qualitativo digno de nota. As aldeias mais recônditas do país têm hoje um posto de saúde e técnicos de saúde. Falta fazer muito para garantir níveis de saúde aceitáveis, mas aquilo que foi feito representa um avanço extraordinário em relação ao passado, sobretudo no que diz respeito às instalações hospitalares e aos centros onde são prestados cuidados primários de saúde.

O trabalho na saúde e na educação é visível e melhorou a vida quotidiana de milhões de angolanos. Outros tantos milhões sabem agora que não devem perder a esperança porque as escolas, os professores, os centros de saúde, os hospitais, os médicos e enfermeiros vão chegar em breve onde fazem falta.

O programa de habitação do Executivo está a mobilizar recursos financeiros como nunca antes tinha acontecido. É um exemplo mundial que todos os governos deviam seguir. A oferta de habitação, sobretudo para os jovens, tem subido nos últimos dois anos e hoje há a certeza de que até ao fim da legislatura, vamos ter mais de um milhão de casas, sobretudo para os jovens e em regime de habitação social.
O exemplo mais recente do notável trabalho das estruturas do Estado vem do município do Kilamba Kiaxi, onde 20 mil famílias beneficiam, desde a semana passada, de energia eléctrica domiciliária, depois da inauguração de 50 postos de transformação, instalados pela Empresa de Distribuição de Energia de Luanda (EDEL), no âmbito de um programa que visa solucionar os problemas de energia eléctrica nas comunidades.

O Executivo tem consciência que só com o aumento das taxas de crescimento económico é possível atingir altos níveis de vida. Sabemos que o Produto Interno Bruto não é, por si só, sinónimo de bem-estar, mas também sabemos que sem o crescimento do PIB não é possível o desenvolvimento. Não há desenvolvimento económico e social sem crescimento económico. E a base indispensável para o crescimento económico é constituída por infra-estruturas. São as infra-estruturas que permitem aumentar a capacidade produtiva das empresas e estimular a criação de postos de trabalho. O aumento das infra-estruturas em Angola permitiu criar muitas empresas e incentivou o investimento privado, havendo hoje, nunca é demais recordar, um peso considerável do sector não petrolífero na estrutura do Produto Interno Bruto.

Os problemas das populações têm sido resolvidos. Desde 2002, ano em que terminou o conflito armado, o Estado fez um esforço gigantesco para aquecer a economia, adoptando medidas que proporcionaram a diversificação da produção, no quadro do combate à pobreza e da revitalização do tecido empresarial.

A dinamização das empresas privadas e públicas tem contribuído para alavancar a nossa economia, havendo perspectivas de criar um ambiente salutar que atraia, cada vez mais, o investimento privado, removendo os "custos de contexto", como as dificuldades burocráticas e que têm feito com que haja uma retracção do investimento.

Apesar das dificuldades no processo de reconstrução nacional, o país está em movimento acelerado, que se traduz na participação dos angolanos, em todo o território nacional, nas tarefas destinadas a combater o subdesenvolvimento.

A exemplo de outros povos, os angolanos vão desfrutar os benefícios que decorrem do desenvolvimento económico e social, um grande objectivo que queremos alcançar, com muita dedicação ao trabalho.

*Director do Jornal de Angola

*Fonte: Jornal de Angola